domingo, fevereiro 24, 2008



O NOIVADO DO SEPULCRO E O ROMANCE DA CAVEIRA




A poesia O noivado do Sepulcro de Soares de Passos apresenta um lirismo funéreo e até hoje é balada cantada em Portugal. A balada de Soares de Passos pode ser ouvida em som instrumental no link http://www.kakaia.com.br/sepulcro.html. Além disso, pode-se ver matéria jornalística de Marcelo Coelho sobre o amor funéreo com direito a imagem de duas caveiras abraçadas no link http://marcelocoelho.folha.blog.uol.com.br/arch2007-02-04_2007-02-10.html.


No Brasil também temos uma valsa fúnebre escrita por Alvarenga e Ranchinho - dupla caipira e de humorista - na década de 1930 e lançada em disco em fevereiro de 1940.


Letra da música Romance da Caveira:



Eram duas caveiras que se amavam
E à meia noite se encontravam
Pelo cemitério os dois passeavam
E juras de amor então trocavam
Sentados os dois em riba da louza fria
A caveira apaixonada assim dizia
Que pelo caveiro de amor morria
E ele de amores por ela vivia

Ao longe uma coruja cantava alegre
De ver os dois caveiros assim feliz
E quando se beijavam então funébre
A coruja batendo asas pedia bis


Mas um dia chegou de pé junto
Um cadáver novo de um defunto
E a caveira por ele se apaixonou
E o caveiro antigo abandonou
O caveiro tomou uma bebedeira
E matou-se de modo romanesco
Por causa desta ingrata caveira
Que trocou ele por um defunto fresco



Aprecie a balada de Soares de Passos. Depois leia e interprete a letra da música brasileira Romance da Caveira. Em seguida verifique se há intertextualidade e interdiscursividade entre os textos e deixe seu comentário.



ATIVIDADES
1º) Fazer a leituras dos dois textos O noivado do sepulcro e O romance das caveiras. Depois reflita sobre sua leitura e faça um texto identificando as características românticas apresentadas no texto.
2º) Faça uma pesquisa na Internet e verifique como os jovens hoje se identificam ou não com tais textos. O que faz alguns jovens apreciarem mesmo depois de tanto tempo este tipo de arte.
3º) Você acredita que o consumo de álcool hoje pelos jovens tem alguma relação com as características românticas. O perfil do jovem contemporâneo assemelha-se ao romântico do ultra-romantismo, em quais aspectos? Justifique sua resposta.

66 comentários:

Paccola disse...

Gênero Lírico

Ode e Hino: os dois nomes vêm da Grécia e significam "canto". Ode é uma poesia entusiástica. Hino é a poesia destinada a glorificar a pátria ou louvar divindades.Exemplo de ode e hino:
Ode: Odes de Anacreonte
Hino: hino nacional

Elegia: é uma poesia que trata de assuntos tristes ou da morte de alguém.Exemplo:
“Cântico do Calvário”
“Eras na vida a pomba predileta
Que sobre um mar de angústias conduzia
O ramo da esperança. Eras a estrela
Que entre as névoas do inverno cintilava
Apontando o caminho ao pegureiro.”
“.................”
“Brilha e fulgura! Quando a morte fria
Sobre mim sacudir o pó das asas,
Escada de Jacó serão teus raios
Por onde asinha subirá minh'alma.”

Écloga: poesias bucólicas, pastoris. A écloga difere do idílio por apresentar diálogo.

Epitalâmio: poesia feita em homenagem às núpcias de alguém.Exemplo: “Epitalâmio da Ex.ma. Sra. D. Maria Amália”

Sátira: poesia que censura os defeitos humanos, mostrando o ridículo de determinada situação.Exemplo:
“Poemas satíricos de Gregório de Matos Guerra”

Gênero Dramático

Tragédia: é a representação de um fato trágico, suscetível de provocar compaixão e terror. Aristóteles afirmava que a tragédia era "uma representação duma ação grave, de alguma extensão e completa, em linguagem figurada, com atores agindo, não narrando, inspirando dó e terror".Exemplo:
“Romeu e Julieta”
A vida dos dois protagonistas foi assunto de destaque na época e durou séculos. Ainda hoje, o romance dramático de Romeu e Julieta possui um valor completamente simbólico, como se divergesse o tipo do amor perfeito, aquele que suporta os preconceitos e os atritos. O drama shakespeariano nasceu clássico e aqueles que entram em contato com este clássico, logo compreendem uma direta amorosa do sentimento amoroso tão admirável e poético, que acaba tragicamente.

Comédia: é a representação de um fato inspirado na vida e no sentimento comum, de riso fácil, em geral criticando os costumes. Sua origem grega está ligada às festas populares, celebrando a fecundidade da natureza.Exemplo:
“O Noviço”
Mostra a vida na província ou na capital, fixa as relações familiares e as formas como são providenciados os casamentos, ou entabulados os namoros, não lhe escapando os conflitos de gerações ou a denúncia de uma série de aspectos sociais. Da mesma forma, retrata com leveza e desprendimento certos tipos humanos, preferindo os inescrupulosos, os espertalhões, os trapaceiros ou aqueles que, por serem despretensiosos e humildes, carregam um dinamismo todo especial para dentro das cenas rápidas e cheias de qüiproqüós. O Noviço não escapa dessa forma de encarar o teatro do mais importante comediógrafo que o Romantismo nos legou. Peça em três atos, composta de várias cenas rápidas, foi encenada pela primeira vez em 15 de julho de 1845, no Teatro de São Pedro. Florência, influenciada pelo segundo marido, o vilão Ambrósio, segue a sugestão do finório de mandar filha (Emília) e sobrinho (Carlos) para o seminário. Não que houvesse vocação por parte de um ou de outro, mas tudo estava sendo planejado pelo inescrupuloso marido, que arquitetava planos para herdar sozinho toda a fortuna de Florência. Ele acreditava que os legítimos herdeiros ficariam longe da partilha se estivessem no seminário. No entanto, Carlos não se conformava, pois, além de estar apaixonado por Emília, não tinha uma gota de vocação. Suas peripécias são inúmeras, a ponto de descobrir a primeira esposa de Ambrósio, que revelará a todos a verdade sobre o caráter do bígamo. As ações de rápido desenvolvimento focalizam os personagens em situações muitas vezes constrangedoras ou incômodas, e, justamente por isso, hilariantes. Não faltam cenas em que homens aparecem travestidos de mulher e personagens ficam escondidos debaixo da cama ou no interior de armários, disfarces dos mais comuns na obra do autor. São esses recursos que tornam os equívocos o centro das cenas e deixam a platéia acompanhar admirada as peripécias dos envolvidos na trama.

Tragicomédia: modalidade em que se misturam elementos trágicos e cômicos. Originalmente, significava a mistura do real com o imaginário.Exemplo;
“O Abominável Homem do Minhocão”
Professor de sociologia, ao fugir da repressão militar em 74, passa vinte anos escondido nos esgotos do campus universitário.

Farsa: pequena peça teatral, de caráter ridículo e caricatural, que crítica a sociedade e seus costumes; baseia-se no lema latino Ridendo castigat mores (Rindo, castigam-se os costumes).Exemplo:
“Farsa dos Físicos”

Gênero Narrativo

Romance: é o poema narrativo que conta as façanhas de um herói, mas principalmente uma história de amor vivida por ele e uma mulher “proibida”. Apesar dos obstáculos que o separa, o casal vive sua paixão proibida, física, adúltera, pecaminosa e, por isso é punido no final. É o tipo de narrativa mais comum na Idade Média. Exemplo:
“Tristão e Isolda”
Conta a história de um jovem casal que, após encontrar-se de forma inusitada, apaixona-se, mas se depara com diversos obstáculos políticos e sociais para permanecer juntos.

Fábula: é o poema narrativo em que as personagens são seres não humanos personificados. Com o objetivo de criticar os homens, esse poema sempre encerra uma lição de moral. Exemplo:
“O Lobo e a Ovelha”
Um lobo, muito ferido devido à várias mordidas de cachorros, repousava doente e bastante debilitado em sua toca. Como estava com fome, ele chamou uma ovelha que ia passando ali perto, e pediu-lhe para trazer um pouco da água de um regato que corria ao lado dela.
Assim, falou o lobo, se você me trouxer água, eu ficarei em condições de conseguir meu próprio alimento. Claro, respondeu a ovelha, se eu levar água para você, sem dúvida eu serei esse alimento.

Conto: é a designação que damos à forma narrativa de menor extensão e que se diferencia do romance e da novela não só pelo seu tamanho, mas também por possuir características estruturais próprias.Exemplo:
“Meu verdadeiro Herói”
Era um dia frio, chuvoso, as ruas desertas, de uma cidade grande. E ali, estava um homem, debaixo de um toldo de uma loja na rua principal da cidade. Com frio, fome... e tentando de todas as formas, sobreviver as ações da natureza... mas o que o maltaratava não eram as ações naturais, e sim sua própria raça, o homem, (animal racional e pensante)... que exclui sua raça. Este homem, apenas um rosto, um corpo, solto na rua... sem nome, sem documento, sem vida, é o verdadeiro heirói nacional... que se agarra ao menor fio de esperança e na menor possibilidade de vida que lhe aparece e tenta sobreviver nesse mundo cão. A esse homem, que todo mundo finge nao ver... ofereço meu alento, meu afeto e minha solidariedade... pois é o mínimo que eu posso fazer.
Este é sem dúvida o meu verdadeiro herói.

Novela: na literatura em língua portuguesa, a principal distinção entre novela e romance é quantitativa: vale a extensão ou o número de páginas. Entretanto, podemos perceber características qualitativas: na novela, temos a valorização de um evento, um corte mais limitado da vida, a passagem do tempo é mais rápida, e o que é mais importante, na novela o narrador assume uma maior importância como contador de um fato passado.Exemplo:
“Sete Pecados”
Conta a historia de pessoas normais que tentam se livrar e não cometer os sete pecados, assim conta o cotidiano de pessoas comuns. Isso também pode ocorrer na vida real.


Crônica: é o único gênero literário produzido essencialmente para ser veiculado na imprensa, seja nas páginas de uma revista, seja nas de um jornal. Quer dizer, ela é feita com uma finalidade utilitária e pré-determinada: agradar aos leitores dentro de um espaço sempre igual e com a mesma localização, criando-se assim, no transcurso dos dias ou das semanas, uma familiaridade entre o escritor e aqueles que o lêem.Exemplo:
“Ninguém”
Quando alguém disser: "você é um ninguém", em vez de devolver com palavras rudes e mal-educadas, devolva com um obrigada.
Você já pensou que ser ninguém significa muito mais do que você imaginava?
Ninguém é aquele que ouve quando todos fecham os ouvidos.
Ninguém é aquele que vê quando todos fecham os olhos.
Ninguém é aquele que se importa quando todos parecem estar desligados.
Ninguém é aquele que estende a mão quando todos já te viraram as costas.
Ninguém é aquele que te incentiva quando todos dizem que você não vai conseguir.
Ninguém é aquele que te ama quando todos os outros já deixaram de fazê-lo.
Ninguém é aquele que você mesmo reconhece que sempre está lá, não importam as circuntâncias.
Ser ninguém no fim das contas, é ser muito mais do que alguém.

GÊNERO ÉPICO

O gênero épico (ou épica, ou gênero narrativo, ou simplesmente narrativa) é provavelmente a mais antiga das manifestações literárias. Ele surgiu quando os homens primitivos sentiram necessidade de relatar suas experiências, centradas na dura batalha de sobrevida num mundo caótico, hostil e ameaçador.

Podemos imaginar os demais membros da tribo, em torno de uma roda de fogo, ouvindo estes narradores que talvez mais gesticulassem e emitissem grunhidos do que articulassem verbalmente as suas histórias. Podemos conceber também que alguns desses ancestrais dos grandes escritores tivessem maior capacidade para contar suas aventuras do que seus companheiros. Talvez selecionassem melhor os fatos interessantes, concatenassem de maneira mais ordenada os acontecimentos ou conseguissem descrever com maior realismo os animais ferozes que haviam caçado.

É possível também que – em função da resposta do auditório – estes contadores primitivos de histórias acabassem aumentando o número e a intensidade de suas façanhas. E é de se supor, por fim, que em busca do aplauso do clã, não se restringissem apenas às situações vividas, mas acrescentassem pormenores inexistentes e inventassem ações heróicas. Ou seja, é bem provável que produzissem ficção. Estava nascendo o gênero épico, a narrativa.

Os elementos essenciais

Desde os seus primórdios – quando se constituiu – a estrutura épica se organizou sempre em torno dos mesmos elementos:

- Narrador: aquele que conta a história a um público, formado, antes da invenção da escrita, por ouvintes e, mais tarde, por leitores. Pode tanto ser tanto um relato de suas próprias vivências (narração em primeira pessoa), quanto um relato de ações praticadas por outros indivíduos (narração em terceira pessoa).

- História: a sucessão de fatos (aventuras, conflitos) organizados de forma coerente e lógica. É chamada também de argumento, urdidura, intriga ou trama.

- Personagens: os seres, em geral imaginários, que protagonizam as ações do enredo.

- Tempo: o período que assinala o percurso cronológico que vai do início ao fim do enredo. Quase todas as narrativas apresentam os eventos como já ocorridos, como algo pertencente ao passado, o que permite ao autor organizar com maior facilidade a estrutura temporal de sua obra. Assim, ele pode concentrar ou estender as ações, em intervalos maiores ou menores de tempo, de acordo com a necessidade de persuasão, a dramaticidade e a intensidade do enredo.

- Espaço: é o ambiente onde os personagens se movimentam. Pode ser apresentado de maneira minuciosa ou apenas sugerido.

A objetividade

As formas narrativas por definição tendem à objetividade. O autor épico preocupa-se menos em expressar os seus estados de alma do que um poeta lírico. Seu alvo é a criação de um mundo que se pareça – em maior ou menor escala – com a realidade concreta. Ao criar uma história protagonizada por várias personagens, o autor é obrigado a construi-las com um mínimo de diversidade e objetividade, sob pena de transformá-las em projeções repetitivas e fantasmagóricas de sua própria interioridade.
É impossível imaginar uma epopéia ou um romance em que todos os personagens se pareçam, mas isto provavelmente aconteceria caso o autor não se distanciasse criticamente de sua subjetividade e não assumisse um vigoroso interesse pela observação da realidade circundante.

Uma definição sintética

Portanto, a expressão gênero épico identifica aquelas obras literárias em que o autor organiza objetivamente um mundo e o narra a seus leitores, através de personagens que vivem acontecimentos conflituosos, num certo período de tempo e num determinado ambiente (espaço físico-geográfico).

Evolução

O gênero épico ( ou a épica) desenvolveu-se em várias civilizações e em vários momentos históricos, mas os seus modelos insuperáveis são a Ilíada e a Odisséia, epopéias surgidas na Grécia por volta dos séculos IX e VIII a.C., ou mesmo do século IX a.C. Estas obras, como outras similares, foram denominadas também poesia épica, isto porque – possivelmente com objetivo de memorização – eram metrificadas. Costuma-se dizer que a última grande manifestação de poesia épica no Ocidente são Os Lusíadas, de Camões, que veio à luz em 1572.

O conto e o romance , que descendem da epopéia, já eram conhecidos na Antigüidade greco-romana tardia e tiveram extraordinário desenvolvimento a partir dos séculos XVIII e XIX, na Europa ocidental. Nem conto nem o romance apresentam métrica, mantendo, porém, a estrutura fundamental do gênero:

Narrador – história – personagens – tempo – espaço

No entanto, por serem expressões de civilizações e épocas distintas, tanto o romance quanto o conto afastam-se do universo de deuses e heróis sublimes da Antigüidade, focalizando os dramas mais corriqueiros dos homens que vivem nos tempos modernos e contemporâneos.

A EPOPÉIA CLÁSSICA

A epopéia clássica- termo aplicado essencialmente às obras de Homero – é estruturada em forma de poema com métrica, mas sem rima. Isso facilitava a sua memorização pelos menestréis que, acompanhados por uma lira, recitavam diante do público, os cantos (ou partes) das obras.

Sabe-se que existiram muitos dessas epopéias, mas, à exceção da Ilíada e da Odisséia – conservadas na íntegra – restam delas poucos fragmentos. E os que restaram são nitidamente inferiores diante daquelas obras.

Os poemas homéricos

Na formação da cultura grega sempre houve uma tradição oral e anônima: velhos narradores repassavam aos jovens as histórias sagradas do passado. Com isso foi se criando um expressivo conjunto de mitos (ou lendas) que explicavam como se formara o mundo, como se instaurara a ordem cósmica, e qual o papel dos deuses e dos heróis nesta fundação da realidade.

Esta mitologia – inventada por poetas e artistas – tornou-se um processo tão denso e cheio de significados para a sociedade grega que, durante vários séculos, parte considerável da literatura e das artes plásticas teve como tema a apresentação e a interpretação dos referidos mitos – os quais, não raro, estavam impregnados dos valores aristocráticos dominantes como o militarismo, o sentido de honra, as clãs familiares, etc.

Os poemas homéricos também se desenvolveram em torno de mitos e idéias então correntes. Neles, deuses do Olimpo e heróis humanos jogam-se em guerras e aventuras de ação trepidantes cujo desenrolar e desfecho já eram conhecidos pelo público por fazerem parte da memória coletiva grega. A função do poeta épico – ou do menestrel que recitava o texto – centrava-se, pois, na elaboração coerente e na forma clara e interessante com que apresentavam os episódios.

Daí a necessária invocação das musas antes de iniciar-se o recital ou a escrita do texto. Essas nove divindades femininas eram as protetoras das artes e delas vinha a inspiração dos poetas. Só as palavras inspiradoras destas divindades asseguravam a veracidade e a importância de uma obra de arte. O artista era apenas o instrumento da verdade eterna expressa pela arte.

No começo da Ilíada, Homero invoca a deusa que vai lhe transmitir os acontecimentos desencadeados pela fúria do guerreiro Aquiles:

Canta, ó Deusa, a fúria devastadora do Pelida Aquiles, a qual trouxe muitas aflições aos aqueus (gregos), enviou ao reino dos mortos almas ilustres de muitos heróis e fez dos seus corpos pasto de cães e de toda a sorte de aves.

ILÍADA

A Ilíada é um poema guerreiro e propõe-se a cantar os efeitos da raiva de Aquiles, num pequeno episódio anterior ao fim da Guerra de Tróia. O tempo de ação não ultrapassa a cinqüenta dias, enquanto os aqueus (gregos) tentam inutilmente derrotar os troianos em torno das muralhas de Ilion (Tróia).

Homero não mostra todo o confronto. Até porque todos os seus ouvintes (ou leitores) já conheciam a história: a do rapto da bela Helena que, embora casada com o grego Menelau, deixa-se seduzir por Páris, filho do rei de Tróia, Príamo. O fato provoca uma violenta resposta dos chefes aqueus (gregos), comandados por Agamênon. Após dez anos de inútil cerco, os gregos aceitam a idéia de Ulisses e deixam junto às muralhas de Tróia um gigantesco cavalo de madeira que, em seu interior, esconde um grande número de guerreiros. O ardil de Ulisses tem êxito, pois os troianos, curiosos, puxam o cavalo para dentro de seus muros. À noite, os guerreiros gregos saem do cavalo e abrem as portas da cidade para seus camaradas. Assim, Tróia é facilmente conquistada.

A Ilíada é basicamente o relato dos eventos deflagrados pela cólera de Aquiles que, sentindo-se traído pelo rei Agamênon, por este ter lhe roubado uma escrava, Briseida, abandona o combate. Sem a participação de seu melhor guerreiro, os gregos começam a perder a guerra. Pátroclo, o grande amigo de Aquiles, condoído da sorte dos gregos, roga ao companheiro permissão para ajudá-los. Aquiles consente e lhe oferece a sua armadura.

Todavia, Pátroclo será morto em combate por Heitor, filho do rei troiano, Príamo, e portanto, irmão de Páris. Exasperado, Aquiles retorna à luta para vingar o amigo e enfrenta em combate individual o odiado Heitor, matando-o. Em seguida arrasta o corpo do troiano até o acampamento grego e ali o deixa insepulto. O rei de Tróia dirige-se então à barraca de Aquiles e implora pelo corpo do filho. Emocionado com a dor do ancião, Aquiles libera-lhe o cadáver. Neste momento, o poema se fecha com uma trégua para a realização dos funerais dos dois guerreiros, Pátroclo e Heitor.

O humanismo de Homero

Em torno deste motivo central aglutinam-se outros episódios, coerentemente estruturados, em que homens e deuses revelam suas paixões. Os heróis, entretanto, não são simples fantoches da vontade divina. Escolhem, dentro de certos limites, o seu próprio destino. Homero não simpatiza com os deuses e os conflitos entre eles são risíveis ou secundários.

Alguns historiadores acusam a Ilíada de apresentar uma concepção de mundo totalmente aristocrática. O cantar heróico celebraria apenas príncipes e nobres, seus valores, seus costumes e seus ideais. Esta visão é muito limitada porque na epopéia processa-se não somente o elogio do individualismo guerreiro, mas também o registro de sentimentos universais como a ternura, a comiseração, a lealdade e a amizade. O que ali triunfa, de fato, são as circunstâncias humanas, que derrotam os deuses e a barbárie.

Como diz o crítico Donaldo Schüler: “... no poema apenas a existência de cada indivíduo, ameaçada pela morte, é séria. Devemos buscar em Homero a raíz do humanismo ocidental.”

Um modelo insuperável

Ao concentrar os acontecimentos em limites temporais definidos, fugindo do caos narrativo que poderia ocorrer se contasse toda a história da guerra; ao selecionar as ações em função do tema central; ao limitar o espaço à região vizinha de Tróia; e ao enfatizar dramaticamente apenas alguns personagens, Homero, na Ilíada, estabeleceu os princípios fundamentais da épica. Princípios esses que encontramos até hoje, ao lermos um romance ou assistirmos a um filme ou a uma telenovela.

ODISSÉIA

A outra epopéia atribuída a Homero é Odisséia. Nela ampliam-se o tempo, o espaço e a quantidade de ações relatadas. O tema é a longa viagem de retorno de Ulisses (em grego, Odisseus) à sua terra natal, Ítaca, após dez anos de aventuras no mar, e a posterior vingança contra os pretendentes de sua mulher Penélope.

O poema é completamente dominado pela figura do astuto Ulisses que enfrenta obstáculos de toda a ordem na sua trajetória de regresso ao lar: o gigante Polifemo, com um único olho na testa; a ninfa Calipso, que o aprisiona numa ilha; a ninfa Circe, que pretende transformá-lo em animal e com a qual acaba mantendo um longo relacionamento amoroso; as sereias das quais resolve ouvir o canto fatal e para tanto se amarra no mastro de seu navio, etc.

A bravura militar dos guerreiros da Ilíada acaba sendo substituída pela inteligência e pela astúcia do navegador que se sai bem de todos os obstáculos, terminando por matar os pretendentes da fiel Penélope. O sentido épico e aristocrático, tão evidente no primeiro poema, já é permeado na Odisséia por valores do sedentarismo, como por exemplo os encantos da vida doméstica.

Fora isso, a temática da viagem incorpora-se à ficção ocidental como motivo-chave de obras narrativas de todos os tempos (retorno ao passado feliz, andança em busca de um sentido para a vida, procura do amor, da glória, da felicidade, etc.)

Guilherme Angelo disse...

Guilherme Augusto Montanari Angelo nº07 Turma 82B

Ambos os textos falam sobre o amor entre duas caveiras, que representam um amor que foi além da vida, unindo o grotesco e o sublime, caracterpistica marcante do Romantismo. Por exemplo a caveira significa a morte e o amor é uma coisa que normalmente se trata de viver um sentimento por alguém, quando colocado o amor depois da vida ter chegado ao final. Reafirma o sentimento do autor em relação ao poder e força do amor, que pode superar as barreiras da vida como um "sentimento imortal". Na música Romance das Caveiras, de uma maneira humorista eles mostram a intertextualidade com O Noivado do Sepulcro.

Guilherme Angelo disse...
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Unknown disse...
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Unknown disse...
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Marcos disse...
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Marcos disse...

Marcos Vinícius Trigo Romero nº:23

“O noivado do sepulcro”, Soares de Passos

Características Românticas

- Subjetivismo – presente no poema pela descrição de um caso em particular;
- Idealização – a mulher é idealizada como algo intangível;
- Fusão do grotesco e do sublime – o amor entre duas caveiras, e ainda uma revive somente para rever o seu amor;
- Sentimentalismo – o amor que não é concretizado, e também a frustração presente por todo o texto num desabafo da caveira apaixonada;

Tema do poema: O amor que um homem sente pela mulher é tão grande que seu corpo morto em forma de caveira volta a vida só para desabafar sua tristeza pela separação do seu amor.



“Romance da Caveira”, Alvarenga e Ranchinho


Características Românticas

- Subjetivismo – assim como no poema anterior, descreve um caso particular;
- Idealização – aqui o poema se afasta um pouco dos padrões temáticos românticos, em que não há um contato amoroso entre o autor e seu amor e a mulher é submissa ao homem, mas, neste poema, além do contato, a mulher trai o autor;
- Fusão do grotesco e do sublime – o amor entre dois mortos que quebra as fronteiras da morte;
- Sentimentalismo – a relação amorosa entre os mortos e a tristeza pela traição;

Tema do poema: Duas caveiras revivem para poderem se amar mais uma vez, porém, a mulher abandona seu antigo amor por um novo amor mais jovem.

Unknown disse...
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Anônimo disse...
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Unknown disse...

Victor H. B. de Oliveira Nº 31 72B

Enquanto Almeida Garrett em seu poema "Este inferno de amar" possui a rima como característica clássica, segue também o romantismo, dizendo que a vida é uma "chama que alenta e consome", um inferno, que os dias de paixão e paz são um sonho.
Já Soares de Passos cultua a morte, a paz tranquila e descanso eterno em seu poema "O noivado do sepulcro", também possui rimas, há o sofrimento por amor, uma característica da Idade Média.
Ou seja, o poema "Este inferno de amar", não é completamente romântico, já "O noivado do sepulcro" é mais adepto ao Romantismo seguindo características medievais e cultuando a morte.

Unknown disse...

Vitor F. T. Aguiar nº33 72B/82B

Versos um tanto quanto clássicos na poesia de Almeida Garrett, usando como exemplo na poesia Este inferno de amar, do mesmo, se tornam totalmente românticos nos versos de Soares de Passos, tomando como exemplo a poesia O noivado do sepulcro.
Comparando no plano da expressão ambas as poesias, enquanto Almeida Garret demonstra estar entrando em um estado depressivo, refletindo consigo mesmo sobre o amor, mais do que narrando, mostrando estado de extrema dúvida, e parece estar perdido nas linhas. Já em O noivado do sepulcro, Soares de Passos valoriza muito a morte, até porque o texto fala sobre o amor de duas caveiras, obviamente mortas, e mostra um profundo estado depressivo, este já formado, e ressalta que além da valorização da morte, uma das características do movimento Romântico, demonstra estar em um estado imaginário, como um sonho.
Analisando o plano do conteúdo, ambas as poesias, tanto Este inferno de amar de Almeida Garrett, quanto A noivado do sepulcro, de Soares de Passos, refletem bem as diferenças dos momentos românticos, a primeira, escrita no primeiro momento do mesmo, ainda mantém uma linha semelhante a clássica, sendo reflexiva e não macabra, quanto à outra, escrita na geração ultra-romântica. Ambas as poesias são subjetivas, característica do Romantismo, que queria se libertar das regras clássicas, valorizando o indivíduo. As poesias não seguem versos decassílabos, característica do Classicismo, que não foi mantida, já que o movimento romântico valoriza a expressão de cada indivíduo, e isso é o que torna claro a frase que mais representa o Romantismo: "Nada de regras, nem de modelos."

Guilherme M. Cardoso disse...

Guilherme Muniz Cardoso N°12 82A

Características de "O noivado do Sepulcro"

Esse texto fala sobre a dor de amar de um homem que sonhava com a mulher pereita, a qual ele nunca conheceu.

Carcterísticas de "O romance da Caveira"

Esse texto fala sobre um casal de cadáveres apaixonados que um dia esse amor acabou pela traição da mulher que se apaixonou por otro caveiro, assim abandonando o antigo, deixando-o na solidão.

Há uma pequena intertextualidade entre esses textos, o lirismo funéreo e uma paródia, pois ambos têm a mesma história mas um deles impõe o texto como uma realidade, e o outro cita como uma "brincadeira".Porém há uma grande interdiscursividade, pois ambos falam de amor, falam da dor de amar, e ficar na solidão por não ser amado pela pessoa por ele amada.

Anônimo disse...

Os textos estão representados pelo lirismo fúnebre.
O texto "O noivado do sepulcro" representa um sofrimento extremamente profundo, em que o homem idealizava a mulher e seu amor pela mesma, mas, mesmo depois de morto, sofria por ela.
O texto "Romance da Caveira", em que o caveiro foi abandonado pelo seu amor, que o trocou por um "defunto fresco", é uma paródia que ironiza o 1° texto e o forte sofrimento representado nele.


Marcela Scota N°21
Turma 82A

victor disse...
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victor disse...

Victor Augusto Moraes Carvalho n°35 82A

"O Noivado do Sepulcro" (Soares de Passos)


Nesse texto de Soares de Passos o romantismo está presente através das seguintes características que podemos observar:
- Descrição detalhada;
- Fusão do grotesco e do sublime
- Egocentrismo;
- Subjetivismo;
- Sentimentalismo profundo;
- Idealização da mulher;
- Egocentrismo;
- Comparações e metáforas;


"O Romance das Caveiras" (Alvarenga e Ranchinho)

Paródia do romance "O noivado do Sepulcro", de Soares de Passos, o texto também apresenta características romanticas:
- Sentimentalismo;
- Subjetivismo;
- Fusão do grotesco e do sublime;
- Amor sofrido;
- Descrição detalhada;

Guilherme M. Cardoso disse...

Guilherme Muniz Cardoso N°12 82A

Na minha opinião, os jovens ainda apreciam esse tipo de arte pois ela, apesar do tempo não deixa de ser romântica, e isso ainda é interesse de alguns jovens, principalmente do sexo feminino, as quais se interessam mais por romances e coisas do gênero.

O consumo de álcool pelos jovens de hoje em dia não é justificado pelo romance, pois na minha opinião, os jovens de hoje em dia bebem pelo simples prazer de beber, e também por pensarem que assim eles se tornariam mais "homens" ou mais "mulheres" que os que não bebem. O jovem atual não tem nada a ver com o jovem de antigamente em aspectos romanticos, pois o jovem de antigamente fazia serenatas, era carinhoso, e fazia tudo isso por amor, já o jovem de hoje em dia só quer saber de beijar e não se importa mais com os sentimentos das pessoas e com seus próprios sentimentos.

Nathalia Felix disse...

O noivado do sepulcro

O texto fala sobre um homem que amou muito uma mulher durante e que depois da morte continuou a amar, mais esta quando ele morreu nunca foi visita-lo, mais quando ela morreu a ele se juntou e eles ficaram juntos após a morte

O romance das caveiras

É a historia de duas caveiras que se amavam e que todas as noites a meia noite se encontravam, mais o homem foi pela mulher traído por um cadáver fresco, e com isso muito triste ficou, e por ela se matou.


Os dois textos são muito parecidos pois tratam o amor como algo que só trás sofrimento e dor, e tem a traição como algo em comum também pois os dois homens são trocados um pois esta morto e sua amada viva o outro por um outro cadáver só que fresco.

Nathalia b. felix Numero 23
turma 71a /81a

Mariana Mortari disse...

Mariana Tamião Mortari nº22 82A

"O Noivado do Sepúlcro", Soares de Passos.

O Romantismo está presente no texto através das seguintes características observadas:
- A forte expressão do amor como um constante sofrimento;
- O sentimentalismo profundo;
- O egocentrismo;
- As constantes comparações e uso de metáforas;
- A Fusão do grotesco com o sublime;
- O Detalhe na descrição.

"O Romance das Caveiras", Alvarenga e Ranchinho.
A intertextualidade com o poema de Soares de Passos é iminente, levando-se em conta que é uma paródia do primeiro. Os aspectos românticos são mais escassos, mas ainda estão presentes. São eles:
- O amor sofrido;
- A fusão entre grotesco e sublime;
- A descrição em detalhes;
- O sentimentalismo, apesar de não ser tão levado a sério quanto no texto de Soares de Passos.

Anônimo disse...

Características do Romantismo presentes no texto:

- Forte expressão de sofrimento, representado pela dor da perda da mulher amada;
- Sentimentalismo, retratado pela expressão do sofrimento;
- Subjetivismo, representado pela descrição de um caso particular.


Marcela Scota N°21
Turma 82A

Livia disse...
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Carlos Guimaraes disse...
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Carlos Guimaraes disse...

Carlos Vinicuis da Silva Guimarães
nº3 82b

Romance da caveira

*amor sofrido
*fusão do grotesco com o sublime
*detalhes
*sentimentalismo
*subjetivismo


Duas Caveiras se encontrão todo dia a noite ate que, uma delas se apaixona por um defunto, e abandona a caveira que toma uma bebedeira.


O Noivado do Sepulcro


*O amor sofrido
*Fusão do grotesco com o sublime
*metáforas
*detalhes
*Grande sentimentalismo
*egocentrismo

Historia triste que conta sobre um homem que mesmo depois da morte era muito apaixonado por uma mulher, sofre de saudade, pois ela não vem visitá-lo, mas ela aparece, e conta que se matou por que a vida sem ele não tem sentido e os dois vão viver a eternidade juntos.

Os dois tratam o amor como uma coisa que traz muito sofrimento. E o texto O Romance das Caveiras tem uma intertextualidade grande com O Noivado do Sepulcro, mas trata o assunto em forma de comedia.

Carlos Guimaraes disse...
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Carlos Guimaraes disse...
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Livia disse...

O Noivado do Sepulcro
-egocentrismo
-O amor tido como um sofrimento
-Fusão do grotesco com o sublime
-detalhes
-metáforas
-Grande sentimentalismo

A historia se trata de um homem que mesmo apos morrer era muito apaixonado por uma
mulher, ele se levanta de seu tumulo e começa sofrer pelo fato dela nunca vir visita-lo
então nesse momento ela surge, e conta que se matou por não agüentar viver a vida sem ele então os dois vão juntos para o tumulo para toda eternidade.

Romance da caveira

-sentimentalismo
-fusão do grotesco com o sublime
-detalhes
-amor sofrido
-subjetivismo


A historia sobre duas caveiras apaixonadas que se encontram a meia noite,
ate que um dia a caveira se apaixona por um defunto novo e o caveiro fica só.


textos muito parecidos ambos são bem detalhados e tem um amor muito sofrido ... Porem o romance da caveira trata o assunto como uma brincadeira , diferente do noivado do sepulcro.

Livia Garcia Ferrari 82b
nº18

Unknown disse...

Os dois textos apresentam fortes características do romantismo:
-idéias pessoais,
-subjetivas,
-individuais (do amor e da “mulher”);
- sensibilidade quando trata do amor esplendoroso e sofrido;
- fusão do grotesco com o sublime;
-uma paixão muito forte,
-sofrimento muito intenso;
-texto bem detalhista;
-uso de metáforas.

Bruna nº4
Turma 82ª.

Aline Darc disse...
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Aline Darc disse...

• Noivado do Sepulcro - Soares Passos
Observei no texto as seguintes características românticas:
- presença de rimas;
- exaltação do sentimento do autor, tanto do amor, quanto do sofrimento pela decepção;
- descrições minuciosas, com adjetivos em abundância, onde idealializa a mulher como perfeita;
- fusão do sublime com o grotesco, o amor e a morte;
- uma visão pessimista quanto ao amor, que segundo o autor é um engano. Ele dá a entender que sofreu uma decepção da mulher amada, mas sente a falta dela, e ainda a ama demais, mesmo depois de morto. Ele deixou a vida, em nome do amor.

• Romance da Caveira
Nesse texto também há a presença de características românticas como:
- presença de rimas;
- fusão do grotesco com o sublime, o amor entre caveiras em um cemitério, onde a caveira representa a morte, ou seja, o amor e a morte;
- sentimentalismo, que ressalta o amor sentindo pela primeira caveira
e sua decepção em seguida.

Entre os dois textos há intertextualidade, representado pelo lirísmo fúnebre. Ambos retratam suas histórias, como histórias reais de amor e sofrimento de decepção. Sendo que o segundo texto (Romance da Caveira) é uma paródia do primeiro.

Aline Darc disse...

Aline Darc
82A nº 02

Tiago da Silva disse...

Tiago Jose da Silva Neto nº30 Turma: 82A

O noivado de sepulcro:

A poesia fala através de muitos adjetivos, descrições detalhadas, metáforas, rimas e muito sentimentalismo, a traição de uma mulher mesmo depois da morte.

O romance da caveira:

A música fala de uma caveira que troca um caveiro por um defunto. O texto apreseta rima, sentimentalismo e também há a chamada evasão romântica que seria a fuga da realidade, onde a caveira se matou por causa do amor perdido.

..................................


Há uma certa intertextualidade entre os textos, pois ambos falam sobre traição de uma mulher morta por um outro morto e a tristeza do morto traído. Há também interdiscursividade onde os textos falam sobre o amor, a traição, a dor que o amor traz.

..................................


A maioria dos jovens de hoje não se identificam muito com o romantismo, porem há certos jovens que a ainda se importam com tais caracteisticas. As mulheres são as que mais prezam o romantismo pois se trata de sentimento sensível, emotivo.


..................................


Hoje em dia, muitas pessoas bebem, se drogam para esquecer da vida, de um amor perdido, por traição, etc., mas entre os jovens a bebida se tornou uma moda. Muitos jovens bebem porque vêem os amigos bebendo, e acabam bebendo também adquirindo o vício. Não são muitos os jovens que pensam em amor, hoje a maioria deles querem pegação e sexo, diferente de antigamente onde os jovens eram mais recatados, como por exemplo no periodo medieval onde os homens viam suas esposas nuas depois do casamento.

Unknown disse...

"O noivado do sepulcro"

- lirismo fúnebre.

- sentimentalismo exagerado, pois o homem amava tanto sua mulher que mesmo depois de morto ainda estava junto com ela

- ao constrate de amor e morte, pois o amor significa viver um sentimento feliz.

"Romance da Caveira"

- lirísmo fúnebre

- sentimentalismo, pois o cadáver sofria por sua amada mesmo sabendo que ela não o amava mais.

- idealização da mulher, pois o cadáver, a amava mesmo vendo que ela tinha o trocado

Lara Bottura 71A nº18

Aline Darc disse...

- Quanto ao 2º e 3º exercício:


2-)
Acredito que hoje em dia, os jovens não se identificam com tais textos, a não ser algumas meninas que ainda permanecem românticas, porém a sociedade está em constante modificação, e nada nos garante que esse tipo de texto não seja extinto, já que nos dias de hoje os jovens não se interessam mais por poesias. Eles não têm mais tempo pra isso, já que a internet tem muitas informações, sendo poucas com algo útil para acrescentar a nossa vida. Aos que se interessam por esse tipo de arte, acredito que se deva a própria esperança no amor, principalmente pelas meninas que ainda acreditam em príncipe encantado, e sonham em viver uma linda história de amor.


3-)
Acredito que a maioria dos jovens bebem para impressionar alguém, seja para mostrar que são mais 'homens' ou 'mulheres' para os amigos, ou até mesmo para pessoa amada. Os jovens de hoje em dia são bem menos românticos dos de antigamente, já que estes faziam serenatas como prova de amor, mandavam flores, e hoje em dia, aquele cavalheirismo de antigamente acabou. Os jovens acham que a maior prova de amor é dizer "Eu te amo", e eles dizem isso a qualquer um, não dando valor aos próprios sentimentos, e sem nenhum romantismo.


Aline Darc
82A nº 02

Anônimo disse...

No texto “O noivado do Sepulcro”, de Soares de Passos, percebemos a fusão entre o grotesco e o sublime. O sublime está representado no amor entre um homem e uma mulher, já o grotesco está presente no local em que isso ocorre (no cemitério), e as pessoas envolvidas.
Temos também a idealização da mulher como algo inatingível, onde o homem declara o seu amor para ela, porém não é correspondido e por isso ele sofre mesmo após a morte.
Já no texto “Romance da Caveira”, a história é narrada de forma engraçada, e onde notamos a intertextualidade que existe entre os dois textos. Temos também a união do sublime e do grotesco. O sublime é representado por um amor que venceu ate a morte, e o grotesco que esse amor é entre duas caveiras. O sentimentalismo está presente na relação entre dois mortos e a tristeza da traição, onde uma caveira é deixada por um amor mais jovem.

Anônimo disse...

Rodrigo de Freitas Pereira Nº: 27 82A

1-


"O noivado do sepulcro"

Caracteristicas:

No poema o eu-lírico sofre por sua amada que o traiu mesmo após morta, mas isso não foi forte o bastante para que ele parasse de amá-la.Subjetividade, uso de muito adjetivos,metáforas, rimas,rico em detalhes,muito sofrimento, egocentrismo.

"O romance das caveiras"

Caracteristicas:

A música fala de um caveiro que se matou por ter sido traído por sua amada. Apresenta rimas, sentimentalismo,egocentrismo e mostra que homens podem ser sensíveis o bastante ao ponto de cometer loucuras por amor.


Nos dois textos notasse a dor de amar, da perda, solidão,decepção, lirismo funébre, traição de ambos os textos da mulher.
O egocentrismo é muito forte também, nos textos, os traídoscriam um universo para si, pra que possa sofrer em solidão.


_______________________
2-


Hoje em dia é meio difícil jovens se enteressarem pelo romantismo, apesar de haver garotas que dizem esperar o homem de sua vida que sexo é só depois do casamento para que esteja pura em respeito ao seu namorado ou noivo, mas há pessoas que gostam dessa cultura no caso dos góticos, que gostam de recitar poemas em cemitérios sobre a luz da lua, usam roupas pretas e muita maquiagem.
Mas não se pode dizer que o romantismo terá o seu fim, pois
tudo na vida está em constante mutação. No geral, as mulheres
são mais românticas, mais emotivas, já que é de sua natureza.


__________________________

3-


O jovens hoje bebem pra esquecerem da vida, dos problemas, pra "criarem coragem" a fazerem coisas que sem o álcool teriam
vergonha já que depois de embriagados, não se lembram do que fizeram no dia anterior. Atualmente bebida está mais relacionado a sexo do que romantismo, mas há aqueles que depois de traidos ou tentativas mau sucedidas em conquistar alguem que ama vão tomar umas e outras e acabam em alguma tragédia como acidentes de carro.
Ao contrário de hoje, antigamente se pensava mais no amor, na paixão, no sentimento, como na idade média onde cavaleiros lutavam por amores perdidos e mulheres perdiam a virgindade depois do casamento.

Unknown disse...
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Unknown disse...

Lays Felix do Carmo
nº. 20
Turma 82A

Atividade 1:

"O noivado do sepulcro", Soares de Passos

Já morto e sepultado, o homem se vê só e sai à procura de alguém. Depara-se com uma cruz, onde está o túmulo de sua amada.
Ele expressa seu sentimento de amor, dor e traição e a acusa de falso juramento por o ter deixado. Junto a ela, celebra o perdão e o novo amor.
Ao clarear do dia, um sepulcro jaz vazio e outro acolhe dois esqueletos: o homem e sua amada.

*Características românticas:
- forte expressão de sentimento
- descrição detalhada
- comparações e metaforizações
- subjetivismo

"Romance da Caveira", Alvarenga e Ranchinho

Fazendo uma sátira a "O noivado do sepulcro", o poema retrata a traição da mulher. Esta faz juras de amor eterno e expressa seu sentimento ao homem. Entretanto, o troca por um defunto mais fresco, ou seja, um homem mais jovem. Ao tomar essa atitude, seu antes amado cai em pedaços.

*Características românticas:
- fusão entre grotesco e sublime
- descrição em detalhes
- sentimentalismo, apesar da sátira
- subjetivismo

Ambos os poemas utilizam o lirismo fúnebre.

Atividade 2:

Até pouco tempo o romantismo estava presente no dia-a-dia das pessoas, entretanto seus princípios cada vez mais vem se apagando.
Juras de amor eterno, serenatas e velas acesas infelizmente são sinônimos de "ultrapassado".
Uma pequena parte da sociedade ainda se identifica com o romantismo e com a arte fúnebre, como pode-se citar o caso dos góticos. A apreciação desse tipo de arte pode ocorrer por diversos motivos, mas acredito que o que recebe maior destaque é a apreciação de como as situações e pessoas se comportavam antigamente e, principalmente, como seria bom se pudéssemos voltar no tempo e viver num mundo mais puro e honesto. É uma maneira de querer melhorar o mundo atual.
Ainda assim, acredito que o mundo está em constante transformação. E quem sabe os bons tempos possam tornar a ser vividos novamente...

Atividade 3:

O consumo exagerado álcool é um aspecto que remete inúmeras interpretações. Entre os jovens atuais, a bebida é um meio de ser "igual" aos amigos, de se mostrar capaz, corajoso(a) e uma maneira de "perder a vergonha" para situações embaraçosas e/ou desagradáveis pelas quais passamos todos os dias.
Há pessoas que veêm o álcool como uma válvula de escape do mundo real, como um jeito de esquecer os problemas quaisquer que sejam estes. Exemplos desses conflitos são decepções amorosas, frustrações profissionais e familiares, entre outros. Nesse aspecto, o romantismo tem certa influência na fuga para o alcoolismo.

Thiago disse...
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Thiago disse...

Thiago Fujisaka Tanaka nº30 72B/82B

Nos dois textos ("Noivado do Sepulcro" e "Romance da Caveira") se dá uma intertextualidade, apresentando características marcantes do Romantismo como o forte sentimentalismo, a união do grotesco com o sublime (através do amor entre duas caveiras), a idealização da mulher, e o subjetivismo, entre outros.

Nota-se também um amor sofrido por parte do homem, que é trocado por outra caveira. Ele então retrata a situação com tristeza, utilizando rimas e jogo de palavras.

_______________

Ainda existem jovens que se interessam e praticam o Romantismo nos dias atuais. Apesar de ser incomum, alguns ainda são românticos, exaltam o sentimento e o subjetivismo. No aspecto fúnebre, podemos citar os góticos.

_______________

Em alguns casos, o consumo de álcool pode ser relacionado ao Romantismo, devido a algumas pessoas que, após uma decepção amorosa, por exemplo, vêem o álcool como uma maneira de esquecer tudo o que se passa. Os jovens atuais não são como os de épocas passadas, mas algumas características ainda estão presentes.

Otávio Jacobini disse...

Otávio Jacobini n° 26 72/82B

- O Noivado do Sepulcro

O texto retrata o amor mesmo depois da morte de um homem sofrendo por uma mulher.
há uma fusão do grotesco com o sublime retratando o amor e ao mesmo tempo de caveiras.
No texto também tem o sentimentalismo que era um dos marcos do romantismo português.

- O Romance da Caveira

A história de duas caveiras que eram apaixonadas e que se encontravam á meia noite. Mas a mulher acabou o traindo por um defunto fresco e ele sofreu de amores por ela e se matou.
A intertextualidade presente nos dois textos, ambos retratando da fusao do sublime com o grotesco.
O sentimentalismo tambem está presente na história,por causa de um amor que foi destruído pela traição.

Cocato disse...

Guilherme Cocato
nº08
72/82B

Nos dois textos percebe-se o sentimentalismo, uma grande característica do romantismo, o amor acima de tudo. Até da morte.
Ambos os amantes sofrem de uma forma extraordinária, e um até depois da morte!
E no meio disso tudo existe muito subjetivismo também.
No final os dois textos terminam de acordo com as regras clássicas do Romantismo: a morte em busca da redenção, a morte em busca da fuga desse mundo de sofrimento, a morte em busca da pessoa amada.

Unknown disse...

Murilo de Carvalho Lima
N.º:25 - Turma 82B

Tanto no "O noivado do sepulcro" quanto no "Romance da Caveira", podemos notar o sentimentalismo, a supervalorização das emoções, que o amor está presente até mesmo depois da morte, a união do grotesco com o sublime(o amor das caveiras), apelo à imaginação, idealização da mulher, constatando a evasão romântica.
__________________________________

Hoje em dia, há poucos jovens que apreciam esse tipo de arte, muitos não se interessam pois acham chato.
__________________________________

Alguns procuram a bebida como forma de escapar da realidade como era feito antigamente, por causa da alguma infelicidade, não querer encarar os fatos.Outros bebem para se mostrarem, por acharem que isso é coisa de adulto.

Lari Elassea disse...

Larissa Murador Blanco nº15 82B


1. O sofrer por amor, é algo muito presente em ambos os textos. Essa é a maior característica romântica notada em qualquer obra dessa época. Ambos os textos falam de um romance que ultrapassa as barreiras da morte, repleto de lamentações e coisas do tipo. É possível ver uma “conversa” entre eles, versos semelhantes, mas como foi comum no romantismo, sem uma métrica especifica.

2. Atualmente podemos ver duas “tribos” que se encaixariam nesse perfil: os Góticos, que apreciam o sofrimento e a escuridão (me perdoem se estiver sendo muito categórica) e os emos, nas letras de suas músicas poderia se encaixar um poema romantico, com o ritmo do rock. Bem, eu particularmente não aprecio, então já é mais complicado falar esse tipo de coisa.

3. Não penso que o consumo de bebidas alcolicas seja apenas por características românticas. Cada caso é um caso. Como podemos observar em letras de algumas músicas, alguns homens bebem exageradamente para tentar esquecer algum amor não correspondido, sofrendo por ter sido traído, etc, assim como o jovem pode começar a beber precocemente apenas para inpressionar os amigos ou por influencia dos própios.

Unknown disse...

>>Romance da caveira<<

amor sofrido;
união entre grotesco e o sublime;
subjetivo;
sentimental;
detalhes;


Duas Caveiras se encontrão todo dia a noite ate que, uma delas se apaixona por um defunto, e abandona a outra caveira, que "desiludida",cai numa bebedeira.


>>O Noivado do Sepulcro<<


O amor sofrido;
metáforas;
união entre grotesco e o sublime;
Grande sentimentalismo;
egocentrismo;
detalhes;

TRiste história de um homem que mesmo depois da morte era muito apaixonado por uma mulher, sofre de saudades dela pois ela não vem visitá-lo. Mas certa vez ela aparece, e conta que se matou por que a vida sem ele não tem sentido e declara amor por ele; os dois vão viver a eternidade juntos.

Os dois tratam o amor como uma coisa que traz muito sofrimento. E o texto "O Romance das Caveiras" tem uma intertextualidade grande com "O Noivado do Sepulcro", mas trata o assunto em forma de comédia.



Matheus Cesário
nº24 82B

Anônimo disse...

“O noivado do sepulcro”, Soares de Passos
- Descrição detalhada;
- Fusão do grotesco e do sublime
- Egocentrismo;
- Subjetivismo;
- Sentimentalismo profundo;
- Idealização da mulher;
- Egocentrismo;
- Comparações e metáforas;
A poesia trata de um homem que mesmo apos morrer era muito apaixonado por uma
mulher, ele se levanta de seu tumulo e começa sofrer pelo fato dela nunca vir visita-lo
então nesse momento ela surge, e conta que se matou por não agüentar viver a vida sem ele então os dois vão ficar juntos para toda eternidade.
“Romance da Caveira”, Alvarenga e Ranchinho
- Sentimentalismo;
- Subjetivismo;
- Fusão do grotesco e do sublime;
- Amor sofrido;
- Descrição detalhada;

Anônimo disse...
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Anônimo disse...
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Helder disse...

Helder S. L. Moraes n°14 82A
1)
-Amor pós morte;
-Sentimentalismo;
-Sofrimento intenso;
-metrica e rima inconstante;
______________________________

2)
Hoje em dia existem dois tipos de jovens que encaixan-se nos perfis romanticos:
-os Emos, denominação para o termo emotion(emoção) pessoas sentimentais que expressão seus sentimentos atraves de letras de musicas e poemas;
-os Goticos, pessoas que "cultuam" a escuridão e apreciam o sofrimento;

________________________________
3) a bebida e as drogras, nada mais são que meios que as pessoas encontram para deixar seus problemas e frustações que todos sofremos diariamente, profissional ou pessoalmente, se em algum momento os faz se relanionarem com o romantimo, pode ser mera coicidencia, uma vez que algumas pessoas bebem ou se drogam apenas para não serem diferentes de seu meio de convivio(parentes e amigos) ;

Lucca disse...

Lucca Viersa Barros Silva
Nº:21 - 82B

1- Podemos perceber, várias caracteristicas romanticas em ambos os textos, como:
Não há métrica no poema, particularidade, quando é falado do amor, ispiração no folclore(fantasmas, tumbas, caveiras), apelo a imaginação, possui sensibiladadee passa uma imagem sentimental e subjetiva do amor, duas caveiras se amando, a libertação da amada com a morte.
___________________________________

2- Ainda hoje, a certos "grupos" de jovens que se identificam, com esse tipo de poema, um bom exemplo são os góticos, que adoram a escuridão, algumas "musicas emos", também se encaixam em um poema romantico, talvez esses jovens, procuram em estilos como esses uma certa fuga da realidade, um mundo alternativo.
___________________________________

3- Alguns procuram o álcool, como fuga da realidade, um jeito de não emfrentar os problemas,superar a perda de um amor, mas também, não podemos esquecer os jovens que bebem por beber,para impressionaros amigos, acham bonito consumir álcool.

Anônimo disse...

Vivian Palomo n°32
72A 82A

1) Ambos os textos tratam do mesmo assunto, pois falam sobre o amor após a morte.
Na poesia: “O noivado do sepulcro”, o caveiro se lamentava pela caveira que não o visitava a mais de três dias, mas após o amanhecer se encontravam juntos num só sepulcro.
Já na poesia: “Romance da Caveira”, o caveiro lamenta o amor com a caveira que era tão lindo e que ela, por sua vez, o trocou por um defunto ainda fresco.
As características românticas que podem ser identificadas nas poesias são: o sentimentalismo, a tristeza, o sofrimento, a fusão do grotesco com o sublime, o lirismo fúnebre, a idealização do perfeito, entre outras características.


2) O romantismo hoje em dia está muito escasso, já não há mais aquela idealização do amor perfeito, a não ser por pessoas que estão “cegas” ao acreditar que tudo pode ser tão perfeito. No caso das poesias fúnebres, hoje em dia muitos jovens, os góticos, ainda cultuam essa característica do fúnebre em cemitérios.


3) Em minha opinião a questão do romantismo pode ter influenciado um pouco os jovens a beberem ou se drogarem, por questões de frustrações, decepções ou casos mal resolvidos e estes jovens acabam sendo levados à estes “meios de saída”.
Acredito que muitos jovens às vezes não problemas têm, mas para não serem “os diferentes”, começam a entrar neste “circulo vicioso” que pode levar à morte.

Anônimo disse...
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Bruna de França disse...

Os textos apresentam características marcantes do romantismo como:
-sentimentalismo:apresenta um amor infinito, imortal, que pode vencer as barreiras da morte;
-união do grotesco com o sublime: cria um ambiente grotesco, com tumulos e caveiras e ao mesmo tempo, um amor capz de vencer todas as barreiras para continuar 'vivo'[quebra da lapide, em Noivado no Sepulcro];
-valorização da morte;
-evazão do individuo: em Romance da Caveira, que o CAveiro, ao ser trocado por um defunto fresco, 'se mata' por causa da caveira.


Nome:Bruna de França N°02 82B

Bruna de França disse...

2-)As artes românticas ainda são ligadas aos jovens sim.Vários jovens ainda gostam de poesias melosas que falam de amor eterno, e mais jovens ainda cultuam a arte romântica sem saber, pois cultivam a união do grotesco com o sublime ao visitar o cemitério a noite com namoradas ou com amigos para simplesmente passar o tempo.

__________________________________________

3-)o consumo de bebidas alcoólicas pelos jovens podem ter alguma relação com o ormantismo se relacionarmos o fato de beber para fugir da realidade.Se analisarmos dessa forma, cairemos numa das caracteristicas românticas, a evazão do individuo. Mas atualmente, o consumo está mais ligado a diversão do que fuga. Muitos jovens veem o ato de embriagar-se como forma de soltarem-se mais e não de fugir de alguma coisa ou situação.

Felipe disse...

Felipe da Silva Rocha 82A n°09

1) De fato existe uma intertextualidade entre as duas baladas, ressalto que na segunda (o romance das caveiras) os compositores de certa forma sintetizam o primeiro texto e lhe acrescem um toque de humor negro. (Eu mesmo só entendi o primeiro texto com ajuda do segundo).
A intertextualidade é clara, pois a história é a mesma (fala da traição de uma caveira apaixonada), apenas é contada de forma mais breve.

2)De fato muitos jovens ainda "curtem" este tipo de balada fúnebre, mas isso é uma questão de gosto, não há uma regra geral para dizer o porquê deles gostarem, mas vale dizer que o jovem gosta de coisas novas , diferentes a té obscuras.Muitos deles podem achar um romance destes bem mais tocante do que um romante comun, pois transceder a morte é uma idéia que mexe com a cabeça de muita gente, ainda mais do jovem que é sonhador e idealista.

3)O consumo de álcool é uma questão à parte, mas um clima negro e triste pode influenciar as pessoas
e fazê-las beber, pois bebendo muitos conseguem se alegrar e esquecer os problemas da vida.
O vinho por exemplo é muito apreciado neste contexto "gótico", por lembrar o sangue, os vampiros etc..

Felipe disse...

Felipe da Silva Rocha 82A n°09

1) De fato existe uma intertextualidade entre as duas baladas, ressalto que na segunda (o romance das caveiras) os compositores de certa forma sintetizam o primeiro texto e lhe acrescem um toque de humor negro. (Eu mesmo só entendi o primeiro texto com ajuda do segundo).
A intertextualidade é clara, pois a história é a mesma (fala da traição de uma caveira apaixonada), apenas é contada de forma mais breve.

2)De fato muitos jovens ainda "curtem" este tipo de balada fúnebre, mas isso é uma questão de gosto, não há uma regra geral para dizer o porquê deles gostarem, mas vale dizer que o jovem gosta de coisas novas , diferentes a té obscuras.Muitos deles podem achar um romance destes bem mais tocante do que um romante comun, pois transceder a morte é uma idéia que mexe com a cabeça de muita gente, ainda mais do jovem que é sonhador e idealista.

3)O consumo de álcool é uma questão à parte, mas um clima negro e triste pode influenciar as pessoas
e fazê-las beber, pois bebendo muitos conseguem se alegrar e esquecer os problemas da vida.
O vinho por exemplo é muito apreciado neste contexto "gótico", por lembrar o sangue, os vampiros etc..

Danilo disse...

Danilo Anderson Pereira n° 06 Turma: 72A/ 82A

A valsa fúnebre “Romance da caveira” retrata humoristicamente o profundo amor de duas caveiras, até que um dia, a caveira apaixonou-se por outro defunto, abandonando o caveiro, que caiu na bebedeira e matou-se pela ingrata caveira.
O texto nos traz a união do sublime (amor) com o grotesco (morte), retratando o subjetivismo e o sentimentalismo que são características românticas. Além disso, observa-se o sofrimento, a evasão romântica do caveiro (“bebedeira”) e por fim a morte do amor de forma romanesca, ou seja, trágica.
No aspecto formal predomina a rima (“Eram duas caveiras que se amavam/ E à meia noite se encontravam”; “Mas um dia chegou de pé junto/ Um cadáver novo de um defunto”), ritmo, versos livres (sem metrificação e estrofação) e linguagem popular, em que se ressalta o “falar” caipira.
___________________________________

A balada “O noivado do sepulcro” retrata o sofrimento de um homem que idealiza sua amada e o seu profundo amor, mesmo depois de morto. Ele se decepciona com a formosa mulher que jurava amor eterno, por não ir visitá-lo e por não amá-lo mais. Porém, na tumba ele não cessou de amá-la e, por fim, acabou perdoando-a.
É evidente a união do sublime (amor) com o grotesco (morte) e a presença do sentimentalismo e do subjetivismo, que são características marcantes no romantismo. Além disso, percebe-se a descrição detalhada dos acontecimentos, o sofrimento, a desilusão amorosa, a mistura de sensações (sinestesia).
No aspecto formal ocorre à volta ao medievalismo com a retomada das canções, apresentando ritmo e metrificação. Observam-se também todas as estrofes uniformes, permitindo a rima do 1º com o 3º verso e do 2º com o 4º verso (“Vai alta a lua! Na mansão da morte/ Já meia-noite com vagar soou; / Que paz tranqüila! Dos vaivens da sorte/ Só tem descanso quem ali baixou.”), a alternância do discurso direto e indireto e a linguagem erudita.

Raquel Akemi disse...

Os dois poemas apresentam evidentes caracteristicas do romantismo como:

A fusão do grotesco com o sublime:
"Eram duas caveiras que se amavam"[...]
Neste trecho da obra nota-se que as caveiras dão um tom fúnebre, grotesco. Mas elas se amavam, o que nos mostra um amor lindo, sublime.

Exagero: Exagero nas emoções, nos sentimentos.

Sentimentalismo:
"E juras de amor então trocavam"
"A caveira apaixonada assim dizia"
"E ele de amores por ela vivia"
O amor. A Poesia do amor, da paixão.

Gosto pelo noturno:
"E à meia noite se encontravam"
Em harmonia com a atmosfera de mistério, tão próxima do gosto de todos os românticos.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

“O noivado do sepulcro”, Soares de Passos

As caracteristicas romanticas´presentes no poema são: O subjetivismo descrevendo um caso em particular, a mistura do sublime e do grotesco, uma coisa sórdida com o amor de duas caveiras e uma reviver pelo amor a outra, a idealizaçao da caveira do sexo feminino, que é tratada como alguma coisa impossicvel de se atingir, outra caracteristica é o sentimentalismo, presente na caveira apaixonada.


“Romance da Caveira”, Alvarenga e Ranchinho

Nessse poema, o tema é praticame3nte o mesmo do anterior, mas a traição é presente e as características sao muito parecidas, porém nesse poema não há contato entre os dois amantes, característica não típica do romantismo.

André Progiante n°01 82B

Anônimo disse...

Camila pompei Neves nº05 82a

Os dois textos falam do amor depois da morte, representado pelas caveiras.No caso do noivado do sepulcro o homem exalta sua paixão pela mulher e por não ser correspondido a acusa de falso juramento de amor.
O segundo texto conta o sofrimento de uma caveira ao ser abandonada por um cadaver "fresco" depois de ter vivido uma grande paixão pela sua companheira.
Os dois textos são extremamente romanticos e possuem as seguintes caracteristicas:

- união do grotesco com o sublime (cemitério, morte)
- sentimentalismo (sofrimento amororso, decpção)
- medievalismo (texto simples e feito para ser cantado)
- idealização da mulher
- subjetivismo (visão particular do autor)

Laura disse...

Laura Regina, n°19, 82A

1- As características românticas nos textos sâo o subjetivismo, sentimantalismo, a fuga da realidade, o egocentrismo, sofrimento amoroso e versificaçao livre


2- Hoje em dia alguns grupos de jovens possuem características ultraromânticas. Um exemplo sâo os emos, que demonstram seu sofrimento amoroso através das músicas, existem também os góticos que são de todos os mais fiéis ao estilo ultraromântico.

3-A bebida pode ser tanto uma descontração quanto uma forma de fugir da realidade e dos problemas cotidianos, mas o seu consumo não se restringe aos jovens ultraromânticos.

Laura disse...

Thaís Angeloni, nº29, 82A

1- As principais características ultra românticas presentes nos textos sâo a fuga da realidade, o egocentrismo, sofrimento amoroso, subjetivismo, versos sem rima e sem métrica.


2- Atualmente alguns grupos de jovens podem ser considerados ultraromânticos, como os emos, por exemplo, que demonstram seu sentimentalismo e sofrimento através de letras de músicas. Há o goticismo, que não se restringe às músicas, mas a toda uma cultura derivada do ultra romantismo .

3- Não sâo apenas os jovens ultra românticos que consomem bebidas alcoólicas, mas sim os jovens em geral. A bebida pode ser uma forma de descontração e divertimento, ou de fuga da realidade e dos problemas.

Luiz disse...

Luiz Soares dos Santos Baglie
nº23 - 82B

1º) Os dois textos têm de Romantismo o fato de apresentarem uma imagem sentimental e subjetiva do amor, que ultrapassa a morte, o apelo à imaginação e o pessimismo e desilusão, onde os amantes não têm seu amor correspondido.

2º) O Romantismo tem entre os jovens de hoje sido interesse aos considerados "góticos", isso se dá pelas sua características do pessimismo, da fuga da realidade e do culto à morte, que vêm de encontro ao que esses jovens pensam, pois, muitas vezes, eles passaram por alguma experiência que tenha relação com esses assuntos, e estão a procura de algo ou alguém que possa entender o sofrimento.

3º)Não, de modo algum. Os românticos usavam das drogas e bebidas para tentar fugir ou esquecer da triste realidade com a aqual se deparavam. Pouquíssimos jovens de hoje consomem o álcool por tais motivos. A maioria o consome simplesmente por gosto ou para poder agir de uma maneira que sóbrios não o fariam.

Unknown disse...

Henrique Carneiro n°10
Turma 72B/82B

1-
No texto “O noivado do Sepulcro”, de Soares de Passos, percebemos a fusão entre o grotesco e o sublime. O sublime está representado no amor entre um homem e uma mulher, já o grotesco está presente no local em que isso ocorre (no cemitério), e as pessoas envolvidas.
Temos também a idealização da mulher como algo inatingível, onde o homem declara o seu amor para ela, porém não é correspondido e por isso ele sofre mesmo após a morte.
Já no texto “Romance da Caveira”, a história é narrada de forma engraçada, e onde notamos a intertextualidade que existe entre os dois textos. Temos também a união do sublime e do grotesco. O sublime é representado por um amor que venceu ate a morte, e o grotesco que esse amor é entre duas caveiras. O sentimentalismo está presente na relação entre dois mortos e a tristeza da traição, onde uma caveira é deixada por um amor mais jovem.

2-
Hoje em dia ainda existem jovens que praticam o romantismo, expressando seus sentimentos em público e não se envergonham disso, porém são casos raros.
Um exemplo disso é a tribo dos góticos.

3-
Atualmente a maioria dos jovens diz beber para esquecer seus problemas e "se soltar mais", por exemplo em festas e baladas, fazer assim o que não teriam coragem de fazer se estivessem sobrios. Porém existem sim casos que a bebida esta relacionada com o romantismo, por exemplo quando existe um amor muito grande entre duas pessoa e esse amor se acaba.

Leh disse...

Noivado do Sepulcro

* Mistura do grotesco e do sublime - pois é amor, mais amor entre dois mortos.
* Subjetivismo - o autor descreve de uma forma fantasiosa seus sentimentos mais profundos.
Idealização da mulher - a mulher está morta, é virgem, inatingível.
*Uso de figuras de linguagem para expressar os sentimentos;
*versificação livre
*fuga da realidade

Romance de uma caveiras

*sentimentalismo
*sofrimento amoroso - porque o "caveiro" é abandonado por sua amada.
*fusão do grotesco com o sublime.

Existem vários grupos de jovens que apreciam o ultra-romantismo, não só em leituras como em músicas. Eles apreciam esse tipo de arte principalmente pela alta carga sentimental presente .

Muitos jovens bebem por não se acharem legais e com a bebida conseguirem "se soltar" e conseguiu um relacionamento, mesmo que de apenas uma noite.
Mas nem todos bebem apenas por isso, muitos apenas apreciam as bebidas.

Letícia Duarte - 72B/82B

Anônimo disse...

Gustavo Hojas Cardoso n°09 82b

NO texto "O Noivado do Sepulcro" podemos encontrar as seguintas características românticas: o egocentrismo, o amor tido como um sofrimento, grande sentimentalismo, metáforas, descrição detalhada e subjetivismo.


No texto "Romance da caveira" encontramos as seguintes caracteristicas : o sentimentalismo, o subjetivismo, medievalismo, idealização da mulher e o amor sofrido.
A historia se trata de um homem que mesmo apos morrer era muito apaixonado por uma
mulher, ele se levanta de seu tumulo e começa sofrer pelo fato dela nunca vir visita-lo
então nesse momento ela surge, e conta que se matou por não agüentar viver a vida sem ele então os dois vão juntos para o tumulo para toda eternidade.

os textos se parecem muito, pois sua temática é parecida, com um amor muito sofrido.Mas no texto "O romance da Caveira" o tema é tratado como uma brincadeira.