quinta-feira, agosto 14, 2008

ANNA KARENINA DE TOLSTOI


Depois de termos assistido ao filme adaptado da obra de Tolstoi "Anna Karenina", faça um post analisando o filme e:


- identifique as principais características realistas presentes no filme;


- encontre os pontos de intertextualidade entre esta obra e as obras realistas de Eça de Queirós e Machado de Assis.


Em seguida faça um texto dissertativo coloque no post.


34 comentários:

Guilherme Angelo disse...

Guilherme Augusto Montanari Angelo nº07 72B


Sobre o filme Anna Karenina:

O filme apresenta características do realismo, por exemplo pelas criticas ao matrimônio de aparências, quando é mantido o casamento apenas para que se mantenha o estatus do casal na sociedade. Então o realismo critica esse tipo de casamento mostrando o adultério, o amor proibido entre duas pessoas onde uma delas é casada, mas mesmo assim eles permanecem juntos. O filme também critica a visão da sociedade em geral de forma direta e fiel. como característica do realismo as criticas são objetivas e não a importância de apenas um personagem principal como havia antes no romantismo, mas agora a literatura mostra os fatos como um dado mostrando os atos e seus efeitos, criticando o que for de forma direta.

Tanto no livro "Primo Basílio" de Eça de Queirós quanto no filme apresentam o amor adultero. Criticando o casamento que é mantido para apenas manter um bom status perante a sociedade. No realismo as pessoas são mostradas com seus defeitos e qualidades não havendo mais apenas o bem e o mal, então surgindo uma visão mais real dos humanos com os erros e acertos.

Portanto o filme retrata de maneira realista. É um bom filme que apresenta um bom enredo que ao decorrer da história se torna muito interessante. Mostrando o adultério causado por um amor proibido. E as ações de Anna com o abandonar o próprio filho por amor. Isso demonstra que o ser humano tem suas qualidades e defeitos de forma que não caracteriza mais os personagens apenas como bons ou maus, são apenas pessoas que tomam decisões ao decorrer de suas vidas. Mostrando diretamente a reação das pessoas quanto aos fatos que ocorrem em suas vidas. O autor cria essas situações propositalmente para demonstrar sua critica a sociedade, demonstrando de forma genérica as falhas e defeitos da sociedade. Deixando de ser subjetivo e paartindo para a objetividade que surge no realismo.

Unknown disse...

No filme "Anna Karenina", a realidade da sociedade russa pré-revolução, enquanto os camponeses trabalhavam com instrumentos rudimentares, a nobreza vivia desfrutando dos luxos. Sendo isso uma característica do realismo, a crítica social.
Outra característica é a troca dos casamentos pelo adultério.
O narrador dita as cenas com extremo detalhe, revelando as relações de um personagem com outro.

Victor H. B. de Oliveira N° 31 72B/82B

Anônimo disse...

Camila Neves nº05 turma 82a

O filme retrata a sociedade preconceituosa da época em relação ao casamento.

A principal caracteristica presento do realismo é a maneira com que ele critíca e demonstrta de forma objetiva, fiel sem distorcer a realidade.

Tanto e Eça de Queirós quanto Machado de Assis tinham a preocupação de retratar e criticar de forma realista e objetiva a vida e os costumes da alta sociedade da época.

Anônimo disse...

Juliana Rodrigueiro Clavisio Pereira de Oliveira n°17

Entre os pontos de intertextualidade que se podem encontrar entre Eça de Queirós, Machado de Assis e Tolstoi, com certeza aquele que mais se destaca é a retratação realista da crítica a elite da sociedade que predominava na época. Este, é também, uma das principais
caracteristicas presentes no filme "Anna Karenina", uma crítica direta a alta sociedade russa
da época que tinha o casamento como algo material, que ia contra os instintos e vontades humanas.

Anônimo disse...

Ana Karenina é um romance cujo foco principal é a história de adultério de uma mulher em plena Rússia do século XIX.
A sociedade russa de então, representada por diversos personagens ao longo do romance,é caracterizada, a nível das relações que existiam entre as várias classes sociais,da hierarquia de poderes,e das questões pertinentes que se colocavam para o futuro da Rússia,
com uma forte comparação com a evolução da Europa.
Desde o início do romance, nota-se que todo o drama de Ana.
Entretanto,as questões e problemas de cada um são ressaltados como referência ao modernismo e contrapartida/contraposição do romantismo, onde toda a idéia de um amor idealizado e retório é posto em questionamento à sociedade hipócrita e estereotipada da época.
Como discutido em sala, é bem esta idéia que o filme passa e nos revela do Modernismo.
Este mesmo modernismo envolto num romantismo, pelo filme revela que tem vários momentos altos, particularmente aqueles que têm a ver com o humanismo dos personagens, no que eles revelam de bom e de mau, quer a nível da interação com os outros, quer na interrogação que fazem a si próprios, com ótimos momentos de reflexão e também de autêntica
comoção.[ O sofrimento de Ana, seu aborto,a saudade e a perda do filho]
O ser humano como ser inexplicável, mesmo para si próprio, e que não pode fugir ao seu próprio destino, muitas vezes devido a barreiras que coloca a si próprio, sob a forma de crenças,preconceitos, que lhe são obrigados pela sociedade .
O que leva-os a ações e comportamentos imprevisíveis para os próprios personagens, cujas ideias acerca de si próprios demonstram perante situações limite, trazendo-lhe maturidade através da abertura de espírito.

Unknown disse...

O filme Anna Karenina de Tolstoi é um típico romance realista. A mais clara de suas características que o liga ao gênero são os casos de triângulos amorosos, quem envolvem adultérios e conflitos emocionais. O triângulo amoroso de Anna, seu marido e o oficial Vronsky podem ser comparados aos de Bentinho, Capitu e Escobar, de Dom Casmurro (por Machado de Assis), e o de Luísa, Jorge e Basílio, de O Primo Basílio (por Eça de Queirós).
Outros fatores que também remetem o filme ao realismo são: o materialismo (como na cena em que, uma personagem aleatória, diz que "casar por amor" é algo "fora de moda"), o antimosnarquismo (dado pela revolução socialista que ocorreu no período em que a história está) e a preocupação apenas com o presente (que é vista nas ações das personagens que agem inconseqüentemente).
Quanto à intertextualidade com os autores brasileiros Machado de Assis e Eça de Queirós,além dos, já citados, casos de triângulos amorosos e adultérios, podemos frizar a questão da acomodação dos conjugês ao lonog da reação, que leva a uma decepção e, em alguns casos, até o suicídio, como faz Anna Karenina, em sua história. Em relação a Dom Casmurro, é interessante notar a semelhança entre o mesmo mistério que fica nas duas histórias: se Capitu traiu Bentinho e se Vronsky traiu Anna, que mostra uma das relações entre as obras.

Luiz Soares dos Santos Baglie nº22
72B/82B

Lucca disse...

O filme Anna Karenina, feito com base no livro homônimo do escritor realista russo Leon Tolstoi, trata-se da trama de uma mulher casada e aristocrata da Rússia Czarista, que se sente vazia até encontrar o verdadeiro amor.

Nesse filme, podemos perceber claramente algumas características do realismo como, a crença na razão, o cientificismo. No início do filme podemos perceber tais características nas seções espíritas que acontecem na corte. O filme é um retrato da realidade pode ser percebido na forma com que a sociedade da época foi retratado, centrado principalmente na figura de Anna, ela aristocrata, bonita, bem educada e com um “bom” casamento, mas profundamente infeliz, a única coisa que lhe trazia felicidade era seu filho, até encontrar o conde Vronsky, com quem vive um grande amor, até que ela engravida mas perde o bebe, retratando assim o papel de muitas mulheres na sociedade czarista russa. Depois que Anna perde o bebe, ele e o conde vão para a Itália, onde passam momentos muitos felizes, depois de um tempo decidem voltar à Rússia, só que Anna já esta viciada em ópio, a partir daí sua vida passa a se tornar mais perturbada, terminando com seu suicídio em uma plataforma de trem. Anna paga o preço da felicidade com o afastamento do filho, com o vicio no ópio e talvez com a própria vida. O filme é uma narrativa voltada para a análise psicológica e critica da sociedade da época, característica do realismo, movimento em que o livro inspiração do filme foi escrito.

Paralelo a vida de Anna segue-se a de Levin, onde percebemos o uso da razão, em busca do auto-conhecimento, que ele obtém através de suas próprias observações e de sua experiência (empirismo), isso retrata o desenvolvimento das doutrinas filosóficas e do pensamento cientifico pós revolução industrial, o filme também retrata o inicio do socialismo cientifico de Marx e Engels, com o irmão de Levin, um socialista.

Além dessas características realistas podemos perceber outras, como por exemplo, o objetivismo presente em todo o filme.

Algumas características realistas presente no filme, também estão presente na obra do maior escritor realista brasileiro, Machado de Assis, como por exemplo a análise de comportamento presente em Dom Casmurro e a análise da desagregação psicológica, presente em Quincas Borba também está presente em Anna Karenina, podemos perceber outras características como o amor contrariado , a preocupação psicológica e a análise crítica da sociedade.

Comparando a obra de Tolstoi com a obra do realista português Eça de Queirós, podemos perceber vários pontos em comum, como por exemplo, na trilogia Cenas da Vida Portuguesa(O crime do padre Amaro, O primo Basílio e Os Maias), o autor se dedica a fazer um vasto painel da sociedade portuguesa, assim como Tolstoi da sociedade russa em Anna Karenina, podemos perceber também a concepção de que o homem é um resultado, uma conclusão e um produto das circunstâncias que os envolvem, no filme podemos perceber isso (o empirismo) claramente na vida do personagem Levin, outro tema abordado por Eça de Queiros em livros como o Primo Basílio é o adultério, tema este muito presente no filme, Eça também abordas em Os Maias temas como os vícios da aristocracia e da alta burguesia, no filme Anna era viciada em ópio.

Através do filme, podemos perceber várias características do realismo, como por exemplo, o empirismo, o retrato da sociedade feita pelos autores, a análise psicológica dos personagens, o surgimento de doutrinas como o socialismo e o desenvolvimento das doutrinas filosóficas pós revolução industrial. Podemos perceber também as características comum e a intertextualidade entre os autores realistas.


Lucca Viersa Barros Silva Nº:21-82B

Anônimo disse...

Vivian Palomo n°32 72A - 82A

O filme Anna Karenina, baseado na obra de Leon Tolstói, tem como objetivo a crítica a sociedade da época em questões morais e sociais, como o adultério e o casamento mantido por aparências.
Observa-se que no filme, Anna não resiste se entregando aos encantos do conde, mas seu casamento ainda assim é mantido como se nada tivesse ocorrido, para que Anna não fosse insultada pela sociedade.
Anna sofre muito, pois deixa sua família e seu filho para viver seu grande amor, mas quem ela pensou que fosse este amor verdadeiro e eterno, acaba deixando-a sozinha em casa e saindo com outra mulher e ela já não pode mais ver seu filho, pois este acredita que ela já se encontrava morta. Com isso Anna acaba caindo em uma depressão profunda, cometendo casos absurdos chegando ao extremo quando comete o seu suicídio.
O realismo é muito apresentado na obra de Leon, mostrando o dia-a-dia de cada personagem, enfocando que alguns, acabam deixando-se levar pelos seus próprios desejos e sentimentos e acabam sofrendo mais tarde, como ocorre muito em nosso dia-a-dia.
Muitas vezes nos apaixonamos perdidamente por uma pessoa que às vezes idealizamos para nós. O que na verdade ocorre é que todos somos homens imperfeitos e acabamos por nos decepcionar com a tal pessoa idealizada se esta não corresponde as nossas expectativas. Isso pode acabar levando a muitas conseqüências, assim como no caso do filme que há o suicídio de Anna por estar sofrendo muito pela pessoa que acabou por decepcioná-la.
O realismo também se torna evidente no caso de que Levin observa seu mundo ao redor, as atitudes das pessoas, a vida em si. Observa a atitude de Emma quando a pede em casamento e ela não aceita de imediato, pois é encanta pelo conde, mas mesmo assim ele continua sóbrio e não a procura até que ela acaba por perceber que sua atração pelo conde, não passava de uma ilusão, procurando Levin para aceitar seu pedido de casamento.
Levin conhece o amor de acordo com sua perseverança, paciência e discrição, mas por ser tão reservado e observador, chega um momento de sua vida que este se vê em uma situação entre a vida e a morte e teme mais por não ter conhecido o verdadeiro amor, do que a sua própria morte.

Anônimo disse...

O filme "Ana Karenina de Tolstoi" é baseado no romance de Leon Tolstoi publicado entre 1873 e 1877.
A história principal do filme retrata o adultério da mulher. Retrata também, e muito bem a sociedade russa da época com as suas hierarquias e poderes. A sociedade estava abalada com o inicio da revolução socialista, onde muitos homens estavam indo para a guerra.
As principais características do realismo encontrado no filme é o retrato do socialismo, do evolucionismo, do materialismo e da preocupação apenas com o presente. Existe no filme a presença constante dos triângulos amorosos, formado na maioria das vezes pelo marido traído, o amante e da mulher adultera, onde o amante é sempre um amigo próximo ou conhecido de todos. A sociedade russa retratada era conservadora e preconceituosa com tudo.
Quanto à intertextualidade o filme tem em comum com as obras de Machado de Assis os triângulos amorosos muito presentes em suas obras. Já com Eça de Queiroz a principal ligação está no adultério, uma característica também muito presente em suas obras.

Henrique Carneiro n° 10
Turma 82b/72b

Francisco Castro disse...

Olá, gostei muito do seu blog.

Parabéns!

Um abraço

Anônimo disse...

Bruna M Rodrigues nº4
Turma 72/82A

O filme retrata um romance realista que é voltado para a análise psicológica e social da sociedade.
Características do realismo que são fortemente retratadas no filme: Criticas a sociedade burguesa, com presença do adultério em um triangulo amoroso entre o marido traído, a mulher adultera e o amante; Ao casamento forçado feito por interesses; Ao preconceito da sociedade; Confronto com características do romantismo como: O objetivismo (oposto ao subjetivismo), o materialismo, a preocupação com o presente (antes com o passado) e o realismo abordando as características como realmente elas são (sem idealização destas).
Pontos comuns entre o filme e as obras realistas de Eça de Queirós e Machado de Assis: Retratação de forma realista e objetiva dos vários aspectos da sociedade com sua análise psicológica e social e a crítica a sociedade burguesa, a frustração familiar e o amor contrariado, o adultério e o casamento feito por interesses.

Anônimo disse...

O filme Anna Karenina de Tolstoi, retrata uma sociedade hipócrita, em que se vive de aparência.
Na minha opinião, uma das cenas mais hipócritas do filme é quando o Conde que está morando com Anna, e por isso ela sofre o preconceito da sociedade russa, e sua família não aceita o romance, devido as tradições e o que aquilo significaria para o nome da família, e então quando o conde pede a sua amiga, que sempre incentivou-o em relação ao romance, para que visite Anna, e ela diz que até visitaria, porém em sua casa ela não é bem vinda, é quando o conde revela que esta mesma senhora preconceituosa, era protagonista de um adultério, algo comum naquela sociedade.
No filme as principais características do realismo, é a retratação do socialismo, do evolucionismo, e do cientificismo, na cena em que conversam sobre o Espiristísmo, e sobre o que aquilo significava para a ciência.
Há a presença do materialismo e da preocupação apenas com o presente.
E destaca-se a presença constante dos triângulos amorosos, formado pelo marido traído, o Conde e Anna.
Quanto à intertextualidade o filme tem em comum com as obras de Machado de Assis e Eça de Queiroz os triângulos amorosos muito presentes em suas obras, e o adultério.

Aline Darc nº 02
Turma 82A

Nathalia Felix disse...

Nathalia Bevilaqua Felix nº23 72A/82A

O filme Anna Karenina de Tolstoi é um filme Realistas, pois apresenta a característica do subjetivismo, pois Levine que é quem conta a historia pensa muito no que o casamento representa, pois naquela época ele era insolúvel e a traição na corte é normal quando bem escondida, sobre o que é o AMOR e como no caso ele comandou a vida de Anna e do Conde de Vronski que acabaram desistindo de tudo pelo amor.
A ela também pode ser considerada Realista, pois o autor não fica preso só a sua vida, mas a de outras pessoas e conta particularmente a historia de vida de alguém que não tem muito haver com a vida dele (característica do Universalismo).
Esta é anticlerical outra característica Realista, percebemos isso com a hipocrisia das damas da alta sociedade, uma amiga do conde Vronski apóia o romance e o encoraja a correr atrás de Anna, mas quando a relação de ambos se torna publica ela o recrimina dizendo não poder receber Anna pois eles não são casados perante a igreja sendo que a mesma tivera um caso com um homem casado durante algum tempo.
As historias Realistas visam muito o hoje estas só se preocupam com o presente, com o contemporâneo.

Marcos disse...

Marcos Vinícius Trigo Romero nº23
82B

O filme "Anna Karenina", que é uma adaptação do romance realista de Leo Tolstói, já teve várias aparições no cinema, porém, essa foi a primeira versão filmada inteiramente na Rússia para recriar o clima em que se passa a história.

Mesmo com a adaptação, o filme deixa claro muitos dos traços literários do realismo. Os que ficam mais claros no filme são:

Crítica social: em especial, ao casamento, mostrando que na alta sociedade (russa, no caso), é apenas uma fachada, servindo apenas para manter o status social e alimentar o interesse.
Outro crítica interessante do filme é sobre a traição e até que ponto ela pode destruir a vida e a família de uma pessoa. Também vemos uma crítica aos valores burgueses da sociedade.

Negação dos ideais românticos: a mulher já não é mais inatingível e pura, ela já não é mais aquela mulher idealizada e sim uma mulher real com seus defeitos. Ao contrário do que veríamos em um romance romântico, ao longo do filme, há contato entre o homem e a mulher. Ainda observamos, ao contrário do Romantismo, um final triste e mais real.

Ao compararmos essa obra-prima da literatura russa com as literaturas portuguesa e brasileira, encontramos dois textos que se assemelham ao de Tolstói:
"O primo Basílio" de Eça de Queirós e "Dom Casmurro" de Machado de Assis

Observamos nessas obras um mesmo tema central: a mulher que, insatisfeita com seu casamento, vai trair seu marido.

Outras semelhanças entre as obras:
- Nas três obras, a mulher é vista como um ser frágil e, no final, acaba morrendo.
- As obras apresentam sempre uma mulher que (sub-entendido na obra de Machado de Assis e claro nas outras) se sente presa a sua vida e dependente do seu marido, usando a traição como um escape.
- Mostram uma sociedade de pura aparência, na qual, o menor deslize cometido, pode condenar e julgar uma pessoa a uma vida infeliz.

Thiago disse...

Thiago Fujisaka Tanaka nº30
72B/82B

Pode-se enfatizar no filme a crítica à sociedade, principalmente seus altos representantes, como a burguesia e a nobreza. Este é um aspecto do Realismo, representada pelo antimonarquismo e o sentimento anticlerical.

Deste modo, o filme enfoca no universalismo, não se prendendo somente a um personagem principal, mas sim todo o contexto em que ele vive.

O que se diz à intertextualidade com Eça de Queirós, temos a presença do adultério, e, apesar dele vir à tona, o casamento não é terminado a fim de manter as aparências com a sociedade.
Com Machado de Assis pode-se citar o triângulo amoroso, que apesar de um casal não poder ficar junto, luta por isso.

Lari Elassea disse...

O filme foi baseado em um livro homônimo de Tolstoi, que retrata a alta sociedade russa, com grande enfoque no casamento arranjado, de aparências, como se fosse uma transação comercial.
Diferente do romantismo, onde teoricamente todos vivem felizes para sempre, o realismo (como seu próprio nome sugere) trata o assunto de uma maneira mais real. (A mocinha que foi obrigada a se casar com um homem bem mais velho, e se apaixona por um rapaz mais ou menos de sua idade, porem, se isso fosse um romance romântico, os dois ficariam para sempre unidos, o que não acontece, já que a rotina acaba enjoando ambas as partes, alem do fato da sociedade da época não aceitar o divórcio da mesma forma que a sociedade atual).
As semelhanças com a obra de Eça de Queiroz são no drama da personagem central (no caso do filme, são várias histórias paralelas, porem a personagem titulo se destaca) do casamento arranjado e a procura da felicidade nos braços de outra pessoa, e nos problemas que isso acarretará.

Larissa Murador Blanco 15 82B

Anônimo disse...

Anna Karenina de Tolstoi é um filme realista com caracteristicas do realismo bem marcantes.A característica mais forte delas é a formação de um triângulo amoroso onde temos: O marido traido(não mi lembro seu nome), a mulher adúltera(Anna Karenina) e o amante que geralmente é um conhecido da família(o oficial Vronsky).E agora a intertextualidade neste ponto com as obras de Eça de Queirós e Machado de Assis, comparando com a obra "O Primo Basílio" e Dom Casmurro são: assim no caso de "O Primo BAsílio" o trinagulo amoroso seria: Luísa, Jorge e Basílio.Em Dom Casmurro seria: Bentinho, Capitu e Escobar.
Outras características do realismo encontradas no filme são:preocupação com o presente(no filme os personagens agem impulssivamente se preocupando apenas com o "agora"),Materialismo(a maioria dos perssonagens são ricos e as mulheres casam apenas por dinheiro),antimonarquismo,socialismo(que se deve a época em que foi feito o filme em que estava ocorrendo uma revolta socialista) e o empirísmo.
complementando que se formos analisar as tendências do realismo que seriam:Romance Realista e Romance Naturalista. Anna Karenina seria classificada em um Romance naturalista, apesar de tambem apresentar caracteristicas de um Romance realista(devido a análise psicológica dos personagens),o que predomina ainda são as características do Romance Naturalista(o fato da vigorosa análise social).

Lucas Fernando Falco Pereira N°20 72B

Anônimo disse...

"O filme Anna Karenina é uma adaptação da obra de Tolstoi de mesmo nome que mostra o caso extra-conjugal de uma mulher que possui tudo, beleza, dinheiro, um filho que ela ama muito e um bom casamento. Porém ela não se sente feliz ao lado do marido, e ao conhecer o oficial Conde Vronski, apaixona-se perdidamente. Foge com ele para a Itália, abandonando o filho e o marido , mas ao voltar à cidade natal, Vronski a deixa geralmente sozinha em casa, enquanto ele passeia a noite na companhia de sua mãe e de uma princesa muito bonita. Anna sofre muito e por fim se suicida. Com o suicídio na amada, Conde Vronski vai para a guerra, na tentativa de ser útil ao seu país."
Ao contrário dos filmes românticos, nos quais os casais sempre acabam juntos e felizes, Anna Karenina mostra que na vida real não é bem assim, e o casal apaixonado acaba separado pela morte forçada de Anna. O nacionalismo também está presente no filme, onde aparece de maneira notável os oficiais a caminho da guerra.
A época valorizava o dinheiro, destacando o materialismo, por isso a importância de "passeios noturnos" que somente a nobreza fazia, como a freqüência a óperas.

Bruna de França Gomes, n°02
82B

Otávio Jacobini disse...

A Obra de Tolstoi retrata o modelo russo de viver naquela época, e ,criticando esse "estilo" de vida como por exemplo as tremendas diferenças entre os ricos e os camponeses, o adultério além de muitas outras características que estão presentes no realismo na época em que a obra foi escrita. O adultério é a crítica mais forte do filme. O casamento era mantido apenas por status na sociedade, mesmo que a mulher fosse adúltera.


Otávio Jacobini
26
72B

Anônimo disse...

Ana Karenina é um romance cujo foco principal é a história de adultério de uma mulher na sociedade Russa do século XIX. A sociedade russa de então, é caracterizada através do desnível das classes sociais, da hierarquia de poderes, e com uma forte comparação com a evolução da Europa.
Nesta história nota-se duas histórias paralelas – o drama de Ana Karenina e
e a busca existencial de Levine, que correm sem quase nunca se encontrarem,
onde ele usa essas histórias para fazer uma análise da sociedade russa da época, focando as principais “máscaras” da sociedade.
O romance mostra também o humanismo das personagens, não é algo idealizado, fantasiado, era uma realidade da época, com direito de interação com a sociedade, na interrogação que fazem a si próprios, com ótimos momentos de reflexão e também de autêntica comoção. O ser humano muitas vezes coloca barreiras a si próprio, sob a forma de crenças, preconceitos, que lhe são incutidos pela sociedade ou, muitas vezes, que o próprio ser humano se limita a fazer. O romance revela ações e comportamentos imprevisíveis para os próprios personagens, cujas idéias acerca de si próprias se desvendam perante certas situações .

Thaís Caroline nº29
72 - B

Raquel Akemi disse...

Raquel Akemi Okuno Kitazume

Muitas características do realismo estão presente no Filme Anna Karenina, tais como:

Objetivismo: A história em torno de vários personagens e não apensa de uma pessoa e seus sentimentos.

Representação fiel da realidadde: O autor critica a sociedade de um modo imparcial e fiel.

Análise dos valores burgueses com visão crítica denunciando a hipocrisia e corrupção da classe.

Assim como no livro "Primo Basílio" de Eça de Queirós há um adultério no qual a mulher infeliz se entrega, igualando-se à todas suas amigas. Também a uma igualdade de idéias neste filme com o livro "Dom Casmurro" de Machado de Assis, quando o autor não revela exatamente se houve realmente traição.

Unknown disse...

Lays Felix
nº. 20
Turma 82A

Anna Karenina


O talento excepcional de Tolstoi capturou a vasta experiência humana através das vidas e amores das personagens de carácter mais fino alguma vez imaginadas.

O filme criado para representar o livro, nos permite observar tamanhas características realistas, tais como:

- problemas patológicos: temas como homossexualismo, racismo, preconceito e adultério. No filme, temos o enfoque no adultério;

- determinismo: as personagens seguem um padrão imposto pela sociedade, o meio em que vivem determina seu comportamento;

- a vida em torno das aparências: há uma imensa preocupação com a opinião alheia, personagens secundárias (entre outros) interferem na maneira de viver das principais utilizando de um pré-julgamento;

- objetivismo: os fatos acontecem muito rápido e são sempre inesperados;

Importante ressaltar que os problemas das personagens e os conflitos são apresentados de forma dura, sem sentimentos.

Anna Karenina, alvo principal do enredo, se destaca como mulher de alta sociedade, presa em um casamento sem amor e que se apaixona por um Conde, este lhe proporcionaria momentos em que a emoção prevalesce sobre a razão.

Teoricamente e o que realmente era imposto pela sociedade da época, Anna Karenina não deveria ter o direito de desfrutar de uma paixão, visto que a personagem era casada, portanto não podia render-se às emoções. Sendo que essa mesma personagem não consegue controlar seus impulsos e sua paixão, ela é "retirada" da sociedade de tal modo que passa a ser mal vista por todos que anteriomente faziam parte de sua rotina diária.

Perde tudo: marido, filho, e o homem que antes a amava, preocupa-se mais com a maneira em que é interpretado pela sociedade do que com a humilhação pela qual sua amada está passando.

Quanto a intertextualidade com as obras de Eça de Queirós e Machado de Assis, ambos em suas fases realistas, temos uma semelhança principal: todos tratam de problemas patalógicos e da posterior aceitação pela sociedade. Tudo gira em torno de um caso adúltero e de um imenso preconceito para com aquelas personagens que fogem do objetivo traçado pela sociedade, ou seja, uma vida de razão sem emoção.

Há sempre, como plano de fundo, uma intensa crítica à determinada camada social. No filme "Anna Karenina" temos a crítica à alta sociedade russa.

Guilherme M. Cardoso disse...

Guilherme Muniz Cardoso N° 12 82A

O filme "Anne Karenina" se passa na Rússia, mostrando a cultura e a vida com muita objetividade e realismo, a sociedade e o seu preconceito em relação aos casamentos e adultérios. Os casamentos eram mantidos mesmo quando havia adultério, pois caso houvesse divórcio, a reputação do homem cairia graças ao preconceito da sociedade. Muitos dos casamentos também aconteciam por interesses materiais, pois muitos achavam que o casamento por amor era "fora de moda".
No filme, acontece o adultério (Anna Karenina) que tem um amor proibido por um homem da alta sociedade que também se apaixona por ela. Apesar do marido de Anna Karenina saber de seu relacionamento com outro homem, ele não pede o divórcio com medo da sociedade preconceituosa.
O filme também mostra a diferença de classes sociais, a nobreza vivia no luxo, enquanto os camponeses viviam em condições precárias.

Anônimo disse...

Beatriz Empke n°03 72A/82A

Anna Karenina

Anna Karenina é um filme baseado em um conto realista de Tolstói, que se passa no século XIX; ele retrata a cena e os bastidores da sociedade russa da época.
Por se tratar de um conto realista, o tema principal do filme é a critica à sociedade hipócrita da época, a qual fingia ter muitos valores e regras, porem só perante a sociedade.
No filme essa crítica é retratada através do casamento de Anna Karenina, que apesar do marido e ela não se amarem, e ela amar outro homem, o marido não quer dar o divorcio à ela porque isso seria uma vergonha para ele; mantinha-se o casamento apenas para manter a imagem perante a sociedade.
A mulher agora não é mais um ser virgem, puro e inalcançável, como nos contos românticos, ela é uma mulher real, e é retratado seus defeitos.
O final do filme também é antagônico aos finais românticos que se caracteriza pelos protagonistas morrendo ou vivendo “felizes para sempre”; no filme, Anna Karenina suicida-se e seu par continua vivendo sozinho.
Comparando as obras de autores brasileiros e portugueses, como o “Primo Basílio” de Eça de Queiróz e “Dom Casmurro” de Machado de Assis com a obra de Tostói, percebe-se que a essência da história é a mesma: a crítica a hipocrisia da sociedade, a critica ao casamento só por aparência, e o fato das mulheres das histórias serem retratadas com suas reais personalidade e defeitos; nas três histórias, as mulheres se sentem infelizes com seus casamentos, e acabam traindo o marido, pelo fato de procurarem algo que não encontraram em seu casamento.

Mariana Mortari disse...

Mariana Tamião Mortari nº22 72A


Tolstoi, provido de seu talento exepcional pôde capturar a vasta essência humana presente em vidas e amores de suas personagens.

O filme assistido foi produzido com entuito de representar o enredo original presente no livro. Nerle, podemos observar diversas características realistas, como as citadas:
- O filme enfoca-se no adultério, que vem a ser considerado um tema patológico.
- O comportamento das personagens é previamente estabelecido pelo meio em que vivem, ou seja, o cenário determina quem serão suas personagens e como agirão e se portarão perante as situações. Tal característica de comportamente padronizado é tida como determinismo.
- O fato de os acontecimentos da história desenrolarem-se de maneira rápida e inesperada faz com que tal história também apresente o objetivismo como uma característica marcante.
- A vida e as personagens girão em torno de quem são os principais da história. Gira em torno de aparências. As ações das personagens principais possuem grande interferência vinda dos personagens secundários, que utilizam-se de pré-julgamento para controlar os demais.


É de grande importância que se faz o ressalte de que ambos problemas e conflitos das personagens são apresentados na história e julgados de maneira fria, sem que nelesc haja intervenção de sentimentos.


Resumo

A personagem principal, uma mulher da alta sociedade russa chamada Anna Karenina, encontra-se presa a seu marido, o qual não ama e acaba por apaixonar-se por um Conde. Tal amor proibido e oculto proporcionava à moça momentos de mais pura vitória da emoção sobre a razão.

Karenina, ao ser privada de viver sua emoção, por ser uma mulher casada, que possui um amante e esse não consegue esconder, acaba por ser retirada da sociedade e mal vista pelas pessoas que, anteriormente faziam parte de seu cotidiano. Tal "exílio" a faz perder, além do marido, o filho. O homem a quem amava se mostrava mais preocupado com o modo que seria interpretado pela sociedade do que com a humilhação que sua amada estava a passar.

Podemos identificar a intertextualidade com obras de outros grandes escritores, como Machado de Assis em sua fase realista. Ambos os escritores utilizam-se de problemas patológicos como enredo para sesu escritos, além da posterior aceitação vinda da sociedade sobre o problema tratado. Pode-se colocar na balança a relação de seus personagens e a humilhação a qual alguns são submetidos, fazendo com que os outros desse se afastem para privar a si próprios de também ser mal-julgado pela sociedade em que estão inseridos. A vida dos personagens apenas acontece, mas não é vivida. Não possui emoção, que é friamente oculta pelo "status" que os mesmos ocupam.

Anônimo disse...

Elvis Nº 08 Turma 82A
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O filme Anna karenina que
representa a obra de Tolstói de mesmo nome, traz-nos as seguintes

características realistas


- a vida em função das aparências: há uma preocupação com a opinião alheia, personagens secundárias

interferem na maneira de viver das principais utilizando de um pré-julgamento;

- objetivismo: os fatos são inesperados e acontecem rapidamente.

- problemas patológicos no caso o adultério, mas poderia ser homossexualismo, racismo por exemplo.

Os problemas das personagens e os conflitos são apresentados de forma dura, sem sentimentos, com

interferência da razão.

Anna Karenina, personagem principal do enredo, sem mostra como uma mulher da alta sociedade, presa

em um casamento sem amor. Ela se apaixona por um Conde e este lhe proporcionaria momentos

maravilhosos em que a emoção prevalesce sobre a razão.

segundo o modo de vida imposto pela sociedade da época, Anna Karenina, sendo casada, não poderia

desfrutar de uma paixão (fora do casamento), ou seja, teria que controlar suas emoções. Não é isso

que acontece, ela se entrega a sua paixão, e é "retirada" da sociedade de tal modo que passa a ser

vista como um "animal" por todos que anteriomente faziam parte de sua vida.

Além da má fama ela perdera o marido, o filho, e o homem que amava, pois sua preocupação com a

maneira com que ela era interpretada pela sociedade e com a humilhação pela qual estava passando,

fez com que fechasse os olhos para seu amado, trazendo a sensação de que não era mais amada por ele.
E o que intensificou ainda mais essa sensação foi a atitide do amado, saía as noites com outra

nulher por questões sociais.

A intertextualidade existente com as obras de Eça de Queirós e Machado de Assis, temos uma semelhança principal: todos tratam de problemas patalógicos e da posterior

aceitação pela sociedade. O Enredo gira em torno de um caso adúltero e de um imenso preconceito para com aquelas personagens que fogem do objetivo traçado pela sociedade, ou seja, uma vida governada pela razão sem espaço para emoção.

No filme "Anna Karenina" temos a crítica à alta sociedade russa.@yahoo.com.br

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Guilherme Barduchi de Lima nº: 11 72A

O filme Anna Karenina, trás a realidade da sociedade russa na época pré-revolução e faz duras criticas a sociedade, principalmente aos casamentos que eram mantidos para se manter a aparência social e o status, mesmo que os cônjuges tenham perdido a paixão um pelo outro.
Nota-se facilmente características marcantes do realismo como a descrição minuciosa e fiel da sociedade, o enfoque no fato e não em um personagem principal , criticas a sociedade.

Unknown disse...

Ao publicar esse filme,Tolstoi faz uma crítica a sociedade da época,por causa de seus costumes e crenças que comandavam a vida das pessoas nessa época.
O filme apresenta uma estilo diferente dos outros romances pois não tanto dramático, além disso possui um final que foge dos conceitos, pois a mulher acaba falecendo e deixando seu amado sozinho.

Anônimo disse...

Guilherme Barduchi de Lima nº11 82A

O filme Anna Karenina, trás a realidade da sociedade russa na época pré-revolução e faz duras criticas a sociedade, principalmente aos casamentos que eram mantidos para se manter a aparência social e o status, mesmo que os cônjuges tenham perdido a paixão um pelo outro.
Nota-se facilmente características marcantes do realismo como a descrição minuciosa e fiel da sociedade, o enfoque no fato e não em um personagem principal , criticas a sociedade.

Unknown disse...

O filme Anna Karenina, tem várias características realistas, como o detalhismo, a abordagem do assunto adultério e a desigualdade social na sociedade pré revolução russa.

O principal objetivo do filme, aparentemente, é criticar a realidade, objetivo comum nos textos de Eça de queirós e Machado de Assis.


André Progiante, nº01, 72B

Anônimo disse...

Marcela Scota nº 21
Turma 72A


Anna Karenina é um filme baseado em um conto realista de Tolstói, que se passa no século XIX. Ele retrata a cena e os bastidores da sociedade russa da época.
As principais caracteristicas presentes no realismo mostrada no filme são: Criticas à sociedade burguesa, com presença do adultério em um triângulo amoroso entre o marido traído, a mulher adúltera e o amante; ao casamento forçado feito para manter um bom status social; e ao preconceito da sociedade hipócrita que vive de aparências. Demonstra tudo isso de forma objetiva e fiel, sem distorcer a realidade.
Ao compararmos o filme com as literaturas portuguesa e brasileira, encontramos dois textos que se assemelham ao de Tolstói:
"O primo Basílio" de Eça de Queirós e "Dom Casmurro" de Machado de Assis
Tanto no livro "Primo Basílio" de Eça de Queirós quanto no filme apresentam o amor adúltero, criticando o casamento que é mantido apenas para conseguir um bom status social. Com Machado de Assis pode-se citar o triângulo amoroso, que apesar de um casal não poder ficar junto, luta por isso.

Felipe disse...

Anna Karenina mostra as características de um típico período da sociedade.
Enfatizando o casamento por aparências e a decadência da sociedade. Mostra pessoas infelizes e que fazem de tudo para manter a imagem. Para criticar esse aspecto o filme é objetivo e direto, mostra os problemas da sociedade de forma universal e a narrativa se desenvolve acompanhando mais de um protagonista. O passado é deixado de lado e os personagem vivem intensamente o presente, seja ele feliz ou triste.
Na verdade trata-se de uma imensa crítica social adaptada ao período realista.

Felipe da Silva Rocha 09 82A

Danilo disse...

Danilo Anderson Pereira nº06 Turma 72A

Anna Karenina é um romance inspirado no livro homônimo do escritor russo Leon Tolstoi, cujo foco principal é a história de adultério de uma mulher em plena Rússia do século XIX. A sociedade russa de então, representada por diversos personagens ao longo do romance, é devidamente caracterizada, a nível da estrutura de relações que existiam entre as várias classes sociais, da hierarquia de poderes, e das questões pertinentes que se colocavam para o futuro da Rússia, com uma forte comparação com a evolução da Europa.

Quase desde o início do romance, nota-se que existem dois focos principais - todo o enredo à volta do drama de Ana, e a busca existencial de Levine, que correm em paralelo sem quase nunca se encontrarem, pelo que poderia dizer que Tolstoi usa estes dois eixos para fazer a análise da sociedade russa e, por outro lado, das questões e problemas de cada um, fato que manteve a atualidade do romance nos dias de hoje.

A personagem principal, Anna, vive na aristocracia russa, possui uma beleza estonteante, educada, com um “bom” um casamento, porém é completamente infeliz e só vê no filho a sua felicidade. Seguindo a ocorrência dos fatos, ela inesperadamente conhece o conde Vronsky, com quem vive um profundo amor marcado de vários momentos de reflexão e autêntica comoção, como a gravidez de Anna e respectivamente a perda do bebê. O incontrolado amor faz Anna passar momentos felizes ao lado do conde, na Itália, porém à volta a Rússia e a separação do filho a leva ao vicio do ópio. Não suportando a vida tortuosa imposta pela sociedade, ela decide fugir de todo o sofrimento com o suicídio.

As características realistas trabalhadas por Tolstoi são evidentes, como aqueles que têm a ver com o humanismo dos personagens, no que eles revelam de bom e de mau, quer a nível da interação com os outros, quer na interrogação que fazem a si próprios, explorando a razão e o objetivismo em algumas questões tratadas. Outras tendências que revelam o realismo no filme são:

=> determinismo, que impulsiona as personagens a seguirem um padrão imposto pela sociedade.
=> contemporaneidade, retratado muito bem por Tolstoi, que descreve as relações atuais em que se vive não tomando as raízes das personagens como foco.
=> materialismo, que procura a verdade na realidade concreta, material, e não nos sentimentos e na imaginação.
=> sociedade de aparências, influenciando as decisões das personagens, que seguem rumos infelizes e tortuosos.

Quanto à intertextualidade do filme com as principais obras desenvolvidas durante o Realismo podemos citar grandes autores como Eça de Queirós e Machado de Assis. Analisando algumas obras de Eça, podemos destacar o conjunto de romances que constituem As cenas da vida portuguesa, que traça o perfil literário de seu país armado de ácidas tintas do Realismo, assemelhando-se ao propósito da composição de Tolstoi. Com ressalte nas principais obras deste contexto: O crime do padre Amaro, O primo Basílio e Os maias. Ambos têm em seu enredo o adultério, a busca pela aceitação da sociedade, a hipócrita burguesia, os enlaces românticos, as personagens apresentam uma classe, sofisticação e ótima educação, entre outras características pertinentes. Entre os romances machadianos da 2ª fase, enfocaremos o mais importante deles: Dom Casmurro. Esta obra gira em torno de um episodio de adultério cometido pela personagem principal e que é contado pelo seu marido. A surpreendente forma com que Machado de Assis conta a história deixa o leitor em dúvida, quanto o adultério cometido.

O ápice do romance acontece com a conclusão da busca existencial de Levine, em que este, em face de tudo aquilo que já explorou, analisa em conjunto todas as perspectivas sobre as quais se pode debruçar sobre a existência, como a religião, a filosofia, a ciência, e descobre o seu caminho neste mundo, ficando, no final, em paz com a sua existência.