segunda-feira, agosto 13, 2007




CAOS CONFUSO


Gregório de Matos


Ó caos confuso, labirinto horrendo,

Onde não topo luz, nem fio achando;

Lugar de glória, aonde estou penando;

Casa da morte, aonde estou vivendo!




Ó voz sem distinção, Babel tremendo;

Pesada fantasia, sono brando;

Onde o mesmo que toco, estou sonhando;

Onde o próprio que escuto, não o entendo.




Sempre és certeza, nunca desengano;


E a ambas pretensões com igualdade,


No bem te não penetro, nem no dano.





És ciúme martírio da vontade;


Verdadeiro tormento para engano;


E cega presunção para verdade.


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Gregório de Matos conhecido como Boca do Inferno, fez diversas poesias desde religiosas atés as satíricas e críticas. Acima uma delas que expressa sobre o tema do Caos. Façam a interpretação do poema refletindo o que o poeta quer dizer com Caos Confuso, o porquê deste título. Pode-se dizer que as características deste pertencem ao Barroco, explique com suas palavras como isto ocorre tanto no plano da expressão quanto no plano do conteúdo. Depois, procure fazer uma atualização temática do poema com o seu dia-a-dia: o que seria o Caos Confuso na sua vida?

23 comentários:

maef disse...

O Autor esta passando por um momento de depressão. Onde ele fala que esta morto. Que esta sonhando. Que esta em um sonho brando, sonho profundo.Ele utiliza a linguagem culta. Labirinto é uma metáfora do caos o texto tem muita antítese. O que representa que o texto foi escrito no momento onde o barroco era predominante. E também possui vários jogos de linguagem.

O titulo é referente a confusão que sua cabeça esta devido a guerra existencial em que os homens não sabem se acreditam no divino ou na ciência.

Nome:Diego Martins de Siqueira
Nº:07
Turma: 71A/81A

Unknown disse...

O poema "Caos Confuso" de Gregório de Matos retrata a situação que as pessoas passavam no período barroquino. Usa do cultismo com figuras de linguagem, como metáforas e antíteses. Usa também do jogo de idéias, o conceptismo, onde mostra seu momento confuso fazendo referência a outras obras, como "O Labirinto do Minotauro" e a torre de Babel, história contida na Bíblia. Em relação a esses dois, e não só, mas também em todo poema percebe-se a caracteristica mais marcante do barroco, a dualidade Cristianismo Paganismo.

Por Silvia H. C. Conceição e Juliana Rodrigueiro.

Mariana Mortari disse...

O autor tem, por intuito, ao usar o termo "Caos Confuso", demonstrar um caos maior do que o normal. E o labirinto, nada mais é do que uma metáfora para exemplificar a confusão que o impedia de localizar, em sua mente, uma possível saída para os problemas que o afligiam.
O "Caos Confuso" pode ser aproximado à situação do mundo atual, caracterizado por guerras implícitas e explícitas e tanto pessoais quanto mundiais. Os povos não se compreendem, as nações não se ajudam e todas as pessoas possuem, por menor que seja, algum conflito interno consigo mesmo ou com pessoas próximas.
Podemos dizer que todos possuem seu Caos Confuso, seja ele relevante ou não para o bem estar social.

Nomes: Mariana Mortari
Marcela Scota
Números: 22 e 23
Turma: 71A/81A

Anônimo disse...

Tanto o plano de expressão, quanto o conteúdo tem características do barroco, pois barroco se inspira na angústia, em Santos, Deuses pagãos, entre a matéria e o espírito, o pecado e o perdão. O tema do texto “Caos Confuso”, tem um tema trágico, pois diz sobre “...casa da morte onde estou vivendo” e “labirinto de gloria onde estou pensando”, usando antíteses, pois contrasta palavras , mostrando o contraste de sua mente confusa.
Todos nós temos um pouco de “Caos Confuso”, pois apesar de ser inspirado, apresenta muitos aspectos parecidos com os dias atuais, como por exemplo: “lugar de gloria, onde estou penando” e “casa da morte, onde estou vivendo”, estes dois versos podem estar se referindo a África, suas pedras preciosas e o alto índice de pessoas com AIDS.
“Onde o mesmo que toco, estou sonhando, onde o próprio que escuto, não o entendo” parece referir-se as pessoas que dão mais valor ao trabalho do que seus próprios sentimentos.

Nomes: Bruna M. Rodrigues N°: 04
Guilherme M Cardoso N°: 12
Turma: 71A/81A

Aline e Vinicius disse...

O titulo retrata o cotidiano de alguém que não sabe no que acreditar, que está passando por uma fase crítica na vida. Caos confuso refere-se à confusão de idéias e pensamentos que se passava naquela época marcada pelo dualismo. As pessoas não sabiam no que acreditar, estavam divididos entre o antropocentrismo e o teocentrismo, o pecado e o perdão. No título notamos a utilização da literatura barroca, com a presença da hipérbole, que consiste na exageração de uma idéia, no caso, o caos confuso.
O poema pertece ao Barroco devido a utiliação da liguagem culta repleta de antítese, onde os pensamentos se opõem pelo sentido; metáforas, onde há a substituição de palavras que apresentam semelhanças entre as idéias, com o objetivo de compará-las.
Hoje em dia, vivemos em um caos confuso pois muitas pessoas vivem na correria, não se preocupando com ninguém. Podemos notar como há o constraste nas ruas, como por exemplo a desigualdade social.

Nomes: Aline Darc Piculo dos Santos
Vinicius Mariano Franco de Souza
nº 2 e 33
Turma: 81A/71A

Unknown disse...

O titulo do poema já expressa o momento que estava se passando na época, uma confusão de idéias e conflitos entre as pessoas, esse conflito ocorria pela divisão que havia na época entre o antropocentrismo e o teocentrismo, a ciência contra a religião, era um periodo em que estavam acabando as reformas religiosas e a igreja católica estava muito enfraquecida, embora ainda exercesse um certo poder sobre diversas questões da sociedade.
O poema também retrata muito bem o estilo barroco na maneira de usar as palavras, e na forma como foi escrito, a linguagem culta usada pelo autor é caracteristica desse estilo, o autor também utiliza vários jogos de linguagem, "casando" as palavras para dar o sentido desejado por ele.
No geral podemos dizer que uma das principais caracteristicas do poema de Gregório de Matos é a forma concreta como o barroco foi retratado.

Nomes: Rafael da S. Jacobini Nº 27;
Jéssica Ravanini Nº16;

Turma 71A

Unknown disse...

"Caos Confuso" retrata , em primeito plano, as duas visões distintas que acompanham o autor ao longo do poema.
A personagem se encontra perdida e indecisa entre as duas visões, não sabendo a qual delas seguir.
Ao mesmo tempo, temos expressões que se mostram como coincidentes, cruzando pontos. A exemplo disso, podemos citar "Sempre és certeza, nunca desengano". Ele, na verdade, exprimi a mesma idéia em frases diferentes, atribuindo a elas o mesmo sentido.
No verso "No bem te não penetro, nem no dano" temos a forte presença da dualidade que focaliza a confusão pela qual o indivíduo está passando. Emite uma sensação de indecisão ao interlocutor.
A presenção de figuras de linguagem, como metáforas e antíteses, além da enorme influência do Cultismo, nos permite designá-lo como barroquino. O jogo de palavras se destaca no poema todo.
Atualmente, é explícita a relação com o poema, visto que, assim como a personagem, sabemos diferenciar o certo do errado, no entanto sempre nos encontramos confusos e indecisos. Não queremos o que fazemos e não fazemos o que queremos.

Alunos: Elvis Henrique Moraes
(nº 8)
Lays Felix do Carmo
(nº 19)
Turma: 71A/81A

Unknown disse...

O Autor quer dizer que sua vida é totalmente um caos, usando de antiteses para evidenciar tal idéia do conflito humano para com os pensamentos, matéria – espírito, teocentrismo – antropocentrismo, etc.

Ele usa figuras de linguagem como o Pleonasmo (“ Caos Confuso ”) e a Antítese (“ [...]Casa da morte, aonde estou vivendo! [...]”), para evidenciar as duvidas que pertubaram e perturbam o ser humano e o fazem viver em um eterno conflito interior.

nome:Helder Silva Lopes Moraes
nº:14
turma:81a/71A

Unknown disse...

O autor descreve como é o seu caos.Utilizando a linguagem culta, espressa seus sentimentos de depressão. O texto mostra que foi escrito na época do barroco, pois brinca comvários tipos de lingugem, usa antítese e metáforas.

Ele retrata que os homens ainda não sabem onde se encontram, pois estão entre a ciência e o divino.

Nome:Lara Mucheroni Bottura
n°20
71A

Laura disse...

Na poesia, o autor quer mostrar que sua vida é um grande CAOS exagerando no pleonasmo para evidenciar a ideia de conflito interior.
O uso de figuras de linguagem como: Pleonasmo (“ Caos Confuso ”) e a Antítese (“ [...]Casa da morte, aonde estou vivendo! [...]”) para mostrar as duvidas existentes em sua vida podem exemplificar porque é considerado um Barroco

Laura disse...

Na poesia, o autor quer mostrar que sua vida é um grande CAOS exagerando no pleonasmo para evidenciar a ideia de conflito interior.
O uso de figuras de linguagem como: Pleonasmo (“ Caos Confuso ”) e a Antítese (“ [...]Casa da morte, aonde estou vivendo! [...]”) para mostrar as duvidas existentes em sua vida podem exemplificar porque é considerado um Barroco

Nome: Laura R. G. Pedroso
N° 21
Turma 71A

Camila e Raissa disse...

O poema é escrito através de expressões matáforicas, baseados no dualismo, ou seja, jogo de palavras contrastadas.
Gregorio de Matos descreve o acos confuso comparando-o com um labirinto horrendo,ou seja, uma situação para qual ele procura uma saida.

Anônimo disse...

Com o título o autor quis dizer que o caos é o terror que está a sua vida, porque na época havia muita contradição sobre o certo e o errado. Por isso ele diz: “onde o mesmo que toco, estou sonhando; onde o próprio que escuto, não o entendo.”
Podemos dizer que as características deste texto pertencem ao barroco, pois há o jogo de troca de idéias, nas hipérboles como na frase: “és ciúmes martírio da vontade”; nas antíteses como na frase: “lugar de glória, aonde estou penando” e na frase: “pesada fantasia, sono brando.”
O caos confuso no nosso dia-a-dia, seria a violência, a corrupção, a correria do dia-a-dia que faz com que estas se afastem das pessoas que amam que esquecem do que realmente é importante.

Nome:
Nathália Bevilaqua Felix N° 25
Vivian Palomo N° 34
Turma:
71A/81A

Beatriz disse...

No poema de Gregorio de Matos, está presente muitas das características do barroco. Percebe-se o desespero vivido pelo autor pelo título do poema "Caos Confuso"; há também o uso do cultismo, tendo no poema palavras "combinadas".
O labririnto sitado, é uma matáfora à tentiva do autor de achar uma saída pra os seus problemas e uma resposta para suas dúvidas e incertezas.
Há também o uso da antítese com frases e palavras contraditórias o que causa uma maior confusão no poema.
O poema em si mostra como o autor se sentia na época, um ser dual, incerto e angustiado.

Thais Angeloni disse...

Porque o Autor quer dizer que sua vida é totalmente um caos, usando de pleonasmos para evidenciar tal idéia, ou seja, refletindo o conflito interior do autor para com os pensamentos, matéria – espírito, teocentrismo – antropocentrismo, etc.
Ele usa figuras de linguagem como o Pleonasmo (“ Caos Confuso ”) e a Antítese (“ [...]Casa da morte, aonde estou vivendo! [...]”), para mostrar idéias opostas, como as duvidas que perturbam o ser humano e o fazem viver em um eterno conflito interior.

Nome: Thais Angeloni
Nº:31
Turma:81A

Gustavo disse...

No poema "Caos confuso" de Gregório de Matos, o autor afirma que está vivenciando um tremendo caos, daí o título do texto, esse caos pode retratar como as pessoas da época se sentiam, confusos, sem direção e abalados.
O poema foi feito na época do barroco, e por isso podem ser encontrados vários
elementos deste movimento artístico, como a dualidade, o grande uso de antítese e metáfora.
O poema Caos confuso pode-se referir a posição das pessoas
em relação a religião, não sabendo se acreditam na racionalidade ou na fé, grande característica do Barroco. No nosso dia-a-dia, Caos confuso poderia se referir aos problemas do mundo, como a desigualdade social e o egoísmo.

Gustavo Henrique Murari Nº13
Guilherme Barduchi de Lima Nº11
Turma:71A/81A

Mateus Martin disse...

Aluno: Mateus Pereira Martin nº22 82A

Sociedade Capitalista e Cecília Meireles

Palavras de C. Meireles:"tal intimidade com a morte(refere aos seus pais) que docemente aprendi essas relações entre o Efêmero e o Eterno".

Após um trágico acidente, como o vôo 3054 da TAM, nos deparamos com a morte e refletimos sobre andar de nossas vidas, ações e anseios, lembrando que possíveis causas para essa tragédia seria o descaso governamental e a eterna busca capitalismo, o dinheiro.

A efemeridade da infância é fato e a morte também. Porém o modo de viver entre estes momentos e o seu posicionamento durante eles pode fazer a diferença em um mundo que pede e necessita de ajuda.

Aos alunos do 73B, congratulações pelo trabalho tão criativo que mostrou ainda mais a delicadeza da infância e a nostalgia que sentimos dela.

Leh disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Leh disse...

O poema "Caos Confuso" retrata exatamente a turbulência de emoções do homem barroco.

Gregório de Matos usa figuras de linguagem, cultismo e conceptismo.

Atualmente o mundo vive em Caos, nada mais está correto.Quem deveria nos representar e proteger rouba dinheiro público, não existem mais respeito pelas pessoas.

No interior do ser humano, também há um caos, não sabemos o que fazer, temos a mesma confusão de sentimentos do homem barroco, não sabemos se aproveitamos a vida ou fazemos tudo certinho.

Queremos fazer o "bem", sermos boas pessoas, mas às vezes não conseguimos, fazemos o errado, brigamos com as pessoas mesmo sem querer. Somos contraditórios.Somos o próprio Caos Confuso.

Letícia Duarte
nº 17 71B/81B

Danilo disse...

A visão de Gregório de Matos ao escrever o poema "Caos Confuso" reflete toda a dualidade que marca o período barroquino. Esse homem conflituoso que é descrito no decorrer do poema vive a angústia dos ideais teocêntricos da Idade Média, resgatado pela Contra-Reforma, com os ideais antropocêntricos estabelecidos pelo Renascimento.
Todo esse antagonismo podemos observar em alguns trechos, como:
"Ó caos confuso, labirinto horrendo,";
"Sempre és certeza, nunca desengano;";
"Lugar de glória, aonde estou penando;
Casa da morte, aonde estou vivendo!"
Podemos aproveitar estes versos para caracterizar o cultismo de Matos, que utiliza a linguagem rebuscada, estravagante, culta, valorizando o jogo de palavras e o uso de figuras de linguagem, como: antítese ("...morte,...vivendo!";"Sempre...,nunca..."), hipérbole ("...caos confuso,..."), entre outras.
Atualmente o "Caos Confuso" está cravado nas diversas facetas da adolescência. Neste período de vulnerabilidade, transformações e descobertas nós estamos vivendo um conflito interno, que o certo e o errado se misturam, nos deixando indecisos e confusos.
Podemos também resaltar toda a dualidade da ciência e do misticismo, juntos pregam teorias que se bifurcam e se contradizem.

Nome: Danilo Anderson Pereira.
nº: 06.
Turma: 71A/81A

Lucca disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Lucca disse...

O poemo de Gregório de Matos, mostra bem as caracteristicas do barroco, a dualidade no pensamento, o conflito ideologico existente no autor.

Ele usa figuras de linguagem, cultismo e conceptismo, marcas do estilo barroco.

No poema ele se depara com o caos e não sabe o que isso significa, por isso do título, Caos Confuso, ele vive um molmento de extrema dualidade.

Este molmento vivido por Gregório é muito semelhante ao vivido por nós hoje em dia, nesta época onde várias coisas estão um caos, época de mudança no cenario mundial.

Lucca Viersa Barros Silva
Nº:22
71/81B

Lari disse...

O poema de Gregório de Matos retrata uma certa confusão, dualidade, em sua mente.
Pensamentos negativos o impedem de ver o que seria o certo e o errado.
É grande a´presença de figuras de linguagem, especialmente metáforas, típicas desse movimento, que explorava o contraste entre a razão e a emoção.
O Autor em questão, explorava mais o lado emocional, muitas vezes falando sem pensar, o que o poderia comprometer futuramente.

Larissa Blanco, n° 16 81B