domingo, junho 10, 2007

Allan Poe, um romantismo macabro


Edgar Allan Poe nasceu em Boston, nos Estados Unidos, e morreu, na miséria, em Baltimore. Seus contos sobre morte, pervesões e delitos não lhe deram muita fama em vida. Foram os poetas simbolistas franceses, a partir de Baudelaire, que apreciaram e divulgaram sua obra. Entre seus contos se destacam: A queda da Casa de Usher e Os Crimes da Rua Morgue. Allan Poe captura a atenção do leitor com enredos misteriosos e aterrorizantes, em que retrata o lado perverso da alma humana. Vale a pena conferir!!!

Henrique Alves nº: 12
82 A
Folhetim, a novela nos jornais


A pubicação de romances em folhetins - capítulos diários nos jornais - foi iniciada no Brasil na década de 1830. A maior parte composta por traduções. Os brasileiros acompanhavam distantes aventuras de um Ivanhoé ( de Walter Scot) ou de um D'Artagnan (Os Três mosqueteiros, de Alexandre Dumas), imaginando os campos da Inglaterra medieval ou para a Paris do rei Luís Felipe I.

Representando a literatura brasileira nos folhetins podemos citar José de Alencar, com Ao Correr da Pena, Cinco Minutos e O Guarani. Uma das principais caracteristicas dos folhetins é o fato de cada capítulo ter o desfecho do anterior e o término com um suspense que será revelado no proximo capítulo, como nas novelas atuais. Esta não é a única característica em comum com as novelas, temos também a tipificação de personagens, motivação dramática, a predominância de protagonistas como personagens planas e em geral existem poucas personagens esféricas.

Como vimos além de divulgar o romance no Brasil, o folhetim teve papel fundamental na imprensa e na comunicação, vimos também que suas carecteristicas estão presentes até hoje. Será que podemos considerar o folhetin um dos marcos da imprensa brasileira? Quais outras características do romantismo estão presentes ainda hoje no nosso cotidiano? Deixe sua opnião.

Camilla Guarnieri nº: 04 - Turma 82A
OS CONFLITOS NA VIDA DE ALENCAR

Por Camilla Guarnieri; Henrique Francisco Gonçalves Alves; Rafael Vinicius de Almeida Magalhães; Roberto da Mota Ueti - Turma 82A

Quando falamos de José de Alencar sempre recordamos do famoso autor de O Guarani, de Iracema, de Senhora, mas poucos lembramos de quem realmente foi Alencar, alguém além de um simples escritor. Além de escritor ele foi político, folhetinista e dramaturgo. Mas não pense que sua vida foi repleta de êxitos, Alencar. Muitas vezes ele foi criticado, censurado e injustiçado.

Após três sessões da estréia de sua peça As asas de um anjo, Alencar foi censurado tendo até que parar com as apresentações, já que o público ficara indignado ao ver à cena em que Carolina (protagonista) é assediada pelo pai bêbado. Foi fortementemente criticado pela imprensa, tendo várias charges referentes ao assunto, publicadas pelo seu imoralismo, tema que será retomado pela imprensa ao publicar Lucíola. Outro de seus conflitos, talvez até o maior, é o que teve com Dom Pedro I, Alencar fez críticas ao imperador e a Gonçalves de Magalhães, por meio do pseudônimo Ig no Diário do Rio de Janeiro. Por isso quando ganhou as eleições para senador seu nome foi vetado pelo imperador.

O porquê de tantas críticas a eles tem várias versões, alguns críticos acreditam que seja por ele se sentir injustiçado, outros por ter tido seu orgulho ferido, outros apenas para tentar mostrar a realidade ao povo. Sendo qual for o motivo para tantos conflitos, podemos concluir que tinha uma personalidade forte esse José de Alencar, não?
O GUARANI
Por Rafael Magalhães no. 27 82A
O Guarani é uma obra prima de José de Alencar, pois nos dá uma idéia histórica e poética dos primeiros passos do Brasil. José de Alencar nos mostra o nascimento da cidade do Rio de Janeiro, mas também nos joga dentro do emaranhado de emoções envolvendo os indígenas, a família de colonizadores portugueses e a vida inicial na colônia lusa.
Carlos Gomes , o maior compositor clássico do Brasil e quiçá do mundo lusófono, baseando-se na obra de Alencar, em 1870 criou a ópera "O Guarani", que por sinal se tornou famosa na Europa, e foi apresentada em vários teatros europeus. Recentemente o teatro de Sofia na Bulgária mostrou uma montagem da ópera na qual Plácido Domingo fazia o papel do índio Peri. No mesmo ano a ópera foi mostrada em Nova Iorque no Metropolitan Opera House, também com Plácido no papel central.
Seria uma maravilha se uma rede de televisão brasileira juntamente com a televisão portuguesa produzisse uma série baseada no livro O Guarani usando atores brasileiros e portugueses.