terça-feira, agosto 05, 2008

WEBQUEST SOBRE EPISÓDIO "O VELHO DO RESTELO" DE " OS LUSÍADAS" DE CAMÕES




Acesse o link http://www.malhatlantica.pt/netescola/lportuguesa/port9actweb.htm. Lá você encontra um webquest que deverá fazê-lo sobre o episódio do "O velho do Restelo". Para ajudá-lo nesse intento no endereço http://www.vestibular1.com.br/revisao/lusiadas_canto_IV_camoes.doc, você poderá encontrar na íntegra o episódio e em seguida sua análise.

31 comentários:

Anônimo disse...

A pessoa que tenta persuadir, convencer outro a desistir de uma viagem aparece desde o início da literatura, na Grécia, lá era chamado propemptikón ou “adeus a um viajante que parte”.
No canto do velho do restelo Camões reintegra isso na figura de um senhor que faz um discurso em que se opõe à viagem da esquadra de Vasco da Gama, representando a população portuguesa que tinha pensamentos mais conservadores em relação à conquista dos mares e das Índias. É a expressão rigorosa do conservadorismo. Certo é que Camões, mesmo numa epopéia que se propõe a exaltar as Grandes Navegações, dá a palavra aos que se opõem ao projeto expansionista. Portanto, O Velho do Restelo representa a oposição passado x presente, antigo x novo.

Fonte:
http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/analises_completas/o/os_lusiadas_o_velho_do_restelo

Anônimo disse...

O Velho do Restelo (canto IV, estrofes 94-104)

O episódio coloca alguns problemas quanto ao pensamento do poeta relativamente à questão tratada, destaca-se a figura imponente de um velho que, com sua "voz pesada", é ouvida até nos navios.
O discurso do Velho contém uma condenação enfática da guerra, de acordo com o ponto de vista do Humanismo.
Elementos básicos para uma composição deste gênero são 1º) o viajante (no caso, Vasco da Gama e os seus marinheiros), 2º) quem se despede (o Velho), 3º) a relação que os une (no caso, o fato de serem portugueses) e 4º) o cenário apropriado para a despedida (a praia do Restelo, com os navios a ponto de largar). Neste tipo de poema há alguns assuntos constantes (lugares-comuns): os perigos e as in-conveniências da viagem, os perigos do lugar de destino, considerações sobre os motivos da viagem, a quebra de fé implicada na viagem etc.
Portanto, a obra do Velho do Restelo não é propriamente uma voz discordante a que o poeta concede um lugar em seu poema, representando nele simplesmente os valores do povo X conquistas (navegações).

Turma 11A/81D
Leandro Crepaldi Nº 20
Matheus Gimenes N1º27


Fonte:www.vestibular1.com.br/revisao/lusiadas_canto_IV_camoes.doc -

www.portrasdasletras.com.br/pdtl2/sub.php?op=resumos/docs/restelo

Anônimo disse...

Episódio do Velho do Restelo
(Canto IV, estrofes 90 a 104)

Vasco da Gama prossegue a narrativa da Historia de Portugal. Conta agora a história da 2ª Dinastia, desde a revolução de 1385-85, até ao momento, do reinado de D. Manuel, em que a armada de Vasco da Gama parte para a Índia. Após a narrativa da revolução que incide na figura de Nuno Álvares Pereira e na Batalha de Aljubarrota, seguem-se os acontecimentos dos reinados de D. João I a D. João II. É assim que surge a narração dos preparativos da viagem á Índia, desejo que D. João II não conseguiu concretizar antes de morrer e que iria ser realizado por D. Manuel, a quem os rios Indo e Ganges apareceram em sonhos, profetizando futuras glorias no Oriente. Este canto termina com a partida da Armanda, cujos navegantes são surpreendidos pelas palavras profeticamente pessimistas de um velho que estava na praia, entre a multidão. É o episódio do Velho do Restelo.

O Velho do Restelo

Este episódio introduz uma perspectiva posta á do espírito épico, uma vez que o “Velho” aplica de vaidade aquilo que os outros chamam “Fama e Glória”, “esforço e valentia”. Ele é o porta-voz do bom senso e da prudência ou daqueles que nesse tempo defendiam a expansão para o norte de África. Outros o designam como voz da condenação da ousadia humana, do impulso do Homem para transcender tudo o que o limita.

Anônimo disse...

1. Como sabes, Os Lusíadas foram escritos por Luís de Camões.
1.1. Em que século viveu este poeta?
No século XVI (#).

1.2. Refere o fato que mais te impressionou na sua vida.
Além de escrever várias obras e até mesmo canções, Camões participou de expedições militares e um naufrágio, no qual morreu sua companheira Dinamene. Também viveu numa gruta com seu nome, onde escreveu a maior parte de Os Lusíadas. Um fato que o marcou muito foi um ferimento no olho direito que o acompanhou até o fim de sua vida.

2. Situa este episódio na estrutura interna da epopéia.
“O Velho do Restelo” faz parte da narração, que é a parte principal da epopéia.

2.1 Indica as outras partes da epopeia.
A epopéia pode ser dividida em cinco partes: proposição, invocação, dedicatória, narração e epílogo.

3. Diz em que plano narrativo se integra este episódio.
No plano da história de Portugal.
3.1. Refere os outros planos narrativos.
São eles: plano da viagem, plano mitológico, plano da História de Portugal e plano das considerações do poeta.

4. Identifica o narrador deste episódio.
Vasco da Gama.

5. Onde e quando se desenrola a ação deste episódio?
O episódio se passa no momento em que Vasco da Gama está quase saindo de Lisboa para a viagem.

6. Uma das personagens que se destaca na multidão é um velho.
6.1. Partindo de elementos textuais, caracterize-o física e psicologicamente.
A partir dos elementos textuais apresentados, podemos caracterizá-lo fisicamente como uma pessoa idosa (“velho”) de voz solene e audível (“A voz pesada um pouco alevantando / Que nós no mar ouvimos claramente”). Psicologicamente, ele pode ser descrito como alguém respeitável (“aspeito venerando”) e com grande sabedoria resultante da experiência de vida ("Cum saber só de experiências feito"; "experto peito").


6.2. Por que razão teria o poeta escolhido um velho e não um jovem para se dirigir à armada.
Porque o fato de ter grande experiência de vida inspira respeito, autoridade para expressar sua revolta sem contestação dos mais jovens.

7. Qual a posição do Velho do Restelo relativamente à empresa dos Descobrimentos?
O personagem é contrário ao envolvimento do país nos Descobrimentos, aponta inúmeras conseqüências negativas das viagens e afirma que as supostas glórias oferecidas aos navegadores que se arriscavam eram apenas títulos para ludibriar o povo.

7.1. Apresenta os argumentos em que esta personagem se fundamenta para justificar a sua posição.
Ele inicia seu discurso dizendo “Ó glória de mandar! Ó vã cobiça / Desta vaidade, a quem chamamos Fama”, e, pouco depois, “Sagaz consumidora conhecida / De fazendas, de reinos e de impérios! [...] Chamam-te Fama e Glória soberana / Nomes com quem se o povo néscio engana”. Também enumera vários pontos negativos: “Que mortes, que perigos, que tormentas / Que crueldades neles exprimentas!”
Na primeira (est. 95-97), condena o envolvimento do país na aventura dos descobrimentos, a que se refere de forma claramente negativa ("vã cobiça", "vaidade", "fraudulento gosto", "dina de infames vitupérios"). Denuncia de forma inequívoca o carácter ilusório das justificações de carácter heróico que eram apresentadas para esse empreendimento ("Fama", "honra", "Chamam-te ilustre, chamam-te subida", "Chamam-te Fama e Glória soberana"), sendo certo que tudo isso são apenas "nomes com quem se o povo néscio engana". E apresenta um rol extenso de consequências negativas dessa aventura: mortes, perigos tormentas, crueldades, desamparo das famílias, adultérios, empobrecimento material e destruição.
8. Na estrofe 98 faz-se uma alusão ao pecado original de Adão e Eva.
8.1. Em que consistiu este pecado?


8.2 Como justificas esta alusão?


9. Na mesma estrofe menciona-se a Idade de Ouro e a do Ferro.
9.1. Que representam estas épocas?
Ouro: Ocorreu durante o governo de Cronos. Viveram livres de sofrimentos, paz e harmonia predominaram durante esta era. Os humanos não envelheciam, mas morriam pacificamente. A primavera era eterna e as pessoas eram alimentadas com bolotas de um grande carvalho, com frutas silvestres e mel que gotejava das árvores. A principal característica dessa era, de acordo com Hesíodo, era a de que a terra produzia comida em abundância, de modos que a agricultura era uma atividade supérflua. Esta característica também define quase todas as versões posteriores do mito. Esta era terminou quando Prometeu deu o segredo do fogo aos homens. Zeus puniu os homens, permitindo que Pandora abrisse sua caixa que originou todo o mal no mundo mortal, essa primeira raça foi transformada em gênios bons, guardiões dos mortais, chamados de Daímones Epictonicos, intermediários entre os deuses e os homens que agiam sobre a terra. Ao fim dessa idade, Astréia, deusa da justiça, abandona a Terra para não ver o sofrimento dos mortais nas próximas idades.
Ferro: Finalmente vem o duro tempo da raça de ferro, que dura até hoje - tempos de incessantes misérias e angústias, mas quando "ainda alguns bens são misturados aos males". A essa raça aguardam dias terríveis: "o pai não mais se assemelhará ao filho, nem o filho ao pai, o hóspede não será mais caro a seu hospedeiro, nem o amigo a seu amigo, nem o irmão a seu irmão". Após a morte iam para o Hades e lá permaneciam como sombras, os considerados justos iam para os Campos Elíseos - onde ficavam 1000 anos até se apagar o que de terreno havia neles -, depois disto esqueciam toda a sua existência e segundo alguns reencarnavam e segundo outros realizavam metempsicose (reencarnar em animais) os Injustos iam para o Tártaro para toda a eternidade.

10. A que episódio bíblico se faz referência na estrofe 99?
10.1. Qual a intenção dessa referência?


11. O Velho do Restelo apresenta uma alternativa à aventura marítima. 11.1. Qual?


12. Os ismaelitas seguem a lei de Maomé.
12.1. Quem foi Maomé?


13. A terminar o seu discurso, o Velho recorda o exemplo de figuras mitológicas (Prometeu; Faetonte; Dédalo e Ícaro)
13.1. O que têm de comum os exemplos referidos?


14. Será o Velho do Restelo uma personagem individual, colectiva ou simbólica? Justifica.


15. A posição do Velho do Restelo pode ser retratada por estes provérbios:
«O seguro morreu de velho» ou « Quem tudo quer, tudo perde»
15.1. Procura outros provérbios que estejam relacionados com o modo de ver a vida dos marinheiros.


16. Cria um pequeno texto, no qual te assumas como Vasco da Gama e argumenta contra as considerações lógicas do Velho do Restelo.

Anônimo disse...

1. Como sabes, Os Lusíadas foram escritos por Luís de Camões.
1.1. Em que século viveu este poeta?
No século XVI (#).

1.2. Refere o fato que mais te impressionou na sua vida.
Além de escrever várias obras e até mesmo canções, Camões participou de expedições militares e um naufrágio, no qual morreu sua companheira Dinamene. Também viveu numa gruta com seu nome, onde escreveu a maior parte de Os Lusíadas. Um fato que o marcou muito foi um ferimento no olho direito que o acompanhou até o fim de sua vida.

2. Situa este episódio na estrutura interna da epopéia.
“O Velho do Restelo” faz parte da narração, que é a parte principal da epopéia.

2.1 Indica as outras partes da epopeia.
A epopéia pode ser dividida em cinco partes: proposição, invocação, dedicatória, narração e epílogo.

3. Diz em que plano narrativo se integra este episódio.
No plano da história de Portugal.
3.1. Refere os outros planos narrativos.
São eles: plano da viagem, plano mitológico, plano da História de Portugal e plano das considerações do poeta.

4. Identifica o narrador deste episódio.
Vasco da Gama.

5. Onde e quando se desenrola a ação deste episódio?
O episódio se passa no momento em que Vasco da Gama está quase saindo de Lisboa para a viagem.

6. Uma das personagens que se destaca na multidão é um velho.
6.1. Partindo de elementos textuais, caracterize-o física e psicologicamente.
A partir dos elementos textuais apresentados, podemos caracterizá-lo fisicamente como uma pessoa idosa (“velho”) de voz solene e audível (“A voz pesada um pouco alevantando / Que nós no mar ouvimos claramente”). Psicologicamente, ele pode ser descrito como alguém respeitável (“aspeito venerando”) e com grande sabedoria resultante da experiência de vida ("Cum saber só de experiências feito"; "experto peito").


6.2. Por que razão teria o poeta escolhido um velho e não um jovem para se dirigir à armada.
Porque o fato de ter grande experiência de vida inspira respeito, autoridade para expressar sua revolta sem contestação dos mais jovens.

7. Qual a posição do Velho do Restelo relativamente à empresa dos Descobrimentos?
O personagem é contrário ao envolvimento do país nos Descobrimentos, aponta inúmeras conseqüências negativas das viagens e afirma que as supostas glórias oferecidas aos navegadores que se arriscavam eram apenas títulos para ludibriar o povo.

7.1. Apresenta os argumentos em que esta personagem se fundamenta para justificar a sua posição.
Ele inicia seu discurso dizendo “Ó glória de mandar! Ó vã cobiça / Desta vaidade, a quem chamamos Fama”, e, pouco depois, “Sagaz consumidora conhecida / De fazendas, de reinos e de impérios! [...] Chamam-te Fama e Glória soberana / Nomes com quem se o povo néscio engana”. Também enumera vários pontos negativos: “Que mortes, que perigos, que tormentas / Que crueldades neles exprimentas!”
Na primeira (est. 95-97), condena o envolvimento do país na aventura dos descobrimentos, a que se refere de forma claramente negativa ("vã cobiça", "vaidade", "fraudulento gosto", "dina de infames vitupérios"). Denuncia de forma inequívoca o carácter ilusório das justificações de carácter heróico que eram apresentadas para esse empreendimento ("Fama", "honra", "Chamam-te ilustre, chamam-te subida", "Chamam-te Fama e Glória soberana"), sendo certo que tudo isso são apenas "nomes com quem se o povo néscio engana". E apresenta um rol extenso de consequências negativas dessa aventura: mortes, perigos tormentas, crueldades, desamparo das famílias, adultérios, empobrecimento material e destruição.
8. Na estrofe 98 faz-se uma alusão ao pecado original de Adão e Eva.
8.1. Em que consistiu este pecado?


8.2 Como justificas esta alusão?


9. Na mesma estrofe menciona-se a Idade de Ouro e a do Ferro.
9.1. Que representam estas épocas?
Ouro: Ocorreu durante o governo de Cronos. Viveram livres de sofrimentos, paz e harmonia predominaram durante esta era. Os humanos não envelheciam, mas morriam pacificamente. A primavera era eterna e as pessoas eram alimentadas com bolotas de um grande carvalho, com frutas silvestres e mel que gotejava das árvores. A principal característica dessa era, de acordo com Hesíodo, era a de que a terra produzia comida em abundância, de modos que a agricultura era uma atividade supérflua. Esta característica também define quase todas as versões posteriores do mito. Esta era terminou quando Prometeu deu o segredo do fogo aos homens. Zeus puniu os homens, permitindo que Pandora abrisse sua caixa que originou todo o mal no mundo mortal, essa primeira raça foi transformada em gênios bons, guardiões dos mortais, chamados de Daímones Epictonicos, intermediários entre os deuses e os homens que agiam sobre a terra. Ao fim dessa idade, Astréia, deusa da justiça, abandona a Terra para não ver o sofrimento dos mortais nas próximas idades.
Ferro: Finalmente vem o duro tempo da raça de ferro, que dura até hoje - tempos de incessantes misérias e angústias, mas quando "ainda alguns bens são misturados aos males". A essa raça aguardam dias terríveis: "o pai não mais se assemelhará ao filho, nem o filho ao pai, o hóspede não será mais caro a seu hospedeiro, nem o amigo a seu amigo, nem o irmão a seu irmão". Após a morte iam para o Hades e lá permaneciam como sombras, os considerados justos iam para os Campos Elíseos - onde ficavam 1000 anos até se apagar o que de terreno havia neles -, depois disto esqueciam toda a sua existência e segundo alguns reencarnavam e segundo outros realizavam metempsicose (reencarnar em animais) os Injustos iam para o Tártaro para toda a eternidade.

10. A que episódio bíblico se faz referência na estrofe 99?
10.1. Qual a intenção dessa referência?


11. O Velho do Restelo apresenta uma alternativa à aventura marítima. 11.1. Qual?


12. Os ismaelitas seguem a lei de Maomé.
12.1. Quem foi Maomé?


13. A terminar o seu discurso, o Velho recorda o exemplo de figuras mitológicas (Prometeu; Faetonte; Dédalo e Ícaro)
13.1. O que têm de comum os exemplos referidos?


14. Será o Velho do Restelo uma personagem individual, colectiva ou simbólica? Justifica.


15. A posição do Velho do Restelo pode ser retratada por estes provérbios:
«O seguro morreu de velho» ou « Quem tudo quer, tudo perde»
15.1. Procura outros provérbios que estejam relacionados com o modo de ver a vida dos marinheiros.


16. Cria um pequeno texto, no qual te assumas como Vasco da Gama e argumenta contra as considerações lógicas do Velho do Restelo.

Anônimo disse...

O Velho do Restelo
O “Velho” era classificado como a voz da condenação e ousadia humana, do impulso do homem para seguir adiante tudo o que o limita, ele usa da vaidade daquilo que os outros chamam “Fama e Glória”, “esforço e valentia”, sendo o dono do bom senso e da prudência ou daqueles que nesse tempo defendiam a expansão para o norte da África. O episódio acima nos dá uma idéia sobre o espírito épico.

Anônimo disse...

Respostas do webquest:

O poeta Luis de Camões, viveu no século XVI . O fato que mais me impressionou mais em sua vida, foi o fato de ter embarcado para Ceuta, ter perdido o olho direito numa escaramuça contra os Mouros. Em sua obra “Os Lusíadas” o velho do restelo se encontra no canto IV, as outras partes dessa epopéia são, a introdução, a narração (formada por 10 cantos) e o epílogo. O plano narrativo O Velho do Restelo se integra no plano da história dos reis de Portugal. Os outros planos narrativos da obra são: Plano de viagem, Plano da Mitologia, Plano de história de Portugal, e Plano de poeta. O episódio em questão se desenrola em Lisboa no preparativo da viagem. As características do velho é ter uma voz pesada e um saber de experiência feito, e o poeta o escolheu pois um velho simboliza experiência e autoridade. Esse personagem mantém a idéia de contrariedade do envolvimento do país na viagem, ele revela que condena ambição desmedida do ser humano, na expansão marítima. Nesse episódio ele menciona dois tempos, o de ouro que é um tempo de paz e tranqüilidade, e o tempo de ferro, que significa um tempo de guerras. O velho de Restelo apresenta uma alternativa menos má, irem para o norte da África, tal velho é um personagem individual. Um provérbio correspondente as atitudes do Velho é: “Melhor prevenir do que remediar”.

Anônimo disse...

Quando as naus de Vasco da Gama se despediam do porto de Belém, um ancião, o Velho do Restelo, elevando a voz, manifestou sua oposição à viagem às Índias. A sua fala pode ser interpretada como a sobrevivência da mentalidade feudal, agrária, oposta ao expansionismo e às navegações, que configuravam os interesses da burguesia e da monarquia. É a expressão rigorosa do conservadorismo. Certo é que Camões, mesmo numa epopéia que se propõe a exaltar as Grandes Navegações, dá a palavra aos que se opõem ao projeto expansionista. Portanto, O Velho do Restelo representa a oposição passado x presente, antigo x novo. O Velho chama de vaidoso aqueles que, por cobiça ou ânsia de glória, por sua audácia ou coragem, se lançam às aventuras ultramarinas. Simboliza a preocupação daqueles que antevêem um futuro sombrio para a Pátria.
O sentido do discurso atribuído ao Velho é bastante claro.

Anônimo disse...

Análisando a obra:
Quando as naus de Vasco da Gama se despediam do porto de Belém, um ancião, o Velho do Restelo, elevando a voz, manifestou sua oposição à viagem às Índias. A sua fala pode ser interpretada como a sobrevivência da mentalidade feudal, agrária, oposta ao expansionismo e às navegações, que configuravam os interesses da burguesia e da monarquia. É a expressão rigorosa do conservadorismo. Certo é que Camões, mesmo numa epopéia que se propõe a exaltar as Grandes Navegações, dá a palavra aos que se opõem ao projeto expansionista. Portanto, O Velho do Restelo representa a oposição passado x presente, antigo x novo. O Velho chama de vaidoso aqueles que, por cobiça ou ânsia de glória, por sua audácia ou coragem, se lançam às aventuras ultramarinas. Simboliza a preocupação daqueles que antevêem um futuro sombrio para a Pátria.

Anônimo disse...

1. Como sabes, Os Lusíadas foram escritos por Luís de Camões.
1.1. Em que século viveu este poeta?
Século XVI.
1.2. Refere o fato que mais te impressionou na sua vida.
Um fato que me impressionou muito em sua vida foi ele ter perdido um olho quando serviu como soldado em Ceuta, por volta de 1549-1551.
2. Situa este episódio na estrutura interna da epopeia.
Está contido na narração.
2.1 Indica as outras partes da epopeia.
Proposição, invocação, dedicatória, narração e epílogo
3. Diz em que plano narrativo se integra este episódio.
No primeiro plano.
3.1. Refere os outros planos narrativos.
Primeiro plano: viagem de Vasco da Gama à Índia.
Segundo plano: intervenção dos deuses do Olimpo na Viagem
Terceiro plano: História de Portugal, contada por Vasco da Gama ao rei de Melindo
4. Identifica o narrador deste episódio.
Vasco da Gama
5. Onde e quando se desenrola a ação deste episódio?
Na praia do restelo, quando o barco está prestes a partir.
6. Uma das personagens que se destaca na multidão é um velho.
6.1. Partindo de elementos textuais, caracterize-o física e psicologicamente.
Um ancião com experiência que, em estilo direto e pessimista, ataca as expedições e as descobertas portuguesas.
6.2. Por que razão teria o poeta escolhido um velho e não um jovem para se dirigir à armada.
Porque o velho é mais experiente, e também impõe um respeito e uma autoridade maior, já o jovem gosta mais de aventuras e concordaria com a armada.
7. Qual a posição do Velho do Restelo relativamente à empresa dos Descobrimentos?
Condena o envolvimento do país na aventura dos descobrimentos, a que se refere de forma claramente negativa ("vã cobiça", "vaidade"...). Denuncia o caráter ilusório das justificações de caráter heróico que eram apresentadas para esse empreendimento ("Fama", "honra", "Chamam-te ilustre, chamam-te subida","Chamam-te Fama e Glória soberana"). E apresenta muitas conseqüências negativas dessa aventura: mortes, perigos tormentas, crueldades, desamparo das famílias adultérios, empobrecimento material e destruição.
7.1. Apresenta os argumentos em que esta personagem se fundamenta para justificar a sua posição.
Ver anterior.
8. Na estrofe 98 faz-se uma alusão ao pecado original de Adão e Eva.
8.1. Em que consistiu este pecado?
Na desobediência a Deus.
8.2 Como justificas esta alusão?
Porque nessa estrofe fala da desobediência.
9. Na mesma estrofe menciona-se a Idade de Ouro e a do Ferro.
9.1. Que representam estas épocas?
Idade do Ouro representa a verdade e a justiça, já a Idade do Ferro, é o contrário, o crime irrompeu.
10. A que episódio bíblico se faz referência na estrofe 99?
À morte de Jesus.
10.1. Qual a intenção dessa referência?
Faz ligação com a morte de Jesus porque Ele morreu por causa da vaidade dos homens.
11. O Velho do Restelo apresenta uma alternativa à aventura marítima.
11.1. Qual?
Eles iam em busca da conquista de novas terras.
12. Os ismaelitas seguem a lei de Maomé.
12.1. Quem foi Maomé?
Foi um líder religioso e político árabe.
13. A terminar o seu discurso, o Velho recorda o exemplo de figuras mitológicas (Prometeu; Faetonte; Dédalo e Ícaro)
13.1. O que têm de comum os exemplos referidos?
Todos morreram por teimosia de querer fazer apenas suas vontades.
14. Será o Velho do Restelo uma personagem individual, coletiva ou simbólica? Justifica.
Coletiva ou simbólica, porque é uma opinião que pode ser considerada humanista.
15. A posição do Velho do Restelo pode ser retratada por estes provérbios:
«O seguro morreu de velho» ou « Quem tudo quer, tudo perde»
15.1. Procura outros provérbios que estejam relacionados com o modo de ver a vida dos marinheiros.
Vencer sem luta é triunfar sem glória
Viver é como desenhar sem borracha

Maria Luíza Santinho Lima Monteiro
Nº.: 20
Turma: 81B.

Anônimo disse...

Arthur n°03, Eron n°08 81D

É evidente desde o começo do episódio a oposição feita pelo velho restelo em relação a expansão maritma pretendida pelos portugueses.

Para expor as idéias o texto apresenta a estrura denominada propemptikón, que em grego significa "adeus a um viajante que parte".

Esse episódio de "os Lusíadas" mostra todos os pontos negativos da excursão pretendida pela esquadra de Vasco da Gama da marinha Portuguesa, não expostos nos outros episódios, onde o velho discursa em nome do povo português,dizendo até que tal excursão poderia ser considerada um abandono a pátria, já que esta estava sobre ameaça de ataque.

A obra de "Os Lusíadas" de Camões mostra apoio a expansão maritima, mas no episódio de "O Velho do Restelo" camões coloca um ponto de interrogação nas vantagens da expansão, e demostra idéias dos opositores conservadores(povo português).

O povo queria a resposta de uma pergunta:A expanção Maritima e conquista das Índias vale a pena?
E a resposta ainda levava em conta aspectos religiosos.

Concluindo.Nesse episódio, Camões mostra que tem, mesmo que pequena, uma dúvida em sua posição de apoio a expansão marítima, totalmente expostos em "os Lusíadas".

Anônimo disse...

O objetivo principal do velho, é convencer as pessoas de que a viagem de Vasco da Gama é um verdadeiro absurdo, pois ele, junto à tripulação, estão deixando a família e amigos para trás sem saber o que pode acontecer na viagem. O velho ainda diz que isso é pura ganância e vontade de enriquecer.
A posição do velho é conservadora.

Anônimo disse...

Quando as naus de Vasco da Gama se despediam do porto de Belém, um ancião, o Velho do Restelo, elevando a voz, manifestou sua oposição à viagem às Índias. A sua fala pode ser interpretada como a sobrevivência da mentalidade feudal, agrária, oposta ao expansionismo e às navegações, que configuravam os interesses da burguesia e da monarquia. É a expressão rigorosa do conservadorismo. Certo é que Camões, mesmo numa epopéia que se propõe a exaltar as Grandes Navegações, dá a palavra aos que se opõem ao projeto expansionista. Portanto, O Velho do Restelo representa a oposição passado x presente, antigo x novo. O Velho chama de vaidoso aqueles que, por cobiça ou ânsia de glória, por sua audácia ou coragem, se lançam às aventuras ultramarinas. Simboliza a preocupação daqueles que antevêem um futuro sombrio para a Pátria.

Anônimo disse...

O episódio do Velho do Restelo que apresenta um velho de aspecto venerando, que critica os descobrimentos marítimos, apontando os seus inconvenientes e criticando, o abandono das famílias e mesmo o próprio rei D. Manuel I, "abria" as portas para os inimigos, no Norte de África, para ir buscar outros tão longe, despovoando-se o reino e enfranquecendo-o consequentemente.
Deixando-o exposto aos ataques inimigos

Anônimo disse...

O episódio do Velho do Restelo representa um notável contraponto à glorificação das navegações portuguesas intentada por Camões no transcorrer de todo o poema. O professor Alfredo Bosi o considera, portanto, o anticlímax da narrativa. Em seu livro Dialética da Colonização (Companhia das Letras, 1992) afirma que:
A fala do Velho destrói ponto por ponto e mina por dentro o fim orgânico dos Lusíadas, que é cantar a façanha do Capitão, o nome de Aviz, a nobreza guerreira e a máquina mercantil lusitana envolvida no projeto. (…)
A viagem e todo o desígnio que ela enfeixa aparecem como um desastre para a sociedade portuguesa: o campo despovoado, a pobreza envergonhada ou mendiga, os homens válidos dispersos ou mortos, e, por toda parte, adultérios e orfandades. “Ao cheiro desta canela / o reino se despovoa”, já dissera Sá de Miranda.
A mudança radical de perspectiva (que dos olhos do Capitão passa para os do Velho do Restelo) dá a medida da força espiritual de um Camões ideológico e contra-ideológico, contraditório e vivo. (…)
No largar da aventura marítima e colonizadora o seu maior escritor orgânico se faria uma consciência perplexa: “Mísera sorte! Estranha condição!”
O poeta admite, portanto, no momento de ápice de sua narrativa, o instante tão sonhado em que a esquadra de Vasco da Gama inicia sua viagem, uma voz contrária à aventura que pretende glorificar( a voz do velho do restelo).

Como o texto era muito extenso no site abaixo de onde foi retirado o resumo acima, se encontra a explicação de cada estrofe do episódio do Velho do Restelo em detalhes para melhor estudo de Os Lusíadas.

http://fredbar.sites.uol.com.br/camovel.html

Unknown disse...

Victor Augusto Goulart Marques
Nº.:32
Turma:81 C

Como o velho do restelo pensavam muitos naqueles tempos, assim como muitos pensam hoje em relação a assuntos semelhantes.O discurso do velho contém uma condenação enfática de guerra, de acordo com o ponto de vista do humanisno, que era antibelicista.A fala do velho é também a expressão de idéias camonianas, divididas entre o humanismo pacifista e o belíssimo dos ideais da Cavalaria e das Cruzadas.

Anônimo disse...

O sentido do discurso atribuído ao Velho é bastante claro, o episódio coloca alguns problemas quanto ao pensamento do poeta relativamente à questão tratada.
Aparece a figura imponente de um velho que, faz um discurso, condenando aquela aventura insana, impelida, segundo ele, pela cobiça-o desejo de riquezas, poder, fama.
O velho do Restelo apresenta a oposiçao passado x presente, novo x antigo.
Ele dizia que era melhor ter uma vida segura do que uma vida heróica.

Fonte:http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/analises_completas/o/os_lusiadas_o_velho_do_restelo

carita disse...

Carita n°05 – 81C/51A
Na obra de Camões, “Os Lusíadas”, quando as naus de Vasco da Gama se despediam do porto de Belém, um ancião, o “Velho do Restelo”, elevando a voz, manifestou sua oposição à viagem às Índias. A sua fala pode ser interpretada como a sobrevivência da mentalidade feudal, agrária, oposta ao expansionismo e às navegações, que configuravam os interesses da burguesia e da monarquia. É a expressão rigorosa do conservadorismo, que representa a oposição passado x presente, antigo x novo. O Velho chama de vaidoso aqueles que, por cobiça ou ânsia de glória, por sua audácia ou coragem, se lançam às aventuras ultramarinas. Simboliza a preocupação daqueles que antevêem um futuro sombrio para a Pátria.
Afinal, os navios portugueses estão prestes a largar esposas, filhos, mães, pais e amigos dos marinheiros para enfrentar perigos inimagináveis e talvez para não mais voltar. Assim diz o velho que, para ir enfrentar desnecessariamente perigos desconhecidos, os portugueses abandonavam os perigos urgentes de seu país, ainda ameaçado pelos mouros e no qual já se instalava a desorganização social que decorreu das grandes navegações, isso apenas por cobiça.

carita disse...

Carita n°05 – 81C/51A
Na obra de Camões, “Os Lusíadas”, quando as naus de Vasco da Gama se despediam do porto de Belém, um ancião, o “Velho do Restelo”, elevando a voz, manifestou sua oposição à viagem às Índias. A sua fala pode ser interpretada como a sobrevivência da mentalidade feudal, agrária, oposta ao expansionismo e às navegações, que configuravam os interesses da burguesia e da monarquia. É a expressão rigorosa do conservadorismo, que representa a oposição passado x presente, antigo x novo. O Velho chama de vaidoso aqueles que, por cobiça ou ânsia de glória, por sua audácia ou coragem, se lançam às aventuras ultramarinas. Simboliza a preocupação daqueles que antevêem um futuro sombrio para a Pátria.
Afinal, os navios portugueses estão prestes a largar esposas, filhos, mães, pais e amigos dos marinheiros para enfrentar perigos inimagináveis e talvez para não mais voltar. Assim diz o velho que, para ir enfrentar desnecessariamente perigos desconhecidos, os portugueses abandonavam os perigos urgentes de seu país, ainda ameaçado pelos mouros e no qual já se instalava a desorganização social que decorreu das grandes navegações, isso apenas por cobiça.

Unknown disse...

Em o velho do restelo, é relatado a partida das embarcações de Vasco da Gama e seus tripulantes na ilha do restelo. Nela se encontravam as familias dos tripulantes, mas a figura mais marcante era um velho, que começa a fazer várias reflexões e criticas: Qual o motivo de largar tudo o que tem para se arriscar em uma mar? Fama, glória, entre outras coisas não é bom para os homens (amaldiçoando que era o responsavel pela saida). Este episodio faz algumas referencias com a Biblia, primeiro pelo fato de Adão e Eva terem sidos expulsos do paraíso, por causa do pecado original, outra referência é na estrofe 95, que remetem ao livro bíblico de Eclesiastes, em que o rei Salomão afirma e argumenta que “é tudo vaidade” (Eclesiastes 1:2) e que “Melhor é ouvir a repreensão do sábio, do que ouvir alguém a canção do tolo.” (Eclesiastes 7:5).
O objeto a quem se dirige o Velho vai mudando no decorrer do discurso. Primeiro é um sentimento descrito como “glória de mandar” etc; depois é a “geração daquele insano”, isto é, o gênero humano; então é alguém que procura a guerra na Índia (provavelmente Vasco da Gama e os navegantes) e, finalmente, o título de “senhor da Índia, Pérsia, Arábia e de Etiópia” que identifica o próprio rei de Portugal (já que tem referencia aos ismaelitas, que faziam guerras para "se mostrar", mesmo tendo terras e dinheiro.

Por fim faz varias referencias de quando o homem tenta se aventurar, arriscar e não se deu bem e amaldiçoa aquela investida para novos descobrimentos, quando se diz que não se dever fazer canção ou poesia por causa desta saida.
Referências a analise feita neste link: (http://fredbar.sites.uol.com.br/camovel.html).

Tiago Gomes Cabana N°:31
51A/81C

Anônimo disse...

diego nº 6
51A/81C


Análise da obra

Quando as naus de Vasco da Gama se despediam do porto de Belém, um ancião, o Velho do Restelo, elevando a voz, manifestou sua oposição à viagem às Índias. A sua fala pode ser interpretada como a sobrevivência da mentalidade feudal, agrária, oposta ao expansionismo e às navegações, que configuravam os interesses da burguesia e da monarquia. É a expressão rigorosa do conservadorismo. Certo é que Camões, mesmo numa epopéia que se propõe a exaltar as Grandes Navegações, dá a palavra aos que se opõem ao projeto expansionista. Portanto, O Velho do Restelo representa a oposição passado x presente, antigo x novo. O Velho chama de vaidoso aqueles que, por cobiça ou ânsia de glória, por sua audácia ou coragem, se lançam às aventuras ultramarinas. Simboliza a preocupação daqueles que antevêem um futuro sombrio para a Pátria.
O discurso do Velho contém uma condenação enfática da guerra, de acordo com o ponto de vista do Humanismo, que era antibelicista. Mas o Velho, como Camões, abre exceção (sob a forma de concessão) para a guerra na África (lem-bremos que o poeta, no início e no fim do poema, reco-menda enfaticamente a D. Sebastião que embarque nessa aventura). Sabemos que havia, na época, uma corrente de opinião em Portugal que condenava a política ultramarina do país, direcionada desde D. João 3º em favor da Índia, com o abandono das conquistas africanas.
O discurso do Velho do Restelo corresponde a um gênero antigo da literatura, cultivado desde os primórdios da poe-sia grega. Trata-se do gênero conhecido pelos gregos como propemptikón, ou seja, "adeus a um viajante que parte". Elementos básicos para uma composição deste gênero são 1º) o viajante (no caso, Vasco da Gama e os seus marinhei-ros), 2º) quem se despede (o Velho), 3º) a relação que os une (no caso, o fato de serem portugueses) e 4º) o cenário apropriado para a despedida (a praia do Restelo, com os navios a ponto de largar). Neste tipo de poema há alguns assuntos constantes (lugares-comuns): os perigos e as in-conveniências da viagem, os perigos do lugar de destino, considerações sobre os motivos da viagem, a quebra de fé implicada na viagem etc. Uma das modalidades desse gêne-ro inclui o que em grego se chamava skhetliasmós, isto é, uma reclamação ou lamentação, cuja finalidade é, conde-nando a viagem, persuadir o viajante a desistir de fazê-la.

Unknown disse...

Nome: Guilherme de Oliveira Nº. 11 81-C
WEBQUEST VELHO DO RESTELO


1.século XVI
1.1.Ele ter perdido o olho direito
Em1549 Embarca para Ceuta; perde o olho direito numa escaramuça contra os Mouros.
2.1. A Ilha dos Amores,
3./3.1 proposição (apresentação do assunto), invocação (o poeta invoca as ninfas do Tejo e pede-lhes inspiração para escrever o Poema), dedicatória (o poeta dedica a obra a D. Sebastião) e narração (parte em que é feita a narrativa da viagem, já em meio da acção - in medias res - e a narrativa histórica).

4.existem dois narradores no poema: O eu-épico, Camões fala através dele, e o outro, Vasco da Gama, que é quem dá conta de toda a História de Portugal.

5. se passa na praia do Restelo
6
6.1 . “Mas um velho d'aspeito venerando,
Que ficava nas praias, entre a gente,
Postos em nós os olhos, meneando
Três vezes a cabeça, descontente,
A voz pesada um pouco alevantando,
Que nós no mar ouvimos claramente,
C'um saber só de experiências feito, “


6.2. porque ele representa um espírito ainda presente da época passada

7. negativa

7.1. . —"Ó glória de mandar! Ó vã cobiça
Desta vaidade, a quem chamamos Fama!
Ó fraudulento gosto, que se atiça
C'uma aura popular, que honra se chama!
Que castigo tamanho e que justiça
Fazes no peito vão que muito te ama!
Que mortes, que perigos, que tormentas,
Que crueldades neles experimentas!”



8
8.1. desobediência
8.2. o espírito de sempre querer mais

9.
9.1 representam a evolução do homem

10. a angustia de Cristo quando estava perto para ser entregue
10.1. conscientizar os marinheiros

11.
11.1.eles irem para o norte da África
12
12.1. Maomé foi o fundador do Islamismo
13
13.1. são deuses, eles irian ajuda-los na jonada
14. é um personagem simbólico, pois representa o espírito conservador e medieval ainda presente na época

15. Mais vale ser rabo de pescada que cabeça de sardinha
Nem tanto ao mar nem tanto à terra

16.
Precisamos expandir o Império, gerar riquezas conquistar mais terras, pois assim poderemos expandir, afinal nosso território é pequeno perto da Espanha e outros paises, precisamos nos igualar , tomar frente. Além disso pode haver pessoas que precisem ser apresentadas à palavra de Deus, iremos chamar novos cristãos.

Anônimo disse...

CANTO IV - O velho do Restelo

O canto IV começa por referir o interregno que se seguiu à morte de D. Fernando, entre 1383-85, e, em seguida, foca o reinado de D. João I, apresentando-nos os preparativos para a guerra com Castela, a figura de D. Nuno Alvares Pereira, o seu insurgimento contra aqueles que se colocaram ao lado de Castela, entre os quais se contam os seus próprios irmãos, e a Batalha de Aljubarrota, que opôs D. João I de Portugal a D. João I de Castela. Em seguida, é narrada a conquista de Ceuta e o martírio de D. Fernando, o Infante Santo.

São a seguir apresentados os reinados a seguir a D. João I, entre os quais os de D. Afonso V e de D. João II. No reinado de D. Manuel I, é apresentado o seu sonho profético (estâncias 67-75). D. Manuel I confia a Vasco da Gama o descobrimento do caminho marítimo para a Índia e é-nos depois apresentada a partida das naus, com os preparativos para a viagem, as despedidas na praia de Belém e, finalmente, o episódio do velho do Restelo, no qual um velho de aspecto venerando critica os descobrimentos, apontando os seus inconvenientes e criticando mesmo o próprio rei D. Manuel I, que deixava criar às portas o inimigo, no Norte de África, para ir buscar outro tão longe, despovoando-se o reino e enfranquecendo-o consequentemente.

Kemili do Carmo nº17 turma:81C

Unknown disse...

Velho do Restelo
É no canto IV da sua obra Os Lusíadas que Luís de Camões narra o episódio do Velho do Restelo. O Velho do Restelo, uma personagem que simboliza os pessimistas, os conservadores e os reacionários que não acreditavam no sucesso da epopéia dos descobrimentos portugueses, surge na largada da primeira expedição para a Índia com avisos sobre a odisséia que estaria prestes a acontecer. Por meio de figuras de linguagem, como metáforas, Camões descreve o velho e revela-se com um outro lado, mais conservador e amedrontado.
Velho do Restelo
É no canto IV da sua obra Os Lusíadas que Luís de Camões narra o episódio do Velho do Restelo. O Velho do Restelo, uma personagem que simboliza os pessimistas, os conservadores e os reacionários que não acreditavam no sucesso da epopéia dos descobrimentos portugueses, surge na largada da primeira expedição para a Índia com avisos sobre a odisséia que estaria prestes a acontecer. Por meio de figuras de linguagem, como metáforas, Camões descreve o velho e revela-se com um outro lado, mais conservador e amedrontado.
Luiza n22, Mayara n24, Thais n28

Unknown disse...

Pâmela nº27 - 81C

O Velho do Restelo representa o conhecimento experiente do mundo e da alma, de forma dramática e profundamente humana. Incarna uma corrente de ideias que, no fundo, está consciente dos aspectos negativos do feito épico que Camões conta. De notar que, em Os Lusíadas, ele representa a lucidez e não tem o sentido retrógrado e agoireiro com que corre, como expressão popular.

Se calhar, era tempo das nossas elites actualizarem os seus lugares-comuns, as suas metáforas, pois, por vezes, algumas, tal como o "Velho do Restelo" baseiam-se em interpretações que não resistem a uma análise dos textos que lhe deram origem.

Fonte:
http://www.portrasdasletras.com.br/pdtl2/sub.php?op=resumos/docs/restelo

Anônimo disse...

Texto sobre O Velho do Restelo
Análise

Quando as naus de Vasco da Gama se despediam do porto de Belém, um ancião, o Velho do Restelo, elevando a voz, manifestou sua oposição à viagem às Índias. A sua fala pode ser interpretada como a sobrevivência da mentalidade feudal, agrária, oposta ao expansionismo e às navegações, que configuravam os interesses da burguesia e da monarquia. É a expressão rigorosa do conservadorismo. Certo é que Camões, mesmo numa epopéia que se propõe a exaltar as Grandes Navegações, dá a palavra aos que se opõem ao projeto expansionista. Portanto, O Velho do Restelo representa a oposição passado x presente, antigo x novo. O Velho chama de vaidoso aqueles que, por cobiça ou ânsia de glória, por sua audácia ou coragem, se lançam às aventuras ultramarinas. Simboliza a preocupação daqueles que antevêem um futuro sombrio para a Pátria.

Leonardo B. F. , Nº19, 51A-81C

Marcos Scarpim disse...

Webquest do Site

1.1 – Luís Vaz de Camões viveu no século XVI.
1.2 – O que me impressionou muito foi quando Camões foi vítima de um naufrágio, e nadou até uma praia para salvar sua obra: Os Lusíadas do mar. Camões estava mais preocupado com o livro que com sua vida.

2 – Site tido como referência não está funcionando.
3 – Site tido como referência não está funcionando.
4 – O narrador deste episódio é o próprio Velho do Restelo.
5 – O episódio ocorre no porto onde Vasco da Gama saiu com sua esquadra um pouco antes de sua saída.
6.1 – O velho tinha “aspecto venerando”. Ele era um pouco conservador e tinha medo de que aqueles homens partissem e nunca mais voltassem, deixando mulher e filhos, sem marido e sem pai. Além disso, o velho destacava-se pela voz grave e rouca.
6.2 – Um velho possuiria mais sabedoria para falar aqueles homens e cativa-los. Um jovem não teria o mesmo “poder de atração” que um velho e sua sabedoria possuem.
7 – O velho não era muito ligado a essa “empresa”, pois não tinha coragem pra arriscar tudo pelo conhecimento.
7.1 – “_Ó glória de mandar! Ó vã cobiça
Desta vaidade a quem chamamos fama!
Ó fraudulento gosto, que se atiça
C’uma aura popular, que honra se chama!
Que castigo tamanho e que justiça
Fazes no peito vão que muito te ama!
Que mortes, que perigos, que tormentas,
Que crueldades neles experimentas!”
8.1 – Eva comeu do único fruto proibido por Deus e deu a Adão para que também experimentasse.
8.2 – O velho faz uma analogia dizendo que isso hoje ocorre graças ao pecado de Adão e Eva.
9.1 – A idade do ouro era uma época que reinava a verdade e a justiça. Não havia reis nem governantes que pudessem causar problemas às pessoas.
10 – A passagem de Jesus, ao enviar a palavra do pai, foi sofrida. Depois de feita a santa ceia, Jesus rezou antes de ser preso, para que o pai desse força a ele resistir a todas as tentações, assim chorou sangue pois seus sentimentos eram profundos pelo pai, e também a vontade de cumprir suas ordens sem fraquejar.
10.1 – Nos mostrar, que devemos seguir o exemplo de Jesus, e resistir as tentações carnais, devemos sempre fazer a vontade do pai, mesmo que isso nos faça sofrer com a perseguição de outros. Como no caso de Jesus, ele foi preso e morto, mas não fraquejou.
11 – O Velho do Restelo apresenta uma alternativa à aventura marítima.
11.1 – Sabemos que havia, na época, uma corrente de opinião em Portugal que condenava a política ultramarina do país, direcionada desde D. João 3º em favor da Índia, com o abandono das conquistas africanas.
12.1 – Líder religioso árabe (570-8/6/632). Fundador do islamismo. Nasceu em Meca, na atual Arábia Saudita, com o nome de Abulqasim Mohamed ibn Abdala ibn Abd al-Mutalib ibn Hashim. Órfão muito cedo, foi criado por um tio. Aos 12 anos, conheceu um monge cristão que lhe ensinou a fé em um único Deus. Adotou a crença por se sentir incomodado com a idolatria e os excessos cometidos pela sociedade de Meca.
13.1 – A imprudência, ambos fizeram coisas que levaram ao seu prejuizo, e quase a outros também.
14 – Coletivo. Ele representa todos aqueles que se opunham à louca aventura da Índia e preferiam a guerra santa no Norte de África.
15.1 – “Onde sejas de peixes mantimento!"; “Quereis que com as velas leves o vento?".
16 – O velho do restelo é muito cuidadoso, sem que haja esforço e coragem não chegaríamos a lugar nenhum! A coragem é um dom muito especial que o velho do restelo não possui. Vasco da Gama, com essa coragem, desbravou mares e se tornou conhecido, ao contrário do nosso velho. Tornou-se conhecido em diversos lugares e ganhou títulos heróicos muito importantes. Se Vasco da Gama não tivesse coragem, nada disso teria acontecido.

Nome: Marcos Vinícios Scarpim n°23
Augusto Vargas Povoa n°3

Júlio disse...

O Velho do Restelo não é propriamente uma voz discordante a que o poeta concede um lugar em seu poema, representando nele simplesmente os rumores do povo ou o ponto de vista de um partido adversário da empresa que o poeta se punha a celebrar. A fala do Velho é também a expressão de idéias camonianas, divididas entre o Humanismo pacifista e o belicismo dos ideais da Cavalaria e das Cruzadas, cujo espírito muito influenciou a visão camoniana da missão de seu país.

Unknown disse...

Larissa Lanza nº18, Leticia S. Marinhos nº 20 - 81c

Quando as naus de Vasco da Gama se despediam do porto de Belém, um ancião, o Velho do Restelo, elevando a voz, manifestou sua oposição à viagem às Índias. A sua fala pode ser interpretada como a sobrevivência da mentalidade feudal, oposta ao expansionismo e às navegações, que configuravam os interesses da burguesia e da monarquia. É a expressão do conservadorismo. Certo é que Camões, mesmo numa epopéia que se propõe a exaltar as Grandes Navegações, dá a palavra aos que se opõem ao projeto expansionista. Portanto, O Velho do Restelo representa a oposição passado x presente, antigo x novo. O Velho chama de vaidoso aqueles que, por cobiça ou ânsia de glória, por sua audácia ou coragem, se lançam às aventuras ultramarinas. Simboliza a preocupação daqueles que preveêm um futuro sombrio para a Pátria.

Anônimo disse...

Velho do Restelo
É no canto IV da sua obra Os Lusíadas que Luís de Camões narra o episódio do Velho do Restelo. O Velho do Restelo, uma personagem que simboliza os pessimistas, os conservadores e os reacionários que não acreditavam no sucesso da epopéia dos descobrimentos portugueses, surge na largada da primeira expedição para a Índia com avisos sobre a odisséia que estaria prestes a acontecer. Por meio de figuras de linguagem, como metáforas, Camões descreve o velho e revela-se com um outro lado, mais conservador e amedrontado.


Luíza Helena, 22
Mayara Garcia, 24
Thais, 28
51A/81C

Unknown disse...

Alex Frois Prado 51a :

Quando as naus de Vasco da Gama se despediam do porto de Belém, um ancião, o Velho do Restelo, elevando a voz, manifestou sua oposição à viagem às Índias. A sua fala pode ser interpretada como a sobrevivência da mentalidade feudal, agrária, oposta ao expansionismo e às navegações, que configuravam os interesses da burguesia e da monarquia. É a expressão rigorosa do conservadorismo. Certo é que Camões, mesmo numa epopéia que se propõe a exaltar as Grandes Navegações, dá a palavra aos que se opõem ao projeto expansionista. Portanto, O Velho do Restelo representa a oposição passado x presente, antigo x novo. O Velho chama de vaidoso aqueles que, por cobiça ou ânsia de glória, por sua audácia ou coragem, se lançam às aventuras ultramarinas. Simboliza a preocupação daqueles que antevêem um futuro sombrio para a Pátria.