domingo, junho 10, 2007

Folhetim, a novela nos jornais


A pubicação de romances em folhetins - capítulos diários nos jornais - foi iniciada no Brasil na década de 1830. A maior parte composta por traduções. Os brasileiros acompanhavam distantes aventuras de um Ivanhoé ( de Walter Scot) ou de um D'Artagnan (Os Três mosqueteiros, de Alexandre Dumas), imaginando os campos da Inglaterra medieval ou para a Paris do rei Luís Felipe I.

Representando a literatura brasileira nos folhetins podemos citar José de Alencar, com Ao Correr da Pena, Cinco Minutos e O Guarani. Uma das principais caracteristicas dos folhetins é o fato de cada capítulo ter o desfecho do anterior e o término com um suspense que será revelado no proximo capítulo, como nas novelas atuais. Esta não é a única característica em comum com as novelas, temos também a tipificação de personagens, motivação dramática, a predominância de protagonistas como personagens planas e em geral existem poucas personagens esféricas.

Como vimos além de divulgar o romance no Brasil, o folhetim teve papel fundamental na imprensa e na comunicação, vimos também que suas carecteristicas estão presentes até hoje. Será que podemos considerar o folhetin um dos marcos da imprensa brasileira? Quais outras características do romantismo estão presentes ainda hoje no nosso cotidiano? Deixe sua opnião.

Camilla Guarnieri nº: 04 - Turma 82A

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