terça-feira, fevereiro 19, 2008

OS GÊNEROS LITERÁRIOS.
Atualmente as aulas de LPL tratam da questão do que é literatura, por que a estudamos e de seus gêneros literários.
Os textos literários são composições feitas de palavras que podem manifestar-se em prosa ou em verso.
O termo 'prosa' é derivado do latim proversus e significa 'voltado para frente', entretanto o sentido na literatura é relativo a maneira do homem exprimir-se por escrito ou oralmente. A prosa constitui-se em textos com frase estruturadas em parágrafos. Em prosa são escritos romances, peças de teatro, contos, crônicas, entre outros.
Já o termo 'verso' em latim versus, significa voltado. Na atingüidade este termo era utilizado na agricultura, para descrever o movimento do arado. Na literatura os textos em versos constituem-se das composições de poemas.
As obras literárias tanto em verso quanto em prosa são classificadas em gêneros. Segundo os clássicos, conforme a 'maneira de imitação', podemos classificar as obras em três gêneros: LÍRICO, DRAMÁTICO e ÉPICO.
Quer saber mais profundamente sobre o assunto? Você pode encontrar no livro da Àtica, em referência visual, de autoria de Angélica Soares maiores esclarecimentos e profundidade no assunto dado em sala de aula.
Atividade dada em sala de aula acerca dos Gêneros Literários:
1. O aluno deverá pesquisar na Internet ou em bibliotecas públicas, um exemplo de cada gênero literário e de seus sub-gêneros. Por exemplo: no gênero lírico dar exemplificações de Ode, Elegia, Idílio, Écogla e etc.
2. Em seguida colocar no caderno de LPL um fragmento de cada exemplo e referendar a fonte de onde foi retirado o exemplo.
Prazo máximo para a feitura da atividade: 26/02/08.
Observação: Encontra-se no xerox material sobre linguagem literária e gêneros literários.

36 comentários:

Unknown disse...

ODE TRIUNFAL
[Álvaro de Campos, Junho de 1914]

À dolorosa luz das grandes lâmpadas eléctricas da fábrica
Tenho febre e escrevo.
Escrevo rangendo os dentes, fera para a beleza disto,
Para a beleza disto totalmente desconhecida dos antigos.

Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r eterno!
Forte espasmo retido dos maquinismos em fúria!
Em fúria fora e dentro de mim,
Por todos os meus nervos dissecados fora,
Por todas as papilas fora de tudo com que eu sinto!
Tenho os lábios secos, ó grandes ruídos modernos,
De vos ouvir demasiadamente de perto,
E arde-me a cabeça de vos querer cantar com um excesso
De expressão de todas as minhas sensações,
Com um excesso contemporâneo de vós, ó máquinas!

Em febre e olhando os motores como a uma Natureza tropical --
Grandes trópicos humanos de ferro e fogo e força --
Canto, e canto o presente, e também o passado e o futuro,
Porque o presente é todo o passado e todo o futuro
E há Platão e Virgílio dentro das máquinas e das luzes eléctricas
Só porque houve outrora e foram humanos Virgílio e Platão,
E pedaços do Alexandre Magno do século talvez cinquenta,
Átomos que hão de ir ter febre para o cérebro do Ésquilo do século cem,
Andam por estas correias de transmissão e por estes êmbolos e por estes volantes,
Rugindo, rangendo, ciciando, estrugindo, ferreando,
Fazendo-me um excesso de carícias ao corpo numa só carícia à alma.

Ah, poder exprimir-me todo como um motor se exprime!
Ser completo como uma máquina!
Poder ir na vida triunfante como um automóvel último-modelo!
Poder ao menos penetrar-me fisicamente de tudo isto,
Rasgar-me todo, abrir-me completamente, tornar-me passento
A todos os perfumes de óleos e calores e carvões
Desta flora estupenda, negra, artificial e insaciável!

Fraternidade com todas as dinâmicas!
Promíscua fúria de ser parte-agente
Do rodar férreo e cosmopolita
Dos comboios estrénuos,
Da faina transportadora-de-cargas dos navios,
Do giro lúbrico e lento dos guindastes,
Do tumulto disciplinado das fábricas,
E do quase-silêncio ciciante e monótono das correias de transmissão!

Horas europeias, produtoras, entaladas
Entre maquinismos e afazeres úteis!
Grandes cidades paradas nos cafés,
Nos cafés -- oásis de inutilidades ruidosas
Onde se cristalizam e se precipitam
Os rumores e os gestos do Útil
E as rodas, e as rodas-dentadas e as chumaceiras do Progressivo!
Nova Minerva sem-alma dos cais e das gares!
Novos entusiasmos da estatura do Momento!
Quilhas de chapas de ferro sorrindo encostadas às docas,
Ou a seco, erguidas, nos pianos-inclinados dos portos!
Actividade internacional, transatlântica, Canadian-Pacific!
Luzes e febris perdas de tempo nos bares, nos hotéis,
Nos Longchamps e nos Derbies e nos Ascots,
E Piccadillies e Avenues de l'Opera que entram
Pela minh'alma dentro!

Hé-lá as ruas, hé-lá as praças, hé-la-hó la foule!
Tudo o que passa, tudo o que pára às montras!
Comerciantes; vadios; escrocs exageradamente bem-vestidos;
Membros evidentes de clubes aristocráticos;
Esquálidas figuras dúbias; chefes de família vagamente felizes
E paternais até na corrente de oiro que atravessa o colete
De algibeira a algibeira!
Tudo o que passa, tudo o que passa e nunca passa!
Presença demasiadamente acentuada das cocotes;
Banalidade interessante (e quem sabe o quê por dentro?)
Das burguesinhas, mãe e filha geralmente,
Que andam na rua com um fim qualquer,
A graça feminil e falsa dos pederastas que passam, lentos;
E toda a gente simplesmente elegante que passeia e se mostra
E afinal tem alma lá dentro!

(Ah, como eu desejaria ser o souteneur disto tudo!)

A maravilhosa beleza das corrupções políticas,
Deliciosos escândalos financeiros e diplomáticos,
Agressões políticas nas ruas,
E de vez em quando o cometa dum regicídio
Que ilumina de Prodígio e Fanfarra os céus
Usuais e lúcidos da Civilização quotidiana!

Notícias desmentidas dos jornais,
Artigos políticos insinceramente sinceros,
Notícias passez à-la-caisse, grandes crimes --
Duas colunas deles passando para a segunda página!
O cheiro fresco a tinta de tipografia!
Os cartazes postos há pouco, molhados!
Vients-de-paraitre amarelos com uma cinta branca!
Como eu vos amo a todos, a todos, a todos,
Como eu vos amo de todas as maneiras,
Com os olhos e com os ouvidos e com o olfacto
E com o tacto (o que palpar-vos representa para mim!)
E com a inteligência como uma antena que fazeis vibrar!
Ah, como todos os meus sentidos têm cio de vós!

Adubos, debulhadoras a vapor, progressos da agricultura!
Química agrícola, e o comércio quase uma ciência!
Ó mostruários dos caixeiros-viajantes,
Dos caixeiros-viajantes, cavaleiros-andantes da Indústria,
Prolongamentos humanos das fábricas e dos calmos escritórios!

Ó fazendas nas montras! ó manequins! ó últimos figurinos!
Ó artigos inúteis que toda a gente quer comprar!
Olá grandes armazéns com várias secções!
Olá anúncios eléctricos que vêm e estão e desaparecem!
Olá tudo com que hoje se constrói, com que hoje se é diferente de ontem!
Eh, cimento armado, beton de cimento, novos processos!
Progressos dos armamentos gloriosamente mortíferos!
Couraças, canhões, metralhadoras, submarinos, aeroplanos!

Amo-vos a todos, a tudo, como uma fera.
Amo-vos carnivoramente,
Pervertidamente e enroscando a minha vista
Em vós, ó coisas grandes, banais, úteis, inúteis,
Ó coisas todas modernas,
Ó minhas contemporâneas, forma actual e próxima
Do sistema imediato do Universo!
Nova Revelação metálica e dinâmica de Deus!

Ó fábricas, ó laboratórios, ó music-halls, ó Luna-Parks,
Ó couraçados, ó pontes, ó docas flutuantes --
Na minha mente turbulenta e incandescida
Possuo-vos como a uma mulher bela,
Completamente vos possuo como a uma mulher bela que não se ama,
Que se encontra casualmente e se acha interessantíssima.

Eh-lá-hô fachadas das grandes lojas!
Eh-lá-hô elevadores dos grandes edifícios!
Eh-lá-hô recomposições ministeriais!
Parlamento, políticas, relatores de orçamentos;
Orçamentos falsificados!
(Um orçamento é tão natural como uma árvore
E um parlamento tão belo como uma borboleta.)

Eh-lá o interesse por tudo na vida,
Porque tudo é a vida, desde os brilhantes nas montras
Até à noite ponte misteriosa entre os astros
E o amor antigo e solene, lavando as costas
E sendo misericordiosamente o mesmo
Que era quando Platão era realmente Platão
Na sua presença real e na sua carne com a alma dentro,
E falava com Aristóteles, que havia de não ser discípulo dele.

Eu podia morrer triturado por um motor
Com o sentimento de deliciosa entrega duma mulher possuída.
Atirem-me para dentro das fornalhas!
Metam-me debaixo dos comboios!
Espanquem-me a bordo de navios!
Masoquismo através de maquinismos!
Sadismo de não sei quê moderno e eu e barulho!

Up-lá hó jóquei que ganhaste o Derby,
Morder entre dentes o teu cap de duas cores!

(Ser tão alto que não pudesse entrar por nenhuma porta!
Ah, olhar é em mim uma perversão sexual!)

Eh-lá, eh-lá, eh-lá, catedrais!
Deixai-me partir a cabeça de encontro às vossas esquinas,
E ser levantado da rua cheio de sangue
Sem ninguém saber quem eu sou!

Ó tramways, funiculares, metropolitanos,
Roçai-vos por mim até ao espasmo!
Hilla! hilla! hilla-hô!
Dai-me gargalhadas em plena cara,
Ó automóveis apinhados de pândegos e de putas,
Ó multidões quotidianas nem alegres nem tristes das ruas,
Rio multicolor anónimo e onde eu me posso banhar como quereria!
Ah, que vidas complexas, que coisas lá pelas casas de tudo isto!
Ah, saber-lhes as vidas a todos, as dificuldades de dinheiro,
As dissensões domésticas, os deboches que não se suspeitam,
Os pensamentos que cada um tem a sós consigo no seu quarto
E os gestos que faz quando ninguém pode ver!
Não saber tudo isto é ignorar tudo, ó raiva,
Ó raiva que como uma febre e um cio e uma fome
Me põe a magro o rosto e me agita às vezes as mãos
Em crispações absurdas em pleno meio das turbas
Nas ruas cheias de encontrões!

Ah, e a gente ordinária e suja, que parece sempre a mesma,
Que emprega palavrões como palavras usuais,
Cujos filhos roubam às portas das mercearias
E cujas filhas aos oito anos -- e eu acho isto belo e amo-o! --
Masturbam homens de aspecto decente nos vãos de escada.
A gentalha que anda pelos andaimes e que vai para casa
Por vielas quase irreais de estreiteza e podridão.
Maravilhosa gente humana que vive como os cães,
Que está abaixo de todos os sistemas morais,
Para quem nenhuma religião foi feita,
Nenhuma arte criada,
Nenhuma política destinada para eles!
Como eu vos amo a todos, porque sois assim,
Nem imorais de tão baixos que sois, nem bons nem maus,
Inatingíveis por todos os progressos,
Fauna maravilhosa do fundo do mar da vida!

(Na nora do quintal da minha casa
O burro anda à roda, anda à roda,
E o mistério do mundo é do tamanho disto.
Limpa o suor com o braço, trabalhador descontente.
A luz do sol abafa o silêncio das esferas
E havemos todos de morrer,
Ó pinheirais sombrios ao crepúsculo,
Pinheirais onde a minha infância era outra coisa
Do que eu sou hoje. . . )

Mas, ah outra vez a raiva mecânica constante!
Outra vez a obsessão movimentada dos ónibus.
E outra vez a fúria de estar indo ao mesmo tempo dentro de todos os comboios
De todas as partes do mundo,
De estar dizendo adeus de bordo de todos os navios,
Que a estas horas estão levantando ferro ou afastando-se das docas.
Ó ferro, ó aço, ó alumínio, ó chapas de ferro ondulado!
Ó cais, ó portos, ó comboios, ó guindastes, ó rebocadores!

Eh-lá grandes desastres de comboios!
Eh-lá desabamentos de galerias de minas!
Eh-lá naufrágios deliciosos dos grandes transatlânticos!
Eh-lá-hô revoluções aqui, ali, acolá,
Alterações de constituições, guerras, tratados, invasões,
Ruído, injustiças, violências, e talvez para breve o fim,
A grande invasão dos bárbaros amarelos pela Europa,
E outro Sol no novo Horizonte!

Que importa tudo isto, mas que importa tudo isto
Ao fúlgido e rubro ruído contemporâneo,
Ao ruído cruel e delicioso da civilização de hoje?
Tudo isso apaga tudo, salvo o Momento,
O Momento de tronco nu e quente como um fogueiro,
O Momento estridentemente ruidoso e mecânico,
O Momento dinâmico passagem de todas as bacantes
Do ferro e do bronze e da bebedeira dos metais.

Eia comboios, eia pontes, eia hotéis à hora do jantar,
Eia aparelhos de todas as espécies, férreos, brutos, mínimos,
Instrumentos de precisão, aparelhos de triturar, de cavar,
Engenhos, brocas, máquinas rotativas!

Eia! eia! eia!
Eia eletricidade, nervos doentes da Matéria!
Eia telegrafia-sem-fios, simpatia metálica do inconsciente!
Eia túneis, eia canais, Panamá, Kiel, Suez!
Eia todo o passado dentro do presente!
Eia todo o futuro já dentro de nós! eia!
Eia! eia! eia!
Frutos de ferro e útil da árvore-fábrica cosmopolita!
Eia! eia! eia, eia-hô-ô-ô!
Nem sei que existo para dentro. Giro, rodeio, engenho-me.
Engatam-me em todos os comboios.
Içam-me em todos os cais.
Giro dentro das hélices de todos os navios.
Eia! eia-hô eia!
Eia! sou o calor mecânico e a electricidade!

Eia! e os rails e as casas de máquinas e a Europa!
Eia e hurrah por mim-tudo e tudo, máquinas a trabalhar, eia!

Galgar com tudo por cima de tudo! Hup-lá!

Hup-lá, hup-lá, hup-lá-hô, hup-lá!
Hé-lá! He-hô Ho-o-o-o-o!
Z-z-z-z-z-z-z-z-z-z-z-z!

Ah não ser eu toda a gente e toda a parte!

Origem:http://home.dbio.uevora.pt/~oliveira/Artes/OdeTriunfal.htm

Unknown disse...

Victor Augusto Goulart Marques
81c/51a

CASTELO FORTE

HINO Nº: 323 DO CANTOR CRISTÃO.



Castelo forte é nosso Deus,
Espada e bom escudo,
Com seu poder defende os seus,
Em todo transe agudo.

Com fúria pertinaz,
Persegue Satanaz,
Com artimanhas tais,
E astúcias tão cruéis,
Que iguais não há na terra.

A nossa força nada faz,
Estamos ,sim perdidos;
Mas nosso Deus socorro traz,
E somos protegidos.


Defende-nos Jesus,
O que venceu na cruz,
Senhor dos altos céus;
E sendo o próprio Deus,
Triunfa na batalha.

Se nos quisessem devorar,
Demônios não contados,
Não nos podiam assustar,
Nem somos derrotados.

O grande acusador,
Dos servos do Senhor,
Já condenado está;
Vencido cairá,
Por uma só palavra.

Sim, que a palavra ficará,
Sabemos com certeza,
E nada nos assustará,
Com Cristo por defesa.

Se temos de perder,
Os filhos,bens,mulher,
Embora a vida vá,
Por nós Jesus está,
E dar-nos-á seu Reino.

Origem:http://www.rosaniehues.com/castelo.html

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Victor Augusto Goulart Marques
81c/51a

parte de "Écloga Basto"
do autor SÁ de Miranda

— Seja, disse ele, em boa hora,

Que eu também entre este gado,

Fazemos contas cada hora,

Cada hora me acho enganado

D’esta esperança traidora.

E dir-te-ei que me acontece,

Quando neste vale estou,

Qualquer outro que aparece

Muito melhor me parece;

Não é assim quando lá vou.

Origem:http://artigo.info/literatura/sobre-ecloga-basto-de-sa-de-miranda.html

Unknown disse...

Victor Augusto Goulart Marques
81c/51a

Epitalâmio

parte de O Cântico dos Cânticos de Salomão.

PRIMEIRO CANTO

Anseios de amor

Ela .

2 Sua boca me cubra de beijos! São mais suaves que o vinho tuas carícias,

3 e mais aromáticos que teus perfumes

é teu nome, mais que perfume derramado;

por isso as jovens de ti se enamoram.

4 Leva-me contigo! Corramos!

O rei introduziu-me em seus aposentos.

Coro.

Queremos contigo exultar de gozo e alegria,

celebrando tuas carícias, superiores ao vinho.

Com razão as jovens de ti se enamoram.

Canção da amada

Ela.

5 Sou morena, porém graciosa,

ó filhas de Jerusalém,

como as tendas de Cedar,

como os pavilhões de Salomão.

6 Não me olheis com desdém, por eu ser morena!

Foi o sol que me bronzeou:

os filhos de minha mãe, aborrecidos comigo,

puseram-me a guardar as vinhas;

a minha própria vinha não pude guardar.

Ambição do amor

Ela.

7 Indica-me, amor de minha alma: onde pastoreias?

Onde fazes repousar teu rebanho ao meio-dia?

Para eu não parecer uma mulher perdida,

seguindo os rebanhos de teus companheiros.

Coro.

8 Se não o sabes, ó mais bela das mulheres,

segue os rastos das ovelhas

e leva teus cabritos a pastar

perto do acampamento dos pastores!

Origem:http://www.dhnet.org.br/w3/henrique/espiritualidade/salomao/cantares.html

Unknown disse...

Victor Augusto Goulart Marques

91c/51a

Sátira

Fiat 147
O cara estava na estrada com o seu FIAT147, e como era de se esperar,
a jabiraca quebrou. Então, o cara encostou a jabiraca no acostamento e
ficou esperando alguém passar.
Apareceu um Porsche, a 170 km/h, o cara do FIAT fez sinal mas achou
que o Porsche nem tinha visto. Nisso, o cara do Porsche da marcha ré e
volta ate o FIAT. Ele se oferece para rebocar a porra do FIAT, e o dono
aceita a ajuda, mas pede para nao correr muito senão a jabiraca desmonta
(óbvio). E avisa que vai piscar o farol toda vez que o Porsche estiver
correndo demais.
Entao, o Porsche começa a rebocar a jabiraca e toda vez que passava
de 60 km/h, o FIAT fazia sinal com o farol (no singular mesmo, porque,
para variar, um deles estavam em curto e não funcionava). E o cara do
Porsche vai puxando a "batedeira" a 60 km/h no máximo, morrendo de
tédio.
Então aparece um Mitsubishi, que intima o Porsche, este nao deixa
barato,vai pro pau!
120, 130, 150, 190, 210, 240 km/h... O cara do FIAT já tava desesperado,
piscando o farol que nem um louco, e os dois emparelhados... Os caras
passam por um posto policial, mas nem vêem o radar, que registra
impressionantes 240 km/h!! Então, o policial avisa pelo radio o próximo
posto:
"Atenção, um Porsche vermelho e um Mitsubishi preto disputando racha
a mais de 240 km/h na estrada, e por incrível que pareça, um FIAT 147
atrás deles fazendo sinal para ultrapassar!


Origem:http://www.piadasdodia.com.br/mostrapiada.asp?id_piada=224

Marcos Scarpim disse...

Gênero Lírico - Ode
Ode campestre:
"Aqui, onde ninguém nos escuta,
quero falar do meu amor.
Por abrigo terei esta gruta,
por enfeite terás esta flor.
Um pássaro escuta o que eu falo
e canta para me ajudar.
Mas, toda vez que me calo
fala por mim o eu quieto estar.
Agora vejo que os ramos
estão , de repente floridos.
As palavras que pronunciamos
adquiriram, já, outros sentidos.
O eco, por detrás do arvoredo,
com a sua sonora intrujice,
irá cantar o meu segredo
e muita coisa que eu não disse.
Que adianta os olhos fechamos?
Noite vermelha nos teus lábios,
O segredo que só nós sabemos
é aquele em que todos são sábios.
Tudo será mais do que é.
Eu criei um novo abismo
com o céu que caiu no chão
e um ramo verde de palavras".
(Cassiano Ricardo).
Fonte: www.cfh.ufsc.br/~simpozio/megaestetica/estetica_literaria/el-cap-6.htm#ART.%202-o-y865

Gênero Lírico - Elegia
Elegia de verão:

"O Sol é grande. O coisas
Todas vãs, todas mudáveis!
Como esse "mudáveis"
Que hoje é "mudáveis
"Que já não rima com "aves".
O sol é grande. Zinem as cigarras
Em laranjeiras.
Zinem as cigarras: zino, zino, zino...
Como se fossem as mesmas
Que eu ouvi menino.
Os verões de antigamente!
Quando o Largo do Boticário
Ainda poderia ser tombado.
Carambolas ácidas, quentes de mormaço;
Água morna das caixas-d'água vermelhas de ferrugem;
Saibro cintilante...
O sol é grande. Mas, ó cigarras que zinis.
Não sois as mesmas que eu ouvi menino.
Sois outras, não me interessais...
Dêem-me as cigarras que eu ouvi menino".
(Manuel Bandeira).
http://www.cfh.ufsc.br/~simpozio/megaestetica/estetica_literaria/el-cap-6.htm#ART.%202-o-y865

Gênero Lírico - Hino
Hino Nacional Brasileiro

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu risonho e límpido
À imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.
Terra adorada
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil
Pátria amada,
Brasil !
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra mais garrida
Teus risonhos lindos campos têm mais flores;
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores".
Ó Pátria amada,
Idolatrada
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado
E diga o verde-louro desta flâmula
Paz no futuro e glória no passado.
Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil
Pátria amada,
Brasil !

http://www.lions.org.br/lionnet/hinonaccantado.htm



Gênero Lírico - Idílio
IDÍLIO

Entre notícias antigas e muralhas
construí com você
um amor feito alucinadamente de palavras
Meus versos seduzem os seus
seus versos aliciam os meus
Coloquei nossos livros juntos na estante
para que se toquem
e se amem clandestinamente
durante as madrugadas
http://www.algumapoesia.com.br/poesia2/poesianet193.htm

Gênero lírico - Écloga
Sonhei contigo embora nenhum sonho
possa ter habitantes, tu a quem chamo
amor, cada ano pudesse trazer
um pouco mais de convicção a
esta palavra. É verdade o sonho
poderá ter feito com que, nesta
rarefacção de ambos, a tua presença se
impusesse - como se cada gesto
do poema te restituísse um corpo
que sinto ao dizer o teu nome,
confundindo os teus
lábios com o rebordo desta chávena
de café já frio. Então, bebo-o
de um trago o mesmo se pode fazer
ao amor, quando entre mim e ti
se instalou todo este espaço -
terra, água, nuvens, rios e
o lago obscuro do tempo
que o inverno rouba à transparência
das fontes. É isto, porém, que
faz com que a solidão não seja mais
do que um lugar comum saber
que existes, aí, e estar contigo
mesmo que só o silêncio me
responda quando, uma vez mais
te chamo.
http://trazoutroamigotambem.blogspot.com/2005/09/ecloga_19.html
Gênero lírico - Epitalâmio
à Martina
[e
assim
se inicia – duplo, orante
o anel que aqui nos unia,
selo e semente celebrados:
um e al, alumbrados
unoutro e ouro
iniciamos a viagem,
tocha ofertada ao escuro,
o carvalho tatuado ao nome
e um Sempre pousado nos lábios
(serpente folheada
entre rosas, o coração
entalhado sob iniciais em chamas)
abençoando a primeira página
do livro,
"Pelo casamento
e pela nossa aliança"

* * *
[...]
[...]
vestido [
[
açafrão [
vestido de púrpu[ra
manto [
guirlandas [
[...]
[...]
púrp[ura
[...]
[...]
[...]
p [
* * *
(Nas descargas confortáveis da noite,
beijando o rasto luxuoso do rímel
sob estrelas, o fósforo
entre as mãos
apagando as luzes da cidade –
o mundo, velocidades
distanciando-se pelo retrovisor,
ela dizia: [...rapto,
..] um brilho, sorriso
.. [ ... )
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142005000200015&script=sci_arttext

Gênero Lírico – Sátira
A Ministra, vista por Bocage
Baixa, de olhos ruins, amarelenta,
>>> Usando só de raiva e de impostura,
>>> Triste de facha, o mesmo de figura,
>>> Um mar de fel, malvada e quezilenta ;
>>>
>>> Arzinho confrangido que atormenta,
>>> Sempre infeliz e de má catadura,
>>> Mui perto de perder a compostura,
>>> É cruel, mentirosa e rabugenta.
>>>
>>> Rosto fechado, o gesto de fuinha,
>>> Voz de lamento e ar de coitadinha,
>>> Com pinta de raposa assustadinha,
>>> É só veneno, a ditadorazinha.
>>>
>>> Se não sabes quem é, dou-te uma pista:
>>> Prepotente, mui gélida e sinistra,
>>> Amarga, matreira e intriguista,
>>> Abusa do poder… e é MINISTRA.
http://gitas.wordpress.com/2008/02/11/a-ministra-vista-por-bocage/

Gênero Dramático – Tragédia
Romeu e Julieta.
Resumo: História muito conhecida em todo o mundo, umas das mais famosas desse gênero, ao lado de Hamlet e outras.
Narra a história de dois jovens completamente apaixonados, que por morrerem, unem ambas as famílias, que antes eram gato e rato.
Escrito no séc. XVI por William Shakespeare.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Romeu_e_Julieta

Gênero Dramático – Comédia
Lisístrata
Resumo: comédia anti-guerra escrita por Aristófanes, grande dramaturgo grego. Essa peça foi uma crítica a guerra que a Grécia vivia na época. Narra a história das mulheres lideradas por Lisístrata, que fazem “greve de sexo” para que a guerra acabe.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lis%C3%ADstrata

Gênero Dramático – Tragicomédia
Le Cid
Resumo: escrito pelo poeta e dramaturgo francês Corneille Pierre, é uma excelente tragicomédia. Retirada da lenda espanhola El Cid Campeador.
www.traca.com.br/?tema=padrao&page=generosliterarios&mod=inicial

Gênero Dramático – Farsa
Farsa dos Físicos
Escrita por Gil Vicente faz uma crítica à física (resumo não encontrado)
www.traca.com.br/?tema=padrao&page=generosliterarios&mod=inicial

Gênero Narrativo – Romance
Esaú de Jacó
Escrita por Machado de Assis, fala de Pedro e Paulo, dois irmãos gêmeos que possuem temperamentos opostos e brigam por toda a vida, inclusive na política: Paulo se torna republicano e Pedro, monarquista. Será que essas brigas irão cessar.
www.traca.com.br/?tema=padrao&page=generosliterarios&mod=inicial

Gênero Narrativo – Novela
Roque Santeiro
Dias Gomes conseguiu levar sua novela até a televisão, narrando em suas páginas a história de Roque Santeiro, conhecido por sua habilidade de modelar santos e por morrer defendendo seu povo dos bandidos de Navalhada (vilão). Ele foi santificado pelo seu povo que lhes atribuiu diversos milagres. Roque tornou-se um mito e fez a cidade prosperar graças a seus “milagres”.
Só que Roque não está morto, e volta para provar que não é santo.
www.traca.com.br/?tema=padrao&page=generosliterarios&mod=inicial

Gênero Narrativo – Conto
Uma Galinha
A história de uma galinha que ao ver que ia ser morta, voou e fugiu. E toda narrativa gira em torno desse fato. De Clarisse Lispector.
www.traca.com.br/?tema=padrao&page=generosliterarios&mod=inicial


Gênero Narrativo – Fábula
A cigarra e a formiga
Quem nunca ouviu essa fábula? Faz uma crítica a preguiça da cigarra, que vive a vida boa o ano inteiro até que chega o inverno, onde não há mais comida e ela começa a passar fome sem ter o que comer.
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Guilherme disse...

Guilherme T. Silva
51A/81C Nº10

-GÊNERO LÍRICO:


Ode:
Titulo: Ode à amizade
Autor: José Antônio Gama de Souza
http://www.laurapoesias.com/amizade/ode_a_amizade.htm
Em: 20/02/2008
Trecho:
“Sou de um amor diferente
Dócil escravo, fácil presa
Um sentimento consciente
De muito valor e nobreza”.

Hino:
Titulo: Retiranças
Autor: Fernando Alfaro
http://www.hino-pacional.blogger.com.br/
Em: 20/02/2008

Elegia:
Titulo: Indo para o leito
Autor: John Donne
http://cseabra.utopia.com.br/poesia/poesias/0034.html
Em: 20/02/2008
Trecho:
“Vem, Dama, vem que eu desafio a paz;
Até que eu lute, em luta o corpo jaz.
Como o inimigo diante do inimigo,
Canso-me de esperar se nunca brigo.
Solta esse cinto sideral que vela,
Céu cintilante, uma área ainda mais bela.
Desata esse corpete constelado,
Feito para deter o olhar ousado.”
Écloga:
Titulo: Écloga Branca
Autor: Nuno Júdice
http://nunojudice.blogspot.com/2005/09/cloga-branca.html
Em: 20/02/2008
Trecho:
“Com a luz que se espalha nessa clareira
de eucaliptos com as folhas em sangue, respiro a água
do rio que corre por dentro dos olhos
da mulher amada. Subo até à sua nascente,
e o amor empurra a barca das palavras
que trocámos, vendo o vento do desejo
levá-las por entre sebes e vedações.”

Epitálamo:
No livro "Carrilhões" (1917)
Autor: Murilo Araújo
http://www.geocities.com/Athens/Agora/9443/carr55.htm
Em: 20/02/2008
Trecho:
“Salve! Este amor no arminho te reveste
Contra a dor - contra o mal! Salve! Coros, cantai!...
Salve! O amor vindo, vai-se e dor agreste!”

Sátira:
Titulo: Sátira aos HOMENS quando estão com gripe.
Autor: António Lobo Antunes
http://oquedernagana.blogspot.com/2007/02/stira-aos-homens-quando-esto-com-gripe.html
Em: 21/02/2008
Trecho:
“Pachos na testa, terço na mão,
Uma botija, chá de limão,
Zaragatoas, vinho com mel,
Três aspirinas, creme na pele
Grito de medo, chamo a mulher.
Ai Lurdes que vou morrer.”

-GÊNERO DRAMÁTICO:

Farsa:
Titulo: A Farsa de Inês Pereira
Autor: Gil Vicente
Em: http://www.leiamenos.hpg.ig.com.br/a_farsa.htm
20/02/2008

-GÊNEROS NARRATIVOS:

Conto:
Titulo: ELE, O GATO
Autor: Vito Cesar Fontana
http://pagina.de/vitocesar/
Em: 20/02/2008

Fábula:
Titulo: A Coruja e a Águia
Autor: Monteiro Lobato
http://www.corujando.com.br/arquivo/a_coruja_e_a_aguia.htm
Em: 20/02/2008

Crônica:
Titulo: Saudades de ontem, saudades de mim.
Autor: Carlos Said
http://recantodasletras.uol.com.br/cronicas/871136
Em: 21/02/2008

-GÊNERO ÉPICO:

Epopéia:
Titulo: Ilíada
Autor: Homero
http://pt.wikipedia.org/wiki/Il%C3%ADada

Unknown disse...

Luíza Helena n°:22
81 C
Gêneros Literários

Gênero lírico:
Ode: é um texto de cunho entusiástico e melódico
Ode marítima
Álvaro de Campos
[...] Os navios que entram a barra,
Os navios que saem dos portos,
Os navios que passam ao longe
(Suponho-me vendo-os duma praia deserta) -
Todos estes navios abstratos quase na sua ida
Todos estes navios assim comovem-me como se fossem outra coisa
E não apenas navios, navios indo e vindo[...]
___________________________________

Hino: é um texto de cunho glorificador ou até santificador
Hino à Bandeira Nacional

Letra: Olavo Bilac
Música: Francisco Braga

Salve, lindo pendão da esperança,
Salve, símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz [...]
___________________________________

Elegia: é um texto de exaltação à morte de alguém, sendo que a morte é elevada como o ponto máximo do texto.
Cântigo do Cálvário
por Fagundes Varela

À Memória de Meu Filho, morto a ll de Dezembro de 1863

[...]Não mais invocarei a musa errante
Nesses retiros onde cada folha
Era um polido espelho de esmeralda
Que refletia os fugitivos quadros
Dos suspirados tempos que se foram![...]
___________________________________

Idílio: pequena composição poética de inspiração pastoril
“Filena ou a Saudade”, in Opera Omnia
Bocage
“Que terna, que saudosa cantilena
Ao som da lira Melibeu soltava
O pastor Melibeu, que por Filena,
Pela branca Filena em vão chorava!
Inda me fere o peito aguda pena,
Quando recordo os ais que o triste dava,
O pranto que vertia, amargo e justo
A sombra que ali faz aquele arbusto.”
__________________________________

Écloga: Pequeno poema pastoral que apresenta, na maioria das vezes, a forma de um diálogo entre pastores
Dantes os Pastores das Éclogas
"Dantes os Pastores das éclogas
perfumavam a solidão
com endechas de amor límpido
punham capelas nas tranças de Belisa,
as pastoras perdiam os chapins de cristal nos outeiros,
banhavam-se nos rios
em busca das formas iniciais,
pedras de rostos nus
- e as bem-amadas
dormiam nos olhos das ovelhas
a mastigarem o silêncio
de sombras resignadas[...]
___________________________________
Epitalâmio: é um texto relativo às noites nupciais líricas
Ephitalamium - II (1913)
Fernando Pessoa
“[...]E limpo, e como aquece numa ardência leve
Que na vista se inscreve!
Já a noiva acordou. Ah como tremer sente
O coração dormente!
Os seios dela arrepanham-se por dentro numa frieza de medo
Mais sentido por crescido nela,
E que serão por outras mãos que não as suas tocados
E terão lábios chupando os bicos em botão.
Ah, idéia das mãos do noivo já
A tocar lá onde as mãos dela tímidas mal tocam,
E os pensamentos contraem-se-lhe até ser indistintos.
Do corpo está consciente mas continua deitada. [...]”
___________________________________

Sátira: é um texto de caráter ridicularizador, podendo ser também uma crítica indireta a algum fato ou a alguém
Piada:
- Papai! Papai! É verdade que todos os contos de fadas começam com "Era uma vez. . .”?
- Nem sempre, filho! Tem alguns que começam assim: "Quando eu for eleito. . .”
___________________________________

Gênero Dramático

Tragédia: se caracteriza por sua seriedade e dignidade, freqüentemente envolvendo um conflito entre um personagem e a lei, os deuses, o destino ou a sociedade.
Hamlet
é uma tragédia escrita por William Shakespeare.
A peça conta o sofrimento de Hamlet ao descobrir que o tio matou seu pai e casou-se com a mãe para obter o trono da Dinamarca, ameaçado pelo reino da Noruega. Nela estão alguns dos diálogos e frases mais célebres de Shakespeare como: "Ser ou não ser, eis a questão", "Há mais coisas no céu e na terra, Horácio, do que sonha a sua filosofia" e "O resto é silêncio".
___________________________________
Coméida: é a representação da possibilidade democrática de sátira a todo tipo de idéia, inicialmente política.
As rãs
é uma comédia escrita por Aristófanes. Foi apresentada a público num dos festivais dedicado a Dionísio, no ano de 405 a.C..
Em As rãs, Aristófanes, satiriza a submissão das mulheres, retorna ao tema da sexualidade, como havia feito em Lisístrata e não deixa de louvar à graça feminina, mas a sua meta é atingir a hierarquia de valores estéticos e afetivos numa Grécia que lhe parecia decadente.
___________________________________
Tragicomédia: É a mistura do trágico com o cômico.
Em Sweeney Todd, o barbeiro Sweeney Todd (Depp) é preso injustamente por determinação do malévolo juiz Turpin (Alan Rickman). Ele jura vingança não só pela cruel punição que recebeu sem merecer, mas também pelas conseqüências que sua prisão trouxe às vidas de sua mulher e sua filha. Quando sai da cadeia e reabre sua barbearia, Todd torna-se o Barbeiro Demoníaco de Fleet Street, que faz a barba de alguns cavalheiros de que nunca mais se ouve falar. Sweeney tem como adversários, além de Turpin, o comparsa do juiz, Beadle Bamford (Timothy Spall), e o exagerado barbeiro rival Signor Adolfo Pirelli (Sacha Baron Cohen), mas conta com a ajuda da apaixonada Sra. Lovett (Helena Bonham Carter), criadora de diabólicas tortas de carne.
___________________________________

Farsa: é uma modalidade burlesca de peça teatral, caracterizada por personagens e situações caricatas
A Farsa de Inês Pereira é uma peça de teatro escrita por Gil Vicente, na qual retrata a ambição de uma criada da classe média portuguesa do século XVI.
___________________________________

Gênero Narrativo
Romance: é um texto completo, com tempo, espaço e personagens bem definidos de caráter verossímil.
Dom Casmurro
É um romance do escritor brasileiro Machado de Assis
A história se passa no Rio de Janeiro do Segundo Império, e conta a trajetória de Bentinho e Capitu. É um romance psicológico, narrado em primeira pessoa por Bentinho, o que permite manter questões sem elucidação até o final, já que a história conta apenas com a perspectiva subjetiva de Bentinho.
___________________________________
Novela: é uma narração em prosa de menor extensão do que o romance
Cândido, ou O Otimismo, ("Candide, ou l'Optimisme") (1759) é uma novela romântica de autoria do filósofo iluminista Voltaire.
Muitos dos personagens do romance passam pelas mais diversas torturas físicas e psíquicas. De qualquer modo, Voltaire também apresenta uma sociedade utópica, quando Cândido e seu criado Cacambo vão à cidade de Eldorado, um lugar místico na América do Sul, onde havia muito ouro e pedras preciosas, mas ninguém se importava com toda essa riqueza. Eles deixam esse belo lugar para procurar Cunegundes até que Cândido consegue encontrá-la em Constantinopla (atual Istambul), na Turquia.
Há uma segunda parte no romance, muito menos conhecida, em que Cândido deixa o jardim na Turquia. Após muitas aventuras e seu casamento com uma outra mulher, ele fica na Dinamarca, e alcança uma alta posição na corte real.
___________________________________
Conto:É uma narrativa curta de caráter real ou fantástico da mesma forma que o tempo pode ser cronológico ou psicológico.
Rapunzel é um conto de fadas.
Rapunzel é criada numa imensa torre, prisioneira do mundo, por uma bruxa malvada. O cabelo da menina nunca é cortado e é conservado como uma gigantesca trança. Um dia, um príncipe passando pelo local, ouve Rapunzel cantando, e decide salvá-la das garras da bruxa. Ao enfrentar a vilã, é castigado com uma cegueira total. Mas, no final da história, sua visão é recuperada pelas lágrimas da amada, e o casal se casa e conseguem o esperado final feliz.
___________________________________
Fábula: é a narração de uma pequena cena, cujos figurantes são geralmente, animais. Sendo que é encerrado com uma lição de moral
O Leão e o Rato
Relata que um pequeno rato saiu da toca aturdido e caiu entre as garras de um leão. O rei dos animais lhe concedeu liberdade, ou por piedade ou por não estar com fome. Certo dia, o leão caiu numa armadilha e rugiu e fez esforço para dela escapar. Tudo em vão. Apareceu então o rato, e começou calmamente a roer as cordas da armadilha, finalmente libertando o seu benfeitor, e assim pagando a dívida.
Moral - Uma boa ação ganha outra.
Moral - Os pequenos amigos podem se revelar os melhores aliados.
___________________________________
Crônica: é um comentário leve e breve sobre algum fato do cotidiano
Homem Nu- FERNANDO SABINO
É a história de um homem que ao sair para pegar o embrulho de pão, se vê do lado de fora do apartamento, completamente nu. Na qual ao desenrolar da história passa por diversas situações inusitadas.
___________________________________
Gênero Épico

Epopéia: um poema heróico narrativo extenso, uma coleção de feitos, de fatos históricos, de um ou de vários indivíduos, reais, lendários ou mitológicos.
Odisséia- Homero
Conta as viagens de Odisseu depois da tomada de Tróia e o regresso do herói ao seu reino de Ítaca.

Origem:
http://www.fcsh.unl.pt/edtl/verbetes/E/epitalamio.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%AAnero_liter%C3%A1rio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Romance
http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A1bula
http://pt.wikipedia.org/wiki/Epop%C3%A9ia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Novela
http://pt.wikipedia.org/wiki/Conto
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cr%C3%B4nica
http://www.brasilescola.com/historiab/hinobandeiranacional.htm
http://www.cinepop.com.br/filmes/sweeneytodd.htm
http://www.revista.agulha.nom.br/facam04.html

Nicolás disse...

Nicolás
81c/51a

Ode
Ode à amizade, ela glorifica e exalta a amizade.
http://www.laurapoesias.com/amizade/ode_a_amizade.htm

Hino
Glorifa uma nação ou divindade, nesse caso ao acessar esse link, vc encontrará uma lista de hinos de diversos países
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_hinos_nacionais_e_regionais

Elegia
Poesia triste em tom de desconsolo.
http://www.casadobruxo.com.br/poesia/c/drumond28.htm

Idílio
Um poema patoril, que embeleza coisa dos campos e da vida simples.
http://www.geocities.com/athens/olympus/3583/idilio.htm

Écogla
Também é um poema pastoril, bucólico, por falar de coisas simples da vida.
http://engolecarole.blogspot.com/2006_11_01_archive.html

Epitalâmio
Poesia feita a pessoas que se casam, desejando felicidade e amor.
http://www.geocities.com/Athens/Agora/9443/carr55.htm

Sátira
Crítica modos da sociedade mostrando a quanto são ridículos, esse link também apresenta, charges.
http://satira-direita.blogspot.com/

Tragédia
Representação de um ato tragico,
escolhi hamlet porque eu já o lera e gostara muito.
http://virtualbooks.terra.com.br/freebook/shakespeare/hamlet.htm
Hamlet

Comédia
Representação de um ato engraçado,divertido.
http://virtualbooks.terra.com.br/freebook/shakespeare/tudo_bem_quando_termina_bem.htm
Tudo bem quando termina bem

Tragicomédia
Uma representação a mesmo tempo trágica e comica.
É uma tragicomédia moderna,que fala da vida acadêmica.
http://yurivieira.com/content/view/250/80/

Farsa
Farsas são feitas para representações ligeiras e para enceação rápida.
http://livrosparatodos.net/downloads/auto-ines-pereira.html

Crônicas
Texto ligeiros q falam de atos do nosso dia à dia, ações corriqueiras.
http://www.escolacarlitos.com.br/proj_aula/proj_aula_2005/7aportugues/explcronica7a.htm

Fábula
Texto inverossímil, que nos passa uma lição de moral por meio de uma história.
http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/fabulas.html

Conto
Texto verossímil, cuto. Este link vai dar em uma página com vários contos para vc escolher qual ler.
http://www.usinadeletras.com.br/exibelotituloa.php?cat=Contos&pos=0

Novela
Narrativa longa, com um aprofundamento piscicológico menor que um romance.
http://www.culturabrasil.org/ametamorfose.htm

Romance
Narrativa longa com um grande aprofundamento literário. Escolhi Dom Quixote.
http://ateus.net/ebooks/geral/cervantes_don_quixote.pdf

Épico
Uma história q conta um ato grandioso de uma nação, que interessa uma coletividade. Escolhi "Os Lusíadas".
http://virtualbooks.terra.com.br/freebook/port/os_lusiadas.htm

augusto disse...

ode:

www.revista.agulha.nom.br/fp351.html

hino:

http://letras.terra.com.br/hino/710024/

elegia:

www.culturapara.art.br/opoema/rainermariarilke/elegiaduino.htm

écloga:

http://tradicionalista.blogspot.com/2005/clogas-de-agora.html#

epitalâmio:

http://luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=9850

sátira:

http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=25435

tragédia:

http://lusitanatragedia.blogspot.com/2007/11/peas-soltas-1-html

comédia:

http://www.diarion.com.br/arquivo/4313/lazer/lazer-14602.htm

tragicomédia:

http://www.fotolog.com/disiu_bandit/31307963

farsa:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Farsa_de_In%C3%AAs_Pereira

augusto disse...

ode:

www.revista.agulha.nom.br/fp351.html

hino:

http://letras.terra.com.br/hino/710024/

elegia:

www.culturapara.art.br/opoema/rainermariarilke/elegiaduino.htm

écloga:

http://tradicionalista.blogspot.com/2005/clogas-de-agora.html#

epitalâmio:

http://luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=9850

sátira:

http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=25435

tragédia:

http://lusitanatragedia.blogspot.com/2007/11/peas-soltas-1-html

comédia:

http://www.diarion.com.br/arquivo/4313/lazer/lazer-14602.htm

tragicomédia:

http://www.fotolog.com/disiu_bandit/31307963

farsa:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Farsa_de_In%C3%AAs_Pereira

Boss disse...

Felipe Beline Nº7 81c /51a

Ode

Ode à amizade - José Antônio Gama de Souza


Sou de um amor diferente
Dócil escravo, fácil presa
Um sentimento consciente
De muito valor e nobreza

Não permite preconceitos
Não envolve distinções
Mulheres e homens aceitos
Defeitos, virtudes, razões....
http://www.laurapoesias.com/amizade/ode_a_amizade.htm

Hino
CANTOR CRISTÃO

Castelo forte é nosso Deus,
Espada e bom escudo,
Com seu poder defende os seus,
Em todo transe agudo.

Com fúria pertinaz,
Persegue Satanaz,
Com artimanhas tais,
E astúcias tão cruéis,
Que iguais não há na terra....

http://www.rosaniehues.com/castelo.html

Elegia

Elegia- Vinicius de Moraes

(...)

A minha namorada é tão bonita, tem olhos como besourinhos do céu

Tem olhos como estrelinhas que estão sempre balbuciando aos passarinhos...

É tão bonita! tem um cabelo fino, um corpo menino e um andar pequenino

E é a minha namorada...


http://www.releituras.com/viniciusm_elegia.asp
Écogla

Sorte bandoleira

Um dia mais por mim passou
E o pouco da fé que me resta
Em um neoporvir, em festa,
De quem nele se arvora.

Otimista não mais eu serei,
Em face do pouco florescer
Deste meus dias, que morrer
Prefiro a merecer indigna sina.

Merecedor será que eu sou
De tão pária decadência?
Talvez, mas não tão rasteira.

Algo decerto me faltou.
Foi espírito, decência?
Adeus sorte bandoleira!

http://www.sonetos.com.br/sonetos.php?n=7003

Sátira

Sátira
Voando vai para a praia
Leonor na estrada preta
Vai na brasa de lambreta.

Leva calções de pirata,
Vermelho de alizarina
modelando a coxa fina
de impaciente nervura.
Como guache lustroso,
amarelo de indantreno
blusinha de terileno
desfraldada na cintura...

http://satira-direita.blogspot.com/

Comédia:
A comédia é o uso de humor nas artes cênicas. Também pode significar um espetáculo que recorre intensivamente ao humor. De forma geral, "comédia" é o que é engraçado, que faz rir.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Com%C3%A9dia

Trágédia:
é uma forma de drama, que se caracteriza por sua seriedade e dignidade, freqüentemente envolvendo um conflito entre um personagem e algum poder de instância maior, como a lei, os deuses, o destino ou a sociedade.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Trag%C3%A9dia

Farsa:

Farsa é uma modalidade burlesca de peça teatral, caracterizada por personagens e situações caricatas. Difere da comédia e da sátira por não preocupar-se com a verossimilhança nem pretender o questionamento de valores.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Farsa

Crônica :

é uma narração, segundo a ordem temporal. O termo é atribuído, por exemplo, aos noticiários dos jornais, comentários literários ou cientificos, que preenchem periodicamente as páginas de um jornal.
Índice
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cr%C3%B3nica

Fábula:
A fábula é uma narrativa alegórica, em forma de prosa ou verso, cujos personagens são geralmente animais que sustentam um diálogo, cujo desenlace reflete uma lição de moral, característica essencial dessa. A temática é variada e contempla tópicos como a vitória da fraqueza sobre a força, da bondade sobre a astúcia e a derrota de presunçosos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A1bula


Conto:

O conto é a forma narrativa, em prosa, de menor extensão (no sentido estrito de tamanho), ainda que contenha os mesmos componentes do romance. Entre suas principais características, estão a concisão, a precisão, a densidade, a unidade de efeito ou impressão total – da qual falava Poe (1809-1849) e Tchekhov (1860-1904): o conto precisa causar um efeito singular no leitor; muita excitação e emotividade. Podemos imaginar – precariamente, diga-se – várias fases do conto. Tais fases nada têm a ver com aquelas estudadas por Vladimir Propp no livro A morfologia do conto maravilhoso, no qual, para descrever o conto, Propp o desmonta e o classifica em unidades estruturais – constantes, variantes, sistemas, fontes, funções, assuntos etc. Além disso, ele fala de uma primeira fase (religiosa) e uma segunda fase (da história do conto). Aqui, quando falamos em fases, temos a intenção de apenas darmos um passeio pela linha evolutiva do gênero.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Conto


Novela:

Novela em português é uma narração em prosa de menor extensão do que o romance. Em comparação ao romance, pode dizer-se que a novela apresenta uma maior economia de recursos narrativos; em comparação ao conto, um maior desenvolvimento de enredo e personagens. A novela seria, então uma forma intermediária entre o conto e o romance, caracterizada, em geral, por uma narrativa de extensão média na qual toda a ação acompanha a trajetória de um único personagem (o romance, em geral, apresenta diversas tramas e linhas narrativas).

http://pt.wikipedia.org/wiki/Novela

Romance:

O Romance é o gênero mais conhecido da literatura. Segundo Hegel, o romance é herdeiro da epopéia, é tipicamente um gênero do modo narrativo, assim como a novela e o conto.[... ]

http://pt.wikipedia.org/wiki/Romance

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
gui_rocha disse...

Guilherme Rocha Gonçalves
[81c / 51a]
Número 9


-GÊNERO LÍRICO:

----------------------

Ode:
Autor: Ricardo Reis
Título: “A flor que és”
“A flor que és, não a que dás, eu quero.
Porque me negas o que te não peço.
Tempo há para negares
Depois de teres dado.
Flor, sê-me flor! Se te colher avaro
A mão da infausta esfinge, tu perene
Sombra errarás absurda,
Buscando o que não deste.”
Ode: Ode é a poesia entusiástica, de exaltação. A ode significa canto e seu nome surgiu da Grécia.


http://www.pessoa.art.br/?p=101

--------------------

Hino
Autor: Dr. Élio Pires Rosa
Título: “Hino de Piratininga”

“Salve Piratininga tua História!
Pia "Santa Cruz dos Inocentes"
Foi berço e elan de tua glória
Nova vida nos sertões ingentes.

É nobre o lema de teu caminho:
"Na Fé, Na Justiça e no Labor"!
Piratininga toda carinho,
Louros triunfais o nosso amor. [...]”

Hino: Hino é a poesia destinada a glorificar a pátria ou dar louvores às divindades. No caso, a poesia glorifica uma pátria (Piratininga).

http://pt.wikisource.org/wiki/Hino_do_munic%C3%ADpio_de_Piratininga

----------------------


Elegia

Autor: José Infante Neto
Título: “Morri”

“Posso sentir a decomposição
e o olor fétido da putrefação.
Há milhares de criaturas estranhas,
vermes consumindo minhas entranhas.

Sim, morri.
Por fora, bela ostentação,
por dentro somente podridão
e essas criaturas asquerosas
deliciando-se com minha carne mal-cheirosa.

É, eu morri.
Um velho corpo falido,
do mundo banido,
debaixo da terra escondido,
sendo pouco a pouco deglutido...”

Elegia: Poesia lírica em tom triste, que pode falar de tristes acontecimentos ou da morte de alguém. Neste poema de José Infante, a elegia fala de tristes acontecimentos.

http://elegias.blig.ig.com.br/

---------------------


Idílio
Autor: Raul Pompéia
Título : IDÍLIO RETROSPECTIVO

“Jamais dous entes se amaram tanto.
Um era para o outro, e ambos para o amor; um amor egoísta, feroz, exclusivo, selvagem, adorável, único.
Tanto ardor era um perigo.
As fogueiras imensas correm sempre o risco de morrer depressa.
Mas aquele amor parecia inextinguível como o fogo de Vesta.
Durante o dia, viviam na comunidade do seu afeto, idolatrando-se mutuamente, com toda a energia de adoração que o olhar possui. Durante a noute, a ilusão do sonho prolongava deliciosamente a ventura dos dias...
Depois, separaram-se, por uma fatalidade... Cada um sepultou religiosamente no mais sagrado recôndito de sua alma a relíquia rara e santa daquela paixão...
Veio então essa cousa terrível que se chama o tempo...”

Idílio: Uma poesia pastoril, bucólica e não apresenta diálogo.
http://www.bibvirt.futuro.usp.br/index.php/content/view/full/15623

-------------------


Écloga
Autor: Luis de Vaz de Camões
Título: “Psicatória”

“Arde por Galateia, branca e loura
Sereno, pescador pobre, forçado
Dua estrela cruel,que à mingua moura
Os outros pescadores tem lançado
No Tejo as redes; ele só fazia
Este queixume ao vento descuidado

_Quando virá, fermosa Ninfa, o dia
Em que te possa dar a conta estreita
Desta doudice triste e vã porfia?
Não vês que me foge a alma e que me enjeita,
Buscando num só riso da tua boca,
Nos teus olhos azuis, mansa colheita?
Se a esse espírito algua mágoa toca,
[...]”

Écloga: Poesia bucólica, pastoril, se difere de idílio por apresentar diálogo.

http://www.gargantadaserpente.com/historia/classicismo/caracteristicas.shtml

-----------------------

Sátira
Autor: Desconhecido
Título: “Pan! Pan! Jogos Panamericanos do Rio de Janeiro”

Incrível a organização dos Jogos. Já está quase tudo pronto!

O esquema está todo armado e as delegações estrangeiras serão recebidas com balas.
Em toda a cidade, se pratica assalto triplo, assalto em distância e tiro.
Os atletas que não levarem ouro, prata ou bronze, terão muita chance de levar chumbo.

Sátira: Poesia que se propõe corrigir os defeitos humanos, mostrando o ridículo de determinada situação.



http://www.msn.com.br/humor/satiras/

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Epitalâmio
Autor: Fernando Pessoa
Título:”Ephitalamium – II”

“Afastai nas janelas a cortina breve
Que menos que à luz a vista só proscreve!
Olhai o vasto campo, como jaz luminoso
Sob o azul poderoso
E limpo, e como aquece numa ardência leve
Que na vista se inscreve!
Já a noiva acordou. Ah como tremer sente
O coração dormente!
Os seios dela arrepanham-se por dentro numa frieza de medo
Mais sentido por crescido nela,
E que serão por outras mãos que não as suas tocados
E terão lábios chupando os bicos em botão.
Ah, ideia das mãos do noivo já
A tocar lá onde as mãos dela tímidas mal tocam,
E os pensamentos contraem-se-lhe até ser indistintos.
Do corpo está consciente mas continua deitada. [...]”

Epitalâmio: Poesia feita às núpcias de alguém.

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-GÊNERO DRAMÁTICO:

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Tragédia
Autor: Willian Shakespeare
Título: Hamlet

Tragédia escrita por Willian Shakespeare.A peça se dá em função da vingança do Príncipe Hamlet, cujo pai, o finado Rei Hamlet morre de repente, enquanto o Príncipe estava longe de casa. Hamlet estava em Wittenberg, fora da Dinamarca, enquanto o pai fora supostamente picado por uma cobra peçonhenta. O Rei Hamlet, um vencedor sobre os exercitos poloneses, é sucedido no trono por seu irmão Cláudio, pois este casa-se com Gertrudes, a viúva mãe de Hamlet.

Tragédia: Representação de um fato trágico, apto a suscitar compaixão e terror.

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Comédia
Autor: Aristófanes
Título: “As rãs”

Em As rãs, Aristófanes, satiriza a submissão das mulheres, retorna ao tema da sexualidade, como havia feito em Lisístrata e não deixa de louvar à graça feminina, mas a sua meta é atingir a hierarquia de valores estéticos e afetivos numa Grécia que lhe parecia decadente.

Comédia: Representação de um fato inspirado na vida e no sentimento comum, de riso fácil, que critica, geralmente, os costumes de algum lugar.

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Tragicomédia


Tragicomédia: Mistura do gênero tragédia com o gênero comédia.

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Farsa
Autor: Gil Vicente
Título: Farsa de Inês Pereira

Resumo da obra: Inês Pereira, moça simples e casadoira mas com grande ambição procura marido que seja astuto, sedutor, “que saiba tanger viola, e eu coma cebola.” A mãe de Inês, preocupada com a sua filha, sua educação e casamento, incita-a a casar com Pero Marques, pretendente arranjado pela alcoviteira Lianor Vaz, no entanto Inês Pereira não se apraz do filho do lavrador, por este ser ignorante e inculto.

Farsa: Pequena peça teatral, de caráter ridículo e caricatural, criticando a sociedade e seus costumes.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Farsa_de_In%C3%AAs_Pereira

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-GÊNERO NARRATIVO

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Romance
Autor: Miguel de Cervantes
Título: “Don Quijote”

É um livro escrito por Miguel de Cervantes y Saavedra (1547-1616). É composto por 126 capítulos de sabedoria, amizade, enternecimento, encantamentos, loucuras e divertimento, divididos em duas partes: a primeira surgida em 1605 e a outra em 1615.

Romance: narração de um fato imaginário, mas verossímil, que representa aspectos da vida social e familiar do homem, neste caso, é um romance de cavalaria.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Dom_Quixote

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Novela
Autor: Moacyr Scliar
Título: “O Exército de um homem só”

Este livro está definitivamente incorporado à literatura brasileira como uma das peças de ficção mais importantes produzidas na década de 70.
Aqui, Scliar cria um personagem definitivo, o Capitão Birobidjan, destemido herói de um novo mundo, fanático pregador de utopias, solitário e esperançoso navegador de um mar de indiferença.
O exército de um homem só arrebata o leitor através da narrativa ágil, precisa, estruturada sobre cortes no tempo, onde a ficção é envolvida constantemente por uma atmosfera fantástica. O humor amargo de Moacyr Scliar ronda este belo livro. A saga de Birobidjan, o solitário pregador de um mundo melhor, seu louco humanismo, quixotesco, seus sonhos mágicos, fazem deste livro uma leitura emocionante e inesquecível.

Novela:Mais verossímil que imaginário, breve mas viva narração de um fato humano notável.

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Conto
Autor: Eça de Queiroz
Título: Frei Genebro

“Nesse tempo ainda vivia, na sua solidão nas montanhas da Umbria, o divino Francisco de Assis - e já por toda a Itália se louvava a santidade de Frei Genebro, seu amigo e discípulo.

Frei Genebro, na verdade, completara a perfeição em todas as virtudes evangélicas. Pela abundância e perpetuidade da Oração, ele arrancava da sua alma as raízes mais miúdas do pequeno, e tornava-a limpa e cândida como um desses celestes jardins em que o solo anda regado pelo Senhor, e onde só podem brotar açucenas. A sua penitência, durante vinte anos de claustro, fora tão dura e alta que já não temia o tentador; agora, só com o sacudir da manga do hábito, rechaçava as tentações, as mais pavorosas ou as mais deliciosas, como se fossem apenas moscas inoportunas. Benéfica e universal à maneira de um orvalho de verão, a sua caridade não se derramava somente sobre as misérias do pobre, mas sobre as melancolias do rico.”

Conto:narração densa e breve de um episódio da vida.

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Fábula
Autor: Esopo
Título: “O vento e o sol”

"O vento e o sol estavam disputando qual dos dois era o mais forte. De repente, viram um viajante que vinha caminhando.
- Sei como decidir nosso caso. Aquele que coseguir fazer o viajante tirar o casaco, será o mais forte. Você começa, propôs o sol, retirando-se para trás de uma nuvem.
O vento começou a soprar com toda a força. Quanto mais soprava, mais o homem ajustava o casaco ao corpo. Desesperado, então o vento retirou-se.
O sol saiu de seu esconderijo e brilhou com todo o esplendor sobre o homem, que logo setiu calor e despiu o paletó."

(O amor constroi, a violência arruína)

Fábula: Narrativa verossímil, com fundo didático.
http://www.clubedobebe.com.br/HomePage/Fabulas/fabulasdeesopo3.htm

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Crônica
Autor: Andressa Almeida
Título: “Cheiro de chuva, oras”

“ suco está quente, e eu detesto suco quente.
Bebi-o mesmo assim, porque estou com sede.
E sede é algo que me irrita, mais do que fome.

Sinto o cheiro da chuva que cai lá fora,
sinto a inspiração que teima em me abandonar,
e que tento aproximar, e...

Como?
Se chuva tem cheiro?
Claro que chuva tem cheiro.
Você não sabia?
Claro que sabia. Não é? Não... é?
Explicar? Bem...
O cheiro é doce.
[…]”

Crônica: Relato de acontecimentos do tempo de hoje, de fatos cotidianos
http://recantodasletras.uol.com.br/cronicas/874201

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-GÊNERO ÉPICO

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Autor: Homero
Título: “Odisséia”

Odisséia é um poema de nostos (palavra grega que significa "regresso", de onde deriva a palavra portuguesa "nostalgia") em 24 cantos atribuído, tal como a Ilíada, a Homero. A atribuição da autoria constitui aquilo a que se chama Questão Homérica. O livro segue os eventos da viagem do rei Odisseu, de Ítaca, que voltava da guerra de Tróia.

Proposição: Apresentação do tema ou herói.
Invocação: O poeta pede ajuda à musas inspiradoras.
Dedicatória: O poeta dedica a obra a um protetor
Narração: Desenvolvimento do tema
Epílogo: Encerramento do poema


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Anônimo disse...

Thais n°28 81C

Gênero Lírico

Ode:"Ode ao Poeta Bernardo Lúcio"

"Morreu um poeta.
Ficamos em silêncio pelo poeta.
Segurei o Choro, pelo poeta.
Não disse mais nada pelo poeta[...]"
Suzete Madeira
http://malambas.blogspot.com/2007/05/ode-ao-poeta-bernardo-lcio.html

Hino:"Hino da Independência do Brasil"
"[...]Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil;[...]"
Evaristo da Veiga
http://www.brasilescola.com/historiab/hinodaindependencia.htm

Elegia:"Indo para o leito"
"Vem, Dama, vem que eu desafio a paz;
Até que eu lute, em luta o corpo jaz.
Como o inimigo diante do inimigo,
Canso-me de esperar se nunca brigo.
Solta esse cinto sideral que vela,[...]"
John Donne
http://cseabra.utopia.com.br/poesia/poesias/0034.html

Idílio:“Antero de Quental”

“Quando nós vamos ambos, de mãos dadas,
Colher nos vales lírios e boninas,
E galgamos dum fôlego as colinas
Dos rocios da noite inda orvalhadas;[...]”
http://www.ruadapoesia.com/content/view/274/43/

Écloga:“ÉCLOGA BRANCA”

“Com a luz que se espalha nessa clareira
de eucaliptos com as folhas em sangue, respiro a água
do rio que corre por dentro dos olhos
da mulher amada[...]”
Nuno Júdice
http://nunojudice.blogspot.com/2005/09/cloga-branca.html

Epitalâmio:"Carrilhões" (1917)

“Salve! Este amor no arminho te reveste
Contra a dor - contra o mal! Salve! Coros, cantai!...
Salve! O amor vindo, vai-se e dor agreste[...]”
Murilo Araujo
http://www.geocities.com/Athens/Agora/9443/carr55.htm

Soneto:“CEARÁ”

”Ave, Terra da Luz, Ó pátria estremecida,
Como exulta minha alma a proclamar-te a glória,
Teu nome refugastes inscreve-se na história,
És bela, sem rival, no mundo, engrandecida[...]”
Francisca Clotilde
http://www.sonetos.com.br/

Sátira:“Todo Mundo e Ninguém”

”[...]Belzebu: Vale a pena dar ciência
e anotar isto bem, por ser fato verdadeiro: Que Ninguém tem consciência
e Todo Mundo, dinheiro.[...]”
Carlos Drummond de Andrade
http://www.existencialismo.org.br/jornalexistencial/poesias/carlostodomundo.htm

Gênero dramático

Tragédia:"Uma quase tragédia grega"

"[...]Todos já se davam por vencidos, principalmente Cassius, cujos músculos petrificaram, os olhos não mais se mexiam e se podia ouvir seu coração palpitante[...]"
http://professoranderson.spaceblog.com.br/88478/Uma-quase-tragedia-grega/

Comédia:"Sonho de Uma Noite de Verão"
"[...]E, entre todos eles, talvez nenhum tenha ficado tão famoso quanto este, o Sonho de uma noite de verão[...]"
William Shakespeare
http://www.vestigios.hpg.ig.com.br/livros.htm

Farsa: "Farsa de Inês Pereira"

"[...]Inês: Renego deste lavrar
e do primeiro que o usou!
Ao diabo que o eu dou,
que tão mau é d'aturar[...]
Gil Vicente
http://www.filologia.org.br/ixcnlf/8/03.htm

Tragicomédia:"Medida por Medida"

As incoerências e fraquezas do ser humano são o tema desta tragicomédia de William Shakespeare.

Gênero Narrativo

Romance:"Cinco Minutos"
"- Partiu há cinco minutos. Resignei-me e esperei pelo ônibus de sete horas. Anoiteceu. Fazia uma noite de inverno fresca e úmida; o céu estava calmo, mas sem estrelas[...]"
José de Alencar
http://www.folhetim.com.br/livros.php?wautor=31&wlivro=213

Novela:"Dom Quixote"
"Neste meio tempo, Dom Quixote começou a persuadir um lavrador seu vizinho, homem de bem (se tal título se pode dar a um pobre), mas de pouca inteligência, a sair consigo como escudeiro: tanto lhe martelou, que o pobre coitado concordou."
Miguel de Cervantes http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S0009-67252004000400018&script=sci_arttext

Conto:"A mão e a Luva"
"Afilhada de uma rica baronesa, pela qual era sustentada em um colégio para professores, Guiomar era uma moça simples que ficou órfã logo cedo, mas tinha com sigo uma força de lutar pelo que pretendia"
Machado de Assis
http://www.detetivez.hpg.ig.com.br/literatura/resumo_livro/amaoealuva.htm

Fábula:"A Cigarra e a Formiga"
"Que fizeste até outro dia?"
perguntou à imprevidente.
"Eu cantava, sim, Senhora,
noite e dia, sem tristeza."
"Tu cantavas? Que beleza!
Muito bem: pois dança agora..."
http://www.saudeanimal.com.br/fabula12.htm

Crônica:"Ânsia de Perplexidade"
“Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença[...]"
Clarice Lispector

JauM ;@@ disse...

Ode:
Titulo:Aos Deuses
Autor:Ricardo Reis
www.revista.agulha.nom.br/fp433.html


Hino:
Titulo:Bem de Manhã
Autor:Ivan M. Rosquicks
www.jesusvoltara.com.br/hinos

Elegia:
Titulo: Separação
Autor:José I. Néto
www.aqueta.zip.net/

Idílio:
Titulo:
Autor:

Écloga:
Titulo:Éclog Basto
Autor:Sá Miranda
http://artigo.info/literatura/sobre-ecloga-basto-de-sa-de-miranda.html

Epitalâmio:
Título:Grude
Autor:Antônio Salles
http://www.grude.ufmg.br/musica/cancaobrasileira.nsf/vwDocsAtivos/D2CAFB6B53FB486A83256DEF005A0142?OpenDocument

Sátira:
Título: minas de Belo Horizonte
Autor:Humortadela
http://www.msn.com.br/humor/satiras/

DRAMÁTICO;
Farsa:
Titulo: A Farsa de Inês Pereira
Autor: Gil Vicente
http://www.leiamenos.hpg.ig.com.br/a_farsa.htm

NARRATIVO;
Crônica:
Título:cheiro de chuva
Autor:Andressa Almeida
http://recantodasletras.uol.com.br/cronicas/874201

Conto:
Título:O Cliente Perdido
Autor:Andre Esteves
http://recantodasletras.uol.com.br/contospoliciais/874207

Unknown disse...

Guilherme de Oliveira nº11 81C

Gênero lírico


Ode Marcial
(...)
Desenterrei o comboio de lata da criança calcado no meio da estrada,
E chorei como todas as mães do mundo sobre o horror da vida.
Os meus pés panteístas tropeçaram na máquina de costura da viúva que mataram à baioneta
E esse pobre instrumento de paz meteu uma lança no meu coração
Sim, fui eu o culpado de tudo, fui eu o soldado todos eles
Que matou, violou, queimou e quebrou,
Fui eu e a minha vergonha e o meu remorso com uma sombra disforme
Passeiam por todo o mundo como Ashavero,
Mas atrás dos meus passos soam passos do tamanho do infinito.
E um pavor físico de encontrar Deus faz-me fechar os olhos de repente.
Cristo absurdo da expiação de todos os crimes e de todas as violências,
A minha cruz está dentro de mim, hirta, a escaldar, a quebrar
E tudo dói na minha alma extensa como um Universo.
(...)

Álvaro de Campos

http://pt.wikisource.org/wiki/Ode_Marcial


Hino

Hino da Maçonaria
(...)
Maçons alerta, tende firmeza
vingai direitos, da natureza.
Nobres inventos não morrem, vencem do tempo a porfia
há de os séculos afrontar, a pura maçonaria.

Maçons alerta, tende firmeza
vingai direitos, da natureza.
Humanos sacros direito, que calcará a tirania
Vai ufana restaurando, a pura maçonaria.

Maçons alerta, tende firmeza
vingai direitos, da natureza.
Da luz deposito augusto, recatando à hipocrisia
Guarda em si com zelo santo, a pura maçonaria.
(...)
Dom Pedro I

http://pt.wikisource.org/wiki/Hino_da_Ma%C3%A7onaria

Elegia

Cântico do Calvário
(...)
Não mais! A areia tem corrido, e o livro
De minha infanda história está completo!
Pouco tenho de anciar! Um passo ainda
E o fruto de meus dias, negro, podre,
Do galho eivado rolará por terra!
Ainda um treno, e o vendaval sem freio
Ao soprar quebrará a última fibra
Da lira infausta que nas mãos sustento!
Tornei-me o eco das tristezas todas
Que entre os homens achei! O lago escuro
Onde ao clarão dos fogos da tormenta
Miram-se as larvas fúnebres do estrago!
Por toda a parte em que arrastei meu manto
Deixei um traço fundo de agonias!
(...)
Fagundes Varela


http://pt.wikisource.org/wiki/C%C3%A2ntico_do_Calv%C3%A1rio


Idílio


Idílio


Vamos?" disseste... E eu disse logo: vamos!
Ia no céu, nos pássaros, nos ramos,
Uma alegria esplêndida e sonora;
E tu, abrindo ao sol, como uma tenda,
Tua sombrinha de custosa renda,
Partimos ambos pela estrada afora...

Eram pastagens largas, eram roças,
Carros de bois, currais, barreadas choças,
E rústicos galpões de pau-a-pique;
Só tu, nessa bucólica simpleza,
Com teu tailleur de casemira inglesa,
Punhas uns tons de mundanismo chic.

E a poeira, e o sol queimante, e a dura estrada,
Nós, papagueando, sem sentirmos nada,
Seguíamos num sonho encantador:
É que a felicidade, como um vinho,
Fazia-nos andar pelo caminho,
Tontos de gozo e bêbedos de amor!

Paulo Setúbal


http://pt.wikisource.org/wiki/Id%C3%ADlio


Écloga

Écloga de Jano e Franco

Quando as fomes grandes foram,
que Alentejo foi perdido,
da aldeia que chamam o Torrão
foi este pastor fugido.
Levava um pouco de gado,
que lhe ficou doutro muito
que lhe morreu de cansado;
que Alentejo era enxuito
d’água e mui seco de prado.

Toda a terra foi perdida
no campo do Tejo só
achava o gado guarida:
ver Alentejo era um dó!
E Jano , para salvar
o gado que lhe ficou,
foi a esta terra buscar;
e um cuidado levou,
outro foi ele lá achar.

Bernardim Ribeiro


http://pt.wikisource.org/wiki/%C3%89cloga_de_Jano_e_Franco


Epitalâmio

Sonata ao Crepúsculo

Trompas do sol, borés do mar, tubas da mata,
Esfalfai-vos, rugindo, - e emudecei... Apenas,
Agora, trilem no ar, como em cristal e prata,
Rústicos tamborins e pastoris avenas.

Trescala o campo, e incensa o ocaso, numa oblata.
- Surgem da Idade de Ouro, em paisagens serenas,
Os deuses; Eros sonha; e, acordando à sonata,
Bailam rindo as subtis alípedes Camenas.

Depois, na sombra, à voz das cornamusas graves,
Termina a pastoral num lento epitalâmio...
Cala-se o vento... Expira a surdina das aves.

E a terra, noiva, a ansiar, no desejo que a enleva,
Cora e desmaia, ao seio aconchegando o flâmeo,
Entre o pudor da tarde e a tentação da treva.

Olavo Bilac

http://pt.wikisource.org/wiki/Sonata_ao_Crep%C3%BAsculo


Sátira
A quem não dá aos fiéis

2Não fui beijar-vos a mão,
e dar-vos a bem chegada,
porque nessa alta morada
nunca tive introdução:
até agora a indignação
não quis tão altivo trato,
mas hoje é quase distrato,
porque em todo mundo inteiro
de fidalgo, e de escudeiro
são brincos de cão com gato.

3Os Fidalgos, e os Senhores
faltos de jurisdição
fazem tudo, e tudo dão
a amigos, e servidores:
os que jogam de maiores
por sangue, e não por poder
fazem jogo de entreter:
porque o sangue desigual
sempre brota ao natural,
e o mando bota a perder.

Gregório de Matos

http://pt.wikisource.org/wiki/A_quem_n%C3%A3o_d%C3%A1_aos_fi%C3%A9is


Soneto
O Soneto

A vida é um céu que uma só vez se estrela;
toda estrelada e rutilante a viste...

Não me satisfizeram estes versos, nem como idéia nem como forma. Chamar céu à vida é sempre extravagância; demais, um céu que só se estrela uma vez, não pode ser senão um céu de papel pintado. A construção "a viste" era ambígua para o ouvido. Por fim, o período não dava liga. Modifiquei-o:

Contudo, a vida forte boa e bela:
sorriu-te, tanto quanto lhe sorriste.

Podia servir. O diabo era a continuação. Eu não tinha, na verdade, a mínima idéia assentada acerca do caso psicológico de Gabriela, nem sequer sabia que forma e que alma teria essa emanação possível do meu cérebro. Ao contrário de Minerva ao sair da cabeça de Júpiter, estava completamente desarmada. E nem mesmo queria acabar de sair. As casualidades da versificação é que me diriam afinal o que eu houvesse de pensar a respeito. Grande coisa, a versificação.

Contudo, a vida foi-te boa e bela:
a vida te sorriu, tu lhe sorriste...
Amadeu Amaral
http://pt.wikisource.org/wiki/O_Soneto_%28Amadeu_Amaral%29

Gênero dramático

Tragédia
Édipo Rei
(...)
Sei bem que todos vós sofreis mas vos afirmo
que o sofrimento vosso não supera o meu.
Sofre cada um de vós somente a própria dor;
minha lama todavia chora ao mesmo tempo
pela cidade, por mim mesmo e por vós todos.
(Édipo - Rei, 77 – 81)

(...)
http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/t00003.htm



Comédia


Aristófanes :: As Rãs

Eis aí os assuntos de que devem tratar os poetas. Vê como desde a mais remota antigüidade se mostraram úteis os vates que tinham nobreza de alma. Orfeu ensinou-nos os mistérios e a abstenção dos assassínios, Museu, a cura das doenças e os oráculos; Hesíodo, os labores campestres, as estações dos frutos, o trabalho em geral; e o divino Homero, por que desfruta também honra e glória, se não por haver ensinado coisas úteis: estratégia, virtudes bélicas e os equipamentos dos soldados?


http://greciantiga.org/lit/pt/t-lit05a.asp


Tragicomédia

Tragicomédias Lusenses

Um dia, houve um homem que chegou a uma terra, abriu ruas e avenidas, dinamizou uma empresa termal, colocou saneamento básico, fez com que passasse nessa terra uma linha de caminho de ferro, construiu nessa terra a sua casa e até conseguiu convencer o rei, a fazer um palácio ali perto.

Um século depois, um seu neto continuou a sua obra. Todos nessa terra, trataram de se fazer seus amigos, seja por empregos, por construção de casas à borla, por troca de carro, por financiamentos, por ajudas a clubes desportivos , ou até mesmo, coisa rara e nunca vista, por pura amizade.

Actualmente, os bisnetos, até a casa querem vender, pois já se foram todos embora e não pretendem voltar.

Sinais dos tempos, ou mensagem divina?

http://amoteluso.blogspot.com/2008/02/tragicomdias-lusenses.html


Farsa

Farsa de inês pereira (resumo)

Inês Pereira, moça simples e casadoira mas com grande ambição procura marido que seja astuto, sedutor, “que saiba tanger viola, e eu coma cebola.” A mãe de Inês, preocupada com a sua filha, sua educação e casamento, incita-a a casar com Pero Marques, pretendente arranjado pela alcoviteira Lianor Vaz, no entanto Inês Pereira não se apraz do filho do lavrador, por este ser ignorante e inculto.
Entretanto entram em peça dois “casamenteiros judeus” que também cuidavam de arranjar marido para Inês, e se bem procuraram melhor acharam e Inês casa com um escudeiro, de sua graça Brás da Mata.
Este casamento depressa se revela desastroso para Inês, que por tanto procurar um marido astuto acaba por casar com um que antes de sair em missão para África, dá ordens ao seu moço que fique a vigiar Inês e que a tranque em casa de cada vez que sair à rua. Brás da Mata, era um escudeiro falido que casou com Inês de forma a poder aproveitar-se do seu dote.
Três meses após a sua partida, Inês recebe a prazerosa noticia de que o seu marido foi morto por um mouro. Não tarda em querer casar de novo, e é nesse mesmo dia que Lianor Vaz lhe traz a noticia que Pero Marques, continua casadoiro, de resto como este tinha prometido a Inês aquando do primeiro encontro destes.
Inês casa com ele logo ali, e já no fim da história aparece um falso monge que se torna amante da protagonista.
O ditado “mais quero asno que me carregue que cavalo que me derrube”, não podia ser melhor representado do que na última cena da obra quando o marido a carrega em ombros até ao amante, e ainda canta com ela “assim são as coisas”.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Farsa_de_In%C3%AAs_Pereira

Gênero narrativo

Romance

O primo Basílio( fragmento capitulo X)
(...)
Jorge trouxera-lhe como presente seis pratos de louça da China, muito antigos, com mandarins bojudos, de túnicas esmaltadas, suspensos majestosamente no ar azulado; uma preciosidade que descobrira em casa de umas velhas miguelistas, em Mértola. Luísa dispunha-os muito decorativamente nas prateleiras guarda-louça; e em bicos de pés, com a larga cauda do seu roupão estendida por trás, a massa loura do cabelo pesado, um pouco desmanchado sobre as costas - parecia a Jorge mais esbelta, mais irresistível, e nunca a sua cinta fina lhe atraíra tanto os braços.
(...)
Eça de Queirós


Novela
O Gramático
Em fins de maio de 1885, a notícia do falecimento de Victor Hugo chegou à cidadezinha de ***, levada por um sujeito que saíra da capital justamente na ocasião em que o telégrafo comunicara o infausto acontecimento.
O Barreto, logo que soube da notícia, coçou a cabeça e murmurou:
— Diabo! não tenho jornais... Como hei de descalçar este par de botas? A notícia da morte de Victor Hugo deve ser floreada, bem escrita, e não me sinto com forças para desempenhar semelhante tarefa!
Todavia, molhou a pena, que se parecia um tanto com a espada de certos generais, e rabiscou: Víctor Hugo.
Ao cabo de duas horas de cogitação, o jornalista não escrevera nem mais uma linha...

Artur de azevedo
http://pt.wikisource.org/wiki/Autor:Artur_de_Azevedo

Conto
Conto Moral

Era uma vez uma pequena tão gentil, tão gentil, como não é possível explicar.
Para dar uma idéia do que era ela, deve-se dizer que a sua mãe, a propósito de tudo ou sem propósito nenhum, lhe dava de vez em quando um beliscão. Ao contrário, porém, do que faziam as outras meninas, esta não ia, jamais, queixar-se à polícia.
O seu consolo era reclamar:
— Quando eu for grande, e tiver uma filha, hei de dar-lhe, também, uma porção de beliscões!
O tempo ia, porém, passando, e nada da menina ficar moça, para casar-se, ter uma filha, e dar, nesta, os beliscões que a mãe lhe dava.
Um dia, enfim, a menina sentiu-se mulher. Com a resolução de cumprir a promessa feita durante tantos anos, a moça de agora casou-se, por uma semana ou duas, com o açougueiro do canto.
Ao fim de nove meses nasceu-lhe um filho homem.
Desapontada, e disposta a cumprir sua palavra, a rapariga casou-se com o leiteiro, depois com o caixeiro, e ainda com um "chauffeur" e, finalmente, com um empregado do café. E cada um desses lhe deu um filho varão.
— Quem sabe se não é porque eu sempre me tenho, casado com homens, que os filhos nascem homens? — pensou.
E experimentou casar-se com a telefonista.
Desta vez, porém, não lhe nasceu nada.
Há, mesmo, neste mundo, muita gente sem sorte...

Humberto de Campos
http://pt.wikisource.org/wiki/Conto_Moral

Fábula


Fabula antiga

No principio do mundo o Amor não era cego;
Via mesmo através da escuridão cerrada
Com pupilas de Lynce em olhos de Morcego.

Mas um dia, brincando, a Demencia, irritada,
Num impeto de furia os seus olhos vazou;
Foi a Demencia logo ás feras condemnada,

Mas Jupiter, sorrindo, a pena commutou.
A Demencia ficou apenas obrigada
A acompanhar o Amor, visto que ella o cegou,

Como um pobre que leva um cego pela estrada.
Unidos desde então por invisiveis laços,
Quando o Amor emprehende a mais simples jornada,
Vae a Demencia adeante a conduzir-lhe os passos.


António Feijó

http://pt.wikisource.org/wiki/Fabula_antiga


Crônica

A música
Mesmo no que toca às letras, os quotidianos são sempre parcos em gabos e clichés de imortalidade.Porque, então, o são tanto para a música?
É difícil de explicar, tanto mais que a criação musical, as obras, não aparece.
Não se diga que tal coisa sempre se deu.
As crônicas registram obras de alguns homens notáveis e as poucas que hoje aparecem são de homens.A música está atualmente, entre nós, entregue às moças; ficou sendo um atavio, um adorno mundano e vai perdendo aos poucos o que possa haver nela de profundo e importan¬te para o nosso destino
Lima Barreto

http://pt.wikisource.org/wiki/A_m%C3%BAsica

Gênero Épico

Exórdio

O moço loiro/XXXIV
O desconhecido, ao sentir que batiam na porta, pensando talvez que era Hugo de Mendonça ou alguma outra personagem para ele incômoda, quem vinha a tais horas procurar Félix, estremeu-se dentro do guarda-roupa deste, e aí se escondeu; bem semelhante ao D. Carlos do Hernani, de Victor Hugo, oculto no armário da casa de D. Sol; mas, vendo qual era a inesperada visita, e, lendo-lhe no físico a recomendação de seu juízo, mais por curiosidade do que por conveniência, deixou-se estar no guarda-roupa, apesar da penosa posição em que era obrigado a conservar-se.
Agora duas palavras sobre o recém-chegado.
A visita de Manduca era nada menos do que o fruto de longas lucubrações: todos nós sabemos que este homem pertencia à classe dos ultrapensadores.
Joaquim Manuel de Macedo

http://pt.wikisource.org/wiki/O_mo%C3%A7o_loiro/XXXIV

invocação

Com ceruleos listões de puro esmalte!
Archanjo! Ao trovador, teus doces risos,
Nas illusões d'amor, banhem seus versos;
Engrinalda-lhe a lyra co'as papoilas
Que nos campos do céu á noite brotam;
Um beijo teu, na fronte, venha dar-lhe
Celeste inspiração aos ardimentos;
Teu halito co'as brisas lhe cicie
Na grenha da floresta amenos carmes,
No perfume da flor canções singelas,
Da rôla no gemer ternas saudades,
Ou, por fisgas de penha alcantilada,
Um rígido cantar, na voz do vento.
João de Lemos

http://pt.wikisource.org/wiki/Invoca%C3%A7%C3%A3o


dedicatória


DEDICATÓRIA
À SUA MAJESTADE IMPERIAL
O SENHOR D. PEDRO II
Imperador Constitucional e defensor perpétuo do Brasil.
MUITO ALTO E MUITO
PODEROSO SENHOR:
Não tendo, quando empreendi esta minha tradução em português dos COMENTÁRIOS de Caio Julio César, um dos maiores homens e principais escritores da antiguidade, outro fim mais que o desejo de ser útil à mocidade brasileira que se aplica ao latim, facilitando-lhe a inteligência de um dos primeiros clássicos, por onde se começa nas aulas o estudo prático desta língua, e inspirando-lhe ao mesmo tempo o gosto do estudo comparado, das línguas, que tanto concorre para o pronto desenvolvimento das faculdades do espírito; a ninguém certamente, senão à Vossa Majestade Imperial, o primeiro interessado no progresso intelectual dos brasileiros, o maior protetor das letras entre nós e um dos príncipes mais instruídos deste século, devia eu por justo título dedicá-la.
(...)
Francisco Sotero dos Reis

http://pt.wikisource.org/wiki/Coment%C3%A1rios_sobre_a_Guerra_G%C3%A1lica/Dedicat%C3%B3ria_do_tradutor


Narração

Galeria dos Brasileiros
Ilustres/Teófilo Benedito Otoni

(...)
A Sentinela recomenda-se ainda por uma qualidade bem rara naquela época — um estilo correto, fluente e por vezes eloquente. Jamais empregava essa linguagem pouco nobre de que, à exceção da Jlurora^ usavam quase todos os jornais do tempo.
Depois de março de 1832 o Sr. Otôni continuou na vida comercial a que se havia dedicado desde que regressou para a cidade do Serro. Dessa profissão, exercida com a honestidade que sempre caracterizou sua família, é que o Sr. Otôni tirava seus meios de subsistência, lançando ao mesmo tempo as bases dessa fortuna que depois sacrificou em parte em benefício do país.
No fim do ano de 1834, o nome do Sr. Otôni, ilustrado pelo talento e patriotismo revelado na imprensa, foi lembrado pelos mineiros na ocasião da primeira eleição de membros da assembléia provincial, à qual não foi candidato.
Os louros de jornalista não emurcheceram na tribuna. O jovem deputado tornou-se imediatamente notável pelo seu talento oratório, realçado pelo patriotismo mais ardente.
http://pt.wikisource.org/wiki/Galeria_dos_Brasileiros_Ilustres/Te%C3%B3filo_Benedito_Otoni

epílogo

Epilogo
(...)
E quem hoje te vê, n'estas imagens frias,
Encarcerado em duro engaste,
Nem por sombras suppõe com que esplendor fulgias,
Quando aos meus olhos te mostraste!

Nem as outras visões que ficaram sem forma
Em nebulosa inconsistente,
A espera d'essa luz que ao vir de ti transforma
O pó da terra em oiro ardente...
(...)
http://pt.wikisource.org/wiki/Epilogo

Anônimo disse...

Os Gêneros Literários

-GÊNERO LÍRICO:


Ode

Titulo: ODE TRIUNFAL
Autor: Álvaro de Campos
http://www.revista.agulha.nom.br/facam02.html
_________________________________


Hino

Titulo: Hino à Bandeira Nacional
Autor: Olavo Bilac
http://www.brasilescola.com/historiab/hinobandeiranacional.htm
_________________________________


Elegia

Titulo: Elegia Lírica
Autor:Vinicius de Moraes
http://www.releituras.com/viniciusm_elegia.asp
_________________________________


Idílio

Titulo: Idílio
Autor:Antero de Quental
http://www.ruadapoesia.com/content/view/274/31/
_________________________________


Écloga

Titulo: Écloga Branca
Autor:Nuno Júdice
http://nunojudice.blogspot.com/2005/09/cloga-branca.html
_________________________________


Epitalâmio

Titulo: no livro "Carrilhões"
Autor:Murilo Araujo
http://www.geocities.com/Athens/Agora/9443/carr55.htm
_________________________________


Sátira

Titulo:
Autor: Pero Garcia Burgalés
http://www.gargantadaserpente.com/historia/trovadorismo/satirico.shtml
_________________________________

-GÊNERO DRAMÁTICO:


Comédia

Titulo:
Autor:Fernando Pessoa
http://www.pensador.info/p/poemas_comicos_de_luis_fernando_verissimo/9/
_________________________________


Farsa

Titulo: Farsa de Inês Pereira
Autor: Gil Vicente
http://books.google.com/books?hl=pt-BR&lr=lang_pt&id=uZflOvgm-vQC&oi=fnd&pg=PA15&dq=farsa+de+Ines+pereira&ots=RXNuaMFmPl&sig=1BzOXOkQqajvhG5yCoSa0QSx5Gs#PPA16,M1
_________________________________

-GÊNERO NARRATIVO


Romance

Titulo: Dom Quixote
Autor: Miguel de Cervantes

_________________________________


Novela

Titulo: O Alienista
Autor:Machado de Assis
http://www.bibvirt.futuro.usp.br/content/view/full/211
_________________________________


Conto

Titulo: A Cartomante
Autor: Machado de Assis
http://www.biblio.com.br/conteudo/mcontos.htm
_________________________________


Fábulas

Titulo: A Cigarra e a Formiga
Autor: Esopo
http://www.f9.felipex.com.br/fa_a_cigarra_formiga.htm
_________________________________

Unknown disse...

nome:Lucas D`Afonseca e Silva n:21
51-A/81-C


Écloga;
Pequeno poema pastoral que apresenta, na maioria das vezes, a forma de um diálogo entre pastores ou de um solilóquio. O termo foi inoinicialmente aplicado aos poemas bucólicos de Virgílio, que imitava os Idílios, de Teócrito; a obra de Virgílio tornou-se conhecida, convencionalmente, como Éclogas (42-37 a.C.),
Ex: Fragmento do texto Eneida de Virgílio.

No meio, um olmeiro opaco, enorme, estende seus ramos e seus galhos seculares, morada, diz-se, que freqüentam comumente os Sonhos vãos, fixados sob todas as suas folhas. Além disso, mil fantasmas monstruosos de animais selvagens e variados aí se encontram: os Centauros, que têm seus estábulos nas portas, e as Cilas biformes, e Briareu hecatonquiro, e o monstro de Lema, assobiando horrivelmente, e a Quimera armada de chamas, e as Górgonas, e as Harpias, e a forma da Sombra de tríplice corpo.


Elegia;
É um texto de exaltação à morte de alguém, sendo que a morte é elevada como o ponto máximo do texto.Um bom exemplo é a grande peça Romeu e Julieta, de William Shakespeare,
Fragmento da peça:
ROMEU — Do amor é sempre assim a transgressão. As dores próprias pesam-me no peito; mas agora redobras-lhes o efeito com mostrares as tuas; o tormento que revelaste, ao meu deu mais alento. O amor é dos suspiros a fumaça; puro, é fogo que os olhos ameaça; revolto, um mar de lágrimas de amantes... Que mais será? Loucura temperada, fel ingrato, doçura refinada. Adeus, primo. (Faz menção de retirar-se.)
BENVÓLIO — Mais calma; irei também; se me deixardes não procedeis bem.
ROMEU — Ora, já me perdi. Não sou Romeu. Esse está longe. Está não sei bem onde.
BENVÓLIO — Dizei-me seriamente a quem amais.
ROMEU — Como! Precisarei gemer o tempo todo que te falar?
BENVÓLIO — Gemer? Oh, não! Mas dizer, em verdade, quem seja ela.
ROMEU — Mandai fazer o doente o testamento. Que idéia triste para o desalento! Primo, em verdade: adoro uma mulher.
BENVÓLIO — Acertado também nesse alvo eu tinha, ao vos imaginar apaixonado.
ROMEU — Ótimo atirador! E ela é formosa.
BENVÓLIO — Primo, acertar assim é grande dita.
ROMEU — Nisso vos enganais. Ela é catita. A seta de Cupido não cogita de bater nela. Sábia como Diana, a castidade é sua soberana. Do arco gentil do amor está amparada e, assim, da lenga-lenga apaixonada. Resistir pode a todos os assaltos dos olhares morteiros, não chegando nunca a cair-lhe no regaço a chuva de ouro que os próprios santos tem vencido. Oh! é rica em beleza, mais que bela, porque a beleza morrerá com ela.


Epitalâmia;
É um texto relativo às noites nupciais líricas, ou seja, noites românticas com poemas e cantigas. Um bom exemplo de epitalâmia é a peça Romeu e Julieta nas noites nupciais,
Fragmento da peça;

JULIETA — Já vais partir? O dia ainda está longe. Não foi a cotovia, mas apenas o rouxinol que o fundo amedrontado do ouvido te feriu. Todas as noites ele canta nos galhos da romeira. É o rouxinol, amor; crê no que eu digo.
ROMEU — É a cotovia, o arauto da manhã; não foi o rouxinol. Olha, querida, para aquelas estrias invejosas que cortam pelas nuvens do nascente. As candeias da noite se apagaram; sobre a ponta dos pés o alegre dia se põe, no pico das montanhas úmidas. Ou parto, e vivo, ou morrerei, ficando.
JULIETA — Não é do dia aquela claridade, podes acreditar-me. É algum meteoro que o sol exala, para que te sirva de tocheiro esta noite e te ilumine no caminho de Mântua. Assim, espera. Não precisas partir assim tão cedo.
ROMEU — Que importa que me prendam, que me matem? Serei feliz, assim, se assim o quiseres. Direi que aquele ponto acinzentado não é o olho do dia, mas o pálido reflexo do diadema da alta Cíntia, e também que não foi a cotovia, cujas notas a abóbada celeste tão longe ferem sobre nossas frontes. Ficar é para mim grande ventura; partir é dor. Vem logo, morte dura! Julieta quer assim. Não, não é dia.
JULIETA — É dia; foge! A noite se abrevia. Depressa! É a cotovia, sim, que canta desafinada e rouca, discordantes modulações forçando e insuportáveis. Dizem que ela é só fonte de harmonia; não é assim, pois ora nos divide. Há quem diga que o sapo e a cotovia mudam os olhos. Oh! quisera agora que ambos a voz também trocado houvessem, pois ela nos separa e, assim tão cedo, como grito de caça mete medo. Oh vai! A luz aumenta a cada instante.
ROMEU — A luz? A escuridão apavorante.

Sátira;
É um texto de caráter ridicularizador, podendo ser também uma crítica indireta a algum fato ou a alguém. Uma piada é um bom exemplo de sátira,



Por Que Você Não
Respondeu Meu E-mail?



Você já deve ter passado por essa situação: chega um e-mail enorme de algum amigo e você pensa "Depois eu respondo" mas as horas passam, os dias passam, os meses passam (prometo que não vou falar que até uva passa!) e a pessoa volta a te escrever: "Pô! Por que você não respondeu meu e-mail?"

Para lhe auxiliar (de escritório) neste momento tão delicado (ui!) a Humor Tadela Esqueçation and Desculpation Esfarrapation inventou algumas possíveis respostas para esta intrigante pergunta!



AS MAIS MANJADAS:

"Um vírus terrível acabou com o meu micro! Perdi tudo que tinha nele! Você me mandou um e-mail, é?"

"Nem te conto... Escrevi duas páginas de e-mail, quando ia assinar o meu nome, travou tudo! Fiquei tão nervoso que chutei o micro e dei perda total do desgraçado! P.S.: li seu e-mail do laptop da minha vó."

"Essa semana foi muito corrida, não tive tempo nem pra respirar! Além do mais eu... Ops! Tenho que ir! FUI!"

"Perdi toda minha lista de endereços! Que sorte que você me escreveu!!!"

"É claro que respondi... E por que VOCÊ não respondeu, hein?"

Hino;
Exemplo : Hino Nacional Brasileiro,
Fragmento do Hino Nacional;


Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.


Ode;
É um texto de cunho entusiástico e melódico, em geral uma música,
Fragmento da música Aonde quer que eu vá;

Olhos fechados pra te encontrar,
não estou ao seu lado mas posso sonhar , e aonde quer que eu vá levo voce no olhar.


Idílio;
Tipo de poema campestre que se desenvolveu entre os antigos gregos. (Sin.: écloga, pastoral.) Fig. Sonho, fantasia, devaneio. Fig. Entretenimento amoroso; amor suave e puro. — O nome deriva da palavra grega para pequena composição. Não muito extensos, os idílios passam-se entre pastores e pessoas do povo. Tratam de muitos temas, tais como a juventude, a época, a poesia e o amor.

Unknown disse...

Victor Augusto Goulart Marqeus

Idílio

Antero de quintal
Quando nós vamos ambos, de mãos dadas,
Colher nos vales lírios e boninas,
E galgamos dum fôlego as colinas
Dos rocios da noite inda orvalhadas;

origem:http://www.ruadapoesia.com/content/view/274/43/

Unknown disse...

GENERO DRAMÁTICO

Victor Augusto Goulart Marques


Tragédia


Deveríamos ter dito - há quantos anos?
- agora que nos amamos, podemos separar-nos
para que subsista o amor.

Origem:http://www.jgaraujo.com.br/belos3/tragedia.htm

Unknown disse...

Victor Augusto Goulart Marques

81c/51a

Comédia

A loucura por sua vez
ja não diz nada com nada
e deixa a agonia
mais doente do que ela é

Origem:http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=26863

Unknown disse...

Victor Augusto Goulart Marques

81c/51a

Tragicomédia

Homens cansados
de malviver tanto.

Animais trôpegos
de tantos andares.

Origem:http://www.sobresites.com/poesia/forum/viewtopic.php?p=30496&sid=8daf36c0f333b81c596b37148574780f

Yuz disse...

Yuz Massao Nakasato Souto Nº 35
81c/51a




HINO
Hino – é um texto de cunho glorificador ou até santificador. Os hinos de países e as músicas religiosas são exemplos de hino.
O Hino Nacional!
“Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da pátria nesse instante.[...]”


ODE
Ode – é um texto de cunho entusiástico e melódico, em geral uma música.
Ode triunfal – de Álvaro de Campos
“À dolorosa luz das grandes lâmpadas eléctricas da fábrica
Tenho febre e escrevo.
Escrevo rangendo os dentes, fera para a beleza disto,
Para a beleza disto totalmente desconhecida dos antigos.[...]”


ELEGIA
Elegia – é um texto de exaltação à morte de alguém, sendo que a morte é elevada como o ponto máximo do texto.
Elegia VI
“Que novas tristes são, que novo dano,
que mal inopinado incerto dano,
tingindo de temor o vulto humano?
Que vejo as praias húmidas de Goa
ferver de gente atónita e torvada
do rumor que de boca em boca soa.
É morto D. Miguel (ah! crua espada!)[...]”



IDÍLIO E ÉCLOGA
Idílio e Écloga - ambas são poesias bucólicas, pastoris. A écloga difere do idílio por apresentar diálogo.
EXEMPLO DE ECLOGA
MENALCAS
Ó! ovelhas, Ó! sempre infeliz rebanho! Enquanto , ele
abraça Neera , e teme que ela a ele me prefira,
este estranho protetor ordenha duas vezes por hora as ovelhas 5
Não só o suco é subtraído ao rebanho, como também o leite aos cordeiros.




EXEMPLO DE IDÍLIO
Antero de Quental
“Quando nós vamos ambos, de mãos dadas,
Colher nos vales lírios e boninas,
E galgamos dum fôlego as colinas
Dos rocios da noite inda orvalhadas;[...]“



EPITALAMIO
Epitalâmio – é um texto relativo às noites núpcias líricas, ou seja, noites românticas com poemas e cantigas.
Epitalâmio às Núpcias da Senhora. Dona Maria Amália – Basílio da Gama


SATIRA
Sátira – é um texto de caráter ridicularizador, podendo ser também uma crítica indireta a algum fato ou a alguém. Uma piada é um bom exemplo de sátira
Que falta nesta cidade?............. Verdade
Que mais por sua desonra?........... Honra
Que mais que se lhe ponha?.......... Vergonha
O demo a viver se exponha,
por mais que a fama a exalta
numa cidade onde falta
Verdade, Honra,Vergonha.


TRAGICOMEDIA
Tragicomédia - modalidade onde se misturam elementos trágicos e cômicos. Originalmente, mistura do real com o imaginário.
Le Cid, de Corneille - Livro


COMEDIA
Comédia - representação de um fato inspirado na vida e no sentimento comum, de riso fácil, em geral criticando os costumes.
O Noviço, de Martins Pena – Peça teatral


TRAGEDIA
Tragédia - representação de um fato trágico, suscetível de provocar compaixão e terror.
Sofonisba, de Trissino – Peça teatral


FARSA
Farsa – é um texto onde os personagens principais podem ser duas ou mais pessoas diferentes e não serem reconhecidos pelos feitos dessa pessoa.
Farsa dos Físicos, de Gil Vicente – Peça teatral

Unknown disse...

1. Gênero Lírico
Pertence ao Gênero Lírico o poema que consiste numa forma de expressão dos sentimentos, das emoções, dos desejos, dos conhecimentos, enfim, da visão de mundo de alguém: do EU que fala no poema. Emissor e personagem única desse tipo de mensagem, o “EU-LÍRICO” é o tema nela tratado (mensagem centrada no emissor): normalmente, portanto, o poema lírico é elaborado com uma linguagem emotiva - SUBJETIVA - em que predominam as palavras e pontuações de 1a. pessoa. Os tipos de poemas líricos mais comuns são:
1.1 Ode ou Hino: é o poema lírico em que o emissor faz uma homenagem à Pátria (e aos seus símbolos), às divindades, à mulher amada, ou a alguém ou algo importante para ele. O Hino é uma Ode com acompanhamento musical;
Ex.: Hino Nacional
Trecho: Terra Adorada
Entre outras mil
És tu Brasil
Ó Pátria amada!

1.2 Elegia: é o poema lírico em que o emissor expressa tristeza, saudade, ciúme, decepção, desejo de morte. É todo poema melancólico;
Ex.: Cântico do Calvário de Fagundes Varela
Eras na vida a pomba predileta
Que sobre um mar de angústias conduzia
O ramo da esperança. — Eras a estrela
Que entre as névoas do inverno cintilava
Apontando o caminho ao pegureiro.
Eras a messe de um dourado estio.
Eras o idílio de um amor sublime.
Eras a glória, — a inspiração, — a pátria,
O porvir de teu pai! — Ah! no entanto,
Pomba, — varou-te a flecha do destino!
Astro, — engoliu-te o temporal do norte!
Teto, caíste! — Crença, já não vives!

1.3 Idílio ou Écloga: é o poema lírico em que o emissor expressa uma homenagem à Natureza, às belezas e às riquezas que ela dá ao homem. É o poema bucólico, ou seja, que expressa o desejo de desfrutar de tais belezas e riquezas ao lado da amada (=pastora), que enriquece ainda mais a paisagem, espaço ideal para a paixão. A écloga é um idílio com diálogos (muito rara);
Ex.: Poemas do Livro Filena ou a Saudade (Bocaje)
“Que terna, que saudosa cantilena
Ao som da lira Melibeu soltava
O pastor Melibeu, que por Filena,
Pela branca Filena em vão chorava!
Inda me fere o peito aguda pena,
Quando recordo os ais que o triste dava,
O pranto que vertia, amargo e justo
A sombra que ali faz aquele arbusto.”

1.4 Epitalâmio: é o poema lírico feito em homenagem às núpcias de alguém;
Ex.: Epitalâmio de Fernando Pessoa
Trecho:
Afaste nas janelas a cortina breve
Olhar o astro campo, como jaz luminoso
Sol o azul poderoso
E limpo, e como aquece numa ardência leve
Que na vista incrível!
Já a noiva acordou. Ah como tremer sente.

1.5 Sátira: é o poema lírico em que o emissor faz uma crítica a alguém ou a algo, em tom sério ou irônico (“elogio às avessas”).
Ex.: Adeus, Coimbra inimiga

Adeus, Coimbra inimiga
Dos mais honrados madrasta
Que eu me vou para outras terras
Onde viva mais à larga!

Adeus, prolixas escolas,
Com reitor, meirinho e guarda,
Lentes, bedéis, secretários,
Que tudo, somado, é nada!

1.6 Soneto: Soneto
Soneto é um poema de forma fixa, composto por 14 versos.
Pode ser apresentado em 3 formas de distribuição dos versos:
Soneto italiano ou petrarquiano: apresenta duas estrofes de 4 versos (quartetos) e duas de 3 (tercetos)
Soneto inglês ou "Shakespeareano: três quartetos e um dístico
Soneto monostrófico: Apresenta uma única estrofe de 14 versos.
O soneto possui uma estrutura lógica com uma introdução, um desenvolvimento e uma conclusão, constituída pelo último terceto; esta última tomou o nome de "chave-de-ouro", porque se constitui como decodificadora do significado global do poema.
Ex.:
Soneto de um Casamento

Na sala de luz lívida, sorriam
Sombras imóveis; e outras lacrimosas
Perseguiam lembranças dolorosas
Na exaltação das flores que morriam.

Em vácuos de perfume, descaíam
Diáfanos, de diáfanas mãos piedosas
Fátuos sons de brilhantes que fremiam
Entre a crepitação lenta das rosas.

Nas taças cheias acendiam círios
Votivos, e entre as taças e o lírios
Vozes veladas, nessa mesa posta

Velavam... enquanto plácida e perdida
Irreal e longínqua como a vida
Toda de branco perpassava a Morta.

Vinicius de Moraes

Bibliografia:
www.wikipedia.org.br
http://www.sonetos.com.br/sonetos.php?n=1497
http://www.revista.agulha.nom.br/fvarela.html#calvario
http://nunojudice.blogspot.com/2005/09/cloga-branca.html
http://www.fcsh.unl.pt/edtl/verbetes/I/idilio.htm/
http://br.geocities.com/culturauniversalonline/generosliterarios.htm
http://www.traca.com.br/?tema=padrao&pag=generosliterarios&mod=inicial


2. Dramático - centrado no conflito das relações humanas. Drama, em grego, significa "ação".

O gênero dramático compreende as seguintes modalidades:

a) Tragédia - representação de um fato trágico, suscetível de provocar compaixão e terror. (Ex.: Sofonisba, de Trissino)

b) Comédia - representação de um fato inspirado na vida e no sentimento comum, de riso fácil, em geral criticando os costumes. (Ex.: O Noviço, de Martins Pena)

c) Tragicomédia - modalidade onde se misturam elementos trágicos e cômicos. Originalmente, mistura do real com o imaginário. (Ex.: Le Cid, de Corneille)

d) Farsa - pequena peça teatral, de caráter ridículo e caricatural, que critica a sociedade e seus costumes; baseia-se no lema latino Ridendo castigat mores ("Rindo, castigam-se os costumes"). (Ex.: Farsa dos Físicos, de Gil Vicente).

Bibliografia:
http://www.traca.com.br/?tema=padrao&pag=generosliterarios&mod=inicial

3. Narrativo - O género narrativo é visto como uma variante moderna do género épico, caracteri-zando-se por se apresentar em prosa. Manifesta-se nas seguintes modalidades:

3.1 Romance - estrutura narrativa de temática variada que recria o mundo, transfigura a realidade, produzindo e ampliando outra realidade. (Ex. Esaú de Jacó, de Machado de Assis)

3.2 Novela - deriva do latim, e significa "novo". Sua ação é polivalente, com vários ângulos dramáticos, sem unidade espacial; possui variabilidade temática. A novela desenvolve um jogo de paixões, de conflitos. (Ex. Roque Santeiro, de Dias Gomes)

3.3 Conto - apresenta um único ângulo dramático, um conflito, a ação é restrita, assim como o espaço. O tempo e o número de personagens são reduzidos. O conto é o embrião da novela e do romance. (Ex.: Uma Galinha, de Clarice Lispector)

3.4 • Fábula: narrativa inverossímil, com fundo didáctico; tem como objectivo transmitir uma lição de moral.
Ex.:Fábulas de Exopo

3.5 Crônica - o nome vem de "cronos", do grego, que significa tempo. Inicialmente, nomeava os textos históricos de feitos nobres ou livros de linhagens. Depois, por meio dos jornais, escritores famosos passaram a divulgar textos de fatos cotidianos e de caráter atempar. Atualmente, a crônica jornalística trata de assuntos diversos: esportes, artes, vida social; já a literária invoca um humor crítico e bizarro, um caráter melancólico ou fatos cotidianos. Em ambos os tipos, o narrador é onisciente; o ponto de vista é interno, conhece a história, porém não participa dela, normalmente. A crônica pode reunir a narração e a dissertação. (Ex.: A última crônica, Fernando Sabino.)
Bibliografia:
http://gloria.webxpace.com/?do=literatura&subaction=showfull&id=1143839584&archive=&start_from=&ucat=3&
http://www.traca.com.br/?tema=padrao&pag=generosliterarios&mod=inicial
www.wikipedia.org

4. Género Épico : A epopeia é uma poesia de fôlego; é a narração em versos de um fato grandioso e maravilhoso que interessa a toda a colectividade. é uma poesia objectiva, impessoal, baseada sempre na história de um povo. Entre as mais famosas epopeias, destacamos: Ilíada e Odisseia (Homero, Grécia); Eneida (Virgílio, Roma); Paraíso perdido (Milton, Inglaterra); Orlando Furioso (Ludovico Ariosto, Itália); Os lusíadas (Camões, Portugal). Uma epopéia apresenta-se dividida em cinco partes:

4.1 Proposição: é a apresentação do tema e do herói.
4.2 Invocação: o poeta pede auxílio às musas inspiradoras.
4.3 Dedicatória: o poeta dedica a obra a um protector.
4.4 Narração: é o desenvolvimento do tema e das aventuras do herói, com exposição de fatos históricos.
4.5 Epílogo: é o remate, o encerramento do poema.

Exemplos de epopéias:
• Ilíada e Odisséia (Homero)
• Eneida (Virgílio)
• Paraíso Perdido (Milton)
• Orlando Furioso (Ludovico Ariosto)
• Os Lusiadas (Camões)
• Caramuru (Santa Rita Durão)
• O Uraguai (Basílio da Gama)

Bibliografia:
http://www.traca.com.br/?tema=padrao&pag=generosliterarios&mod=inicial
http://gloria.webxpace.com/?do=literatura&subaction=showfull&id=1143839584&archive=&start_from=&ucat=3&
http://www.wikipedia.org

Guilherme disse...

Guilherme Theodoro Silva
51A/81C

continuação

-Gênero narrativo:
Romance:
Título: Dom Quixote
Autor: Miguel de Cervantes
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dom_Quixote
Em: 24/02/2008

Novela:
Titulo: O Alienista
Autor: Machado de Assis.
http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Alienista
Em: 25/02/08

-Gênero dramático:
Tragédia:
Romeu e Julieta
Autor:
William Shakespeare
http://pt.wikipedia.org/wiki/Romeu_e_Julieta
Em: 24/02/2008

Unknown disse...
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Unknown disse...

Leonardo Borges Farçoni
Nº19
51A/81C

Lírico
ODE
ODE TRIUNFAL, de Álvaro de Campos
À dolorosa luz das grandes lâmpadas eléctricas da fábrica
Tenho febre e escrevo.
Escrevo rangendo os dentes, fera para a beleza disto,
Para a beleza disto totalmente desconhecida dos antigos.

Ó rodas , ó engrenagens, r-r-r-r-r-r eterno!
Forte espasmo retido dos maquinismos em fúria!
E fúria fora e dentro de mim,
Por todos os meus nervos dissecados fora,
Por todas as papilas fora de tudo com que eu sinto!
(...)

Origem: http://www.esec-emidio-navarro-alm.rcts.pt/dramas_pessoanos/poemaodetriunfal.htm

Hino
Hino nacional da espanha
Versão com letra do Eduardo Marquina (Reinado de Afonso XII)
Marcha Real

Gloria, gloria, corona de la Patria,
soberana luz
que es oro en tu Pendón.
Vida, vida, futuro de la Patria,
que en tus ojos es
abierto corazón.(...)

Origem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hino_nacional_de_Espanha

Elegia
Cântico do calvário, de Fagundes Varela

À memória de meu Filho
morto a 11 de dezembro de 1863

Eras na vida a pomba predileta
Que sobre um mar de angústias conduzia
O ramo da esperança. Eras a estrela
Que entre as névoas do inverno cintilava
Apontando o caminho ao pegureiro.

Origem: http://www.casadobruxo.com.br/poesia/f/fagundes01.htm

Idílio
O canto de Polifemo, de Teócrito. Idílio 11.16-29

Foi um longo dardo que Cípris cravou em seu fígado.
Mas o remédio ele o achou, sentando sobre altos
rochedos, e enquanto olhava o mar cantava assim:

"Por que repeles quem te ama, ó alva Galatéia,
mais alva de ser que a coalhada, mais macia que um cordeiro,
mais faceira que uma novilha, mais lustrosa que uva verde,
e te achegas assim quando o sono me domina
e te vais tão logo o doce sono me abandona,
fugindo como ovelha à vista de um lobo cinzento?
Eu me apaixonei por ti, menina, na primeira vez em que
vieste com minha mãe, que flores de jacinto colher
queria nas montanhas, e eu ia guiando o caminho.
Pôr fim a isso, após outras vezes ter-te visto, agora
não mais me é possível. Mas tu com nada te importas, por Zeus!"

Origem: http://greciantiga.org/lit/pt/lit08b.asp

Écloga
Écloga Basto, de Sá de Miranda

(...) — Seja, disse ele, em boa hora,
Que eu também entre este gado,
Fazemos contas cada hora,
Cada hora me acho enganado
D’esta esperança traidora.
E dir-te-ei que me acontece,
Quando neste vale estou,
Qualquer outro que aparece
Muito melhor me parece;
Não é assim quando lá vou. (...)

Origem: http://artigo.info/literatura/sobre-ecloga-basto-de-sa-de-miranda.html

Epitalâmio
Murilo Araujo, no livro "Carrilhões" (1917)

Salve! Este amor no arminho te reveste
Contra a dor - contra o mal! Salve! Coros, cantai!...
Salve! O amor vindo, vai-se e dor agreste!

Disseste - amigo - ao vê-la: "Eu sonho!" E a luz celeste...
a luz celeste que te surge e atrai...
ilumina-te a noite - a amargura - o perigo
com que a vida nos trai!
(...)

Origem: http://www.geocities.com/Athens/Agora/9443/carr55.htm

Sátira
Epigrama, de Gregório de Mattos e Guerra

I
Juízo anatômico dos achaques que padecia o corpo da República em todos os membros, e inteira definição do que em todos os tempos é a Bahia.

Que falta nesta cidade?... Verdade.
Que mais por sua desonra?... Honra.
Falta mais que se lhe ponha?... Vergonha.
(...)

Origem: http://www.releituras.com/gmattos_menu.asp

Dramático
Tragédia
ÉDIPO REI, de Sófocles

(...)
A ação passa-se em Tebas (cidade-estado fundada por Cadmo, herói lendário), diante do palácio do rei Édipo.
Junto a cada porta há um altar , a que se sobe por três degraus . O povo está ajoelhado em tomo dos altares , trazendo ramos de louros ou de oliveira . Entre os anciãos está um sacerdote de Júpiter .
Abre-se a porta central; Édipo aparece, contempla o povo , e fala em tom paternal .
ÉDIPO -- Ó meus filhos, gente nova desta velha cidade de Cadmo, por que vindes assim, junto a estes altares, tendo nas mãos os ramos dos suplicantes? Sente-se, por toda a cidade, o incenso dos sacrifícios;
(...)

Origem: http://virtualbooks.terra.com.br/freebook/traduzidos/edipo_rei.htm

Comédia
A Divina Comédia, de Dante Alighiere
Canto III
1. "Por mim se entra no reino das dores; por mim se chega ao padecer eterno, por mim se vai à condenada gente. Por amor à Justiça, criou-me o Poder que tudo pode, pois que sou obra da Suma Sabedoria e do Amor Supremo. Antes de mim, apenas foram criadas as coisas eternas e, como estas, eu eternamente existo. Deixai aqui todas as esperanças, ó vós que entrais."

Origem: http://www.ufrgs.br/proin/versao_1/divina/index02.html

Tragicomédia
A TEMPESTADE, de William Shakespeare

ATO I
Cena I
(A bordo de um navio no mar. Tempestade, com relâmpagos e trovões. Entram, por lados diferentes, Um comandante de navio e um contramestre)
COMANDANTE — Contramestre!
CONTRAMESTRE — Aqui, comandante! Tudo bem?
COMANDANTE — Bem. Falai com os marinheiros. Pegai firme, se não, iremos dar à costa. Mãos à obra! Mãos à obra!
(Entram marinheiros)
(...)

Origem: http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/tempestade.html

Farsa
A farsa de Inês Pereira, de Gil Vicente
Inês
Porém, não hei-de casar
Senão com homem avisado;
Ainda que pobre e pelado,
Seja discreto em falar:
Que assi o tenho assentado.
Lianor
Eu vos trago um bom marido
Rico, honrado conhecido:
Diz que em camisa vos quer.
Inês
Primeiro eu hei-de saber
Se é parvo, se sabido.
(...)

Origem: http://www.portrasdasletras.com.br/pdtl2/sub.php?op=resumos/docs/inespereira

Narrativo
Romance
Dom Quixote, de Cervantes

Num lugar de La Mancha, de cujo nome não quero lembrar-me,
vivia, não há muito, um fidalgo dos de lança em cabido,
adarga antiga, rocim fraco, e galgo corredor. Passadio, olha
seu tanto mais de vaca do que de carneiro, as mais das
ceias restos da carne picados com sua cebola e vinagre,
aos sábados outros sobejos ainda somenos, lentilhas às
sextas-feiras, algum pombito de crescença aos domingos,
consumiam três quartos do seu haver.

Origem: http://www.ufsj.edu.br/Pagina/resenhas/Arquivos/cervantes.pdf

Novela
O alienista, de Machado de Assis

CAPÍTULO I - DE COMO ITAGUAÍ GANHOU UMA CASA DE ORATES
As crônicas da vila de Itaguaí dizem que em tempos remotos vivera ali um certo médico, o Dr. Simão Bacamarte, filho da nobreza da terra e o maior dos médicos do Brasil, de Portugal e das Espanhas. Estudara em Coimbra e Pádua. Aos trinta e quatro anos regressou ao Brasil, não podendo el-rei alcançar dele que ficasse em Coimbra, regendo a universidade, ou em Lisboa, expedindo os negócios da monarquia.
—A ciência, disse ele a Sua Majestade, é o meu emprego único; Itaguaí é o meu universo.
(...)

Origem: http://www.bibvirt.futuro.usp.br/content/view/full/211

Conto
O gato de botas, de Perrault

Morreu um moleiro que tinha três filhos, e não deixou mais bens que seu moinho, um burrinho e um gato.
As repartições foram feitas com grande facilidade, e nem o escrivão, nem o procurador tinham encontrado tão pobre patrimônio, tiveram que entender nelas.
O mais velho dos três irmãos ficou com o moinho.
O do meio ficou dono do burrinho.
E o pequeno não teve outra herança além do gato.
(...)

Origem: http://www.85.165.104/banners/interstitial.html?http://members.fortunecity.com/gafanhota/perrault2.htm

Fábula
A lebre e a tartaruga, de Esopo

"A lebre estava se vangloriando de sua rapidez, perante os outros animais:
- Nunca perco de ninguém. Desafio a todos aqui a tomarem parte numa corrida comigo.
- Aceito o desafio! Disse a tartaruga calmamente.
- Isto parece brincadeira. Poderi dançar à sua volta, por todo o caminho, respondeu a lebre.
- Guarde sua presunção até ver quem ganha. recomendou a tartaruga.

A um sinal dado pelos outros animais, as duas partiram. A lebre saiu a toda velocidade. Mais adiante, para demonstrar seu desprezo pela rival, deitou-se e tirou uma soneca.

A tartaruga continuou avançando, com muita perseverança. Quando a lebre acordou, viu-a já pertinho do ponto final e não teve tempo de correr, para chegar primeiro.
(Com perseverança, tudo se alcança)

Origem: http://www.clubedobebe.com.br/HomePage/Fabulas/fabulasdeesopo1.htm

Épico
Os Lusíadas, de Camões
Herói: Vasco da Gama, povo ressaltado: Portugueses, feito heróico: Grandes Navegações -> contornar a África.

Canto I
1
As armas e os barões assinalados,
Que da ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca de antes navegados,
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;

Origem: http://www.oslusiadas.com/

Comentário
Os gêneros literários e seus subgêneros ajudam-nos a distinguir os tipos de textos que lemos, a entendê-los melhor. Autores muito importantes de várias épocas usaram vários desses gêneros e se consagraram neles, como Camões em “Os Lusíadas”, Perrault em “O Gato de botas” e Cervantes em “Dom Quixote”.

Unknown disse...

O trabalho de LPL e Redação sobre gêneros literários serviu para que nós coseguirmos distinguir as diferentes classificações de um texto.
Porém dentro deste trabalho, observei que existem gêneros mas complexos e outros mais raros!
Pude concluir que a Écloga e o Epitalâmio são gêneros muito difíceis de se fazer e portanto raros de se encontrar, assim como Tragicomédias e Farsas são gêneros muito complexos e que apesar de comuns, sao mais difíceis para se distinguir!
Mas no geral o trabalho foi proveitoso, apesar de ser também trabalhoso!

Larissa Lanza disse...

Larissa Balduini Lanza - 81C/51A

Gênero Dramático: Farsa: “O Velho e a Horta” – Gil Vicente (1512)- Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Velho_da_Horta
Resumo: Esta seguinte farsa é o seu argumento que um homem honrado e muito rico, já velho, tinha uma horta: e andando uma manhã por ela espairecendo, sendo o seu hortelão fora, veio uma moça de muito bom parecer buscar hortaliça, e o velho em tanta maneira se enamorou dela que, por via de uma alcoviteira, gastou toda a sua fazenda. O velho apaixonado fazia o que for preciso para conseguir sua dama amada. Depois disso tudo, a alcoviteira foi açoitada, e a moça casou honradamente.
Tragicomédia: “A Tempestade” – William Shakespeare - Fonte: Livro
Resumo: “Nessa história, ele mistura elementos próprios do universo medieval, como as bruxas, fantasmas, espíritos, símbolos mágicos, personagens-síntese da mentalidade renascentista, como Próspero, um humanista típico, estudioso empenhado em elaborar em novo código de valores e comportamentos, centrados no indivíduo e em sua capacidade realizadora; ou Gonsalo, um utopista, que almeja instituir uma comunidade ideal, onde os homens vivam felizes, com fartura, paz e mantendo relações ffraternais, sob um poder altamente centralizado, porém justo e racional.”
Comédia: “Sonho de uma noite de verão” – William Shakespeare - Fonte: Livro
Resumo: “Helena amava Demétrio, que amava Hérmia, que amava Lisandro. Se Hérmia não cumprisse o desejo do pai, de casar-se com Demétrio, seria condenada à morte. Decidiu fugir com Lisandro e encontraram-se nem bosque onde moravam seres fantásticos, que decidem arrumar toda essa confusão e acabam piorando, deixando a história muito divertida.”
Tragédia: “Hamlet” – William Shakespeare - Fonte: Livro
Resumo: Hamlet era um príncipe sonhador e impulsivo. Logo após a morte de seu pai, o rei da Dinamarca, a rainha Gertrudes se casou com Cláudio, irmão do falecido monarca. O princípe encontrou então o fantasma de seu pai, que lhe fez terríveis revelações.
Genero Lírico: Sátira - Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A1tira : “Os Rolling Stones são tão velhos, mas tão velhos que ja viraram múmias vivas!”
Epitalâmio- Fonte:Google : “Ephitalamium – II - Fernando Pessoa
Trecho: “E limpo, e como aquece numa ardência leve
Que na vista se inscreve!
Já a noiva acordou. Ah como tremer sente
O coração dormente!
Os seios dela arrepanham-se por dentro numa frieza de medo”

Hino - Fonte: http://www.hino-pacional.blogger.com.br/ : “Retiranças” – Fernando Alfaro

Trecho: “O teu olhar foi pra mim,
A criação de um ponto onde havia esperança.
Suas palavras foram pedras imaginárias,
Em meu caminho...”

Ode - Fonte: http://www.revista.agulha.nom.br/fp333.html : “Acima da verdade” – Ricardo Reis

Trecho: “Acima da verdade estão os deuses.
A nossa ciência é uma falhada cópia
Da certeza com que eles
Sabem que há o Universo”.

Elegia- Fonte: http://www.webletras.com.br/letra/musica/717502/caetano-veloso/elegia.htm : “Elegia” – Caetano Veloso
Trecho: “Deixa que minha mão errante adentre
Em cima, em baixo, entre
Minha América, minha terra à vista
Reino de paz se um homem só a conquista
Minha mina preciosa, meu império
Feliz de quem penetre o teu mistério”
Idílio - Fonte: http://www.ruadapoesia.com/content/view/274/43/ : “Idílio” – Antero de Quental
Trecho: “Quando nós vamos ambos, de mãos dadas,
Colher nos vales lírios e boninas,
E galgamos dum fôlego as colinas
Dos rocios da noite inda orvalhadas...”
Écloga - Fonte: http://nunojuice.blogspot.com/2005/09/cloga-branca.html : “Écloga Branca” – Nuno Júdice
Trecho: “Com a luz que se espalha nessa clareira
de eucaliptos com as folhas em sangue, respiro a água
do rio que corre por dentro dos olhos
da mulher amada.”
Gênero narrativo – Romance : Mar Morto (trecho do romance de Jorge Amado) – Fonte: http://www.lamma.ufrj.br/spo/poemas/mar_morto.htm
Trecho: "Lívia olha o mar morto de águas de chumbo.
Mar sem ondas, pesado, mar de óleo.
Onde estão os navios, os marinheiros e os náufragos?
Mar morto de soluços, quedê as mulheres que não vêm chorar os maridos perdidos?
Onde estão as crianças que morreram na noite do temporal?
Onde está a vela do saveiro que o mar engoliu?
E o corpo de Guma que boiava com longos cabelos morenos na água que era azul?
Na água plúmbea e pesada do mar morto de óleo corre como uma assombração a
luz de uma vela à procura de um afogado.
É o mar que morreu, é o mar que está morto, que virou óleo, ficou parado, sem uma onda.
Mar morto que não reflete as estrelas nas sua águas pesadas.
Se a Lua vier, se a Lua vier com sua luz amarela, correrá por cima do mar morto e procurará como aquela vela o corpo de Guma, o de longos cabelos morenos, o que marchou pela estrada do mar para o caminho das Terras do Sem
Fim, das costas da Arocá."
Novela: América (Globo) –
Fonte: http://www.webbusca.com.br/televisao/america/america_capitulos_11.asp
Resumo de um capítulo: “Ed garante a May que não esperava se apaixonar por Sol. May o expulsa de sua casa. Simone insiste e Tião concorda em sair com ela e Waldomiro para passear em Miami. Ed conta para Sol que terminou tudo com May, e Sol teme que ela queira prejudicá-la. May corta as roupas de Ed e bota em uma mala. Feitosa acusa Islene de traí-lo com Jatobá e volta para a casa de Diva. Islene fica furiosa com a acusação de Feitosa. Diva conta para Creusa que Feitosa descobriu o romance entre Islene e Jatobá, e o boato se espalha no bairro. Vera desconfia que Lurdinha esteja interessada em Glauco. Tião e Simone vão à boate onde Sol trabalha. Sol fica perturbada, mas disfarça. Alex pretende terminar o namoro com Mari para que Raíssa não descubra a ligação entre eles. Glauco diz a Laerte que está realmente interessado em Lurdinha.”
Conto: O grande êxito - Fonte: http://www.designeditora.com.br/trecho.php?id=4
Trecho: “– Perdeu sua arma?
A voz penetrou-me pelos ouvidos com a força de um golpe.
– Não lhe adiantaria muito ter uma arma, já que não consegue enxergar o alvo, não é mesmo?
Procurei identificar a direção de onde vinha aquela voz tranqüila, mas o nervosismo e o espírito agitado não me permitiam a concentração necessária para localiza-lo com exatidão.”
Fábula: Os Perfeitos Anões de Jardim – Fonte:http://recantodasletras.uol.com.br/infantil/795340
Trecho: “Sempre fora uma mulher esnobe e perfeccionista. Gostava de tudo em seu devido lugar e não deixava que se aproximassem de suas coisas, para que elas não estragassem com tanta facilidade. Foi vendo que seu jardim estava simples, que comprou vários anões de porcelana para enfeitá-lo.”
Crônica: Trecho de uma crônica do José Sabino – Fonte:http://vamoai.blogspot.com/2006/01/trecho-de-uma-cr-sabino.html
Trecho:” - 19h33, não é possível que ela vai atrasar de novo!
- É, realmente tenho que começar a pensar se ela é a mulher da minha vida. Costumava ser. Até essa coisa de atrasar todo vez. Como é que vou me casar com uma pessoa que nem cumprir horários consegue? Bom, se cumprir horários também fosse a única coisa que me irritasse nela estava bom. Aquele jeito de comer, batendo a faca no prato toda vez que vai cortar algo é foda.
- Putz, esse tênis não tem nada a ver com calça jeans.
- Para que se preocupar também? Ela não vai vir... Tá vendo, da outra vez acabei não falando nada, ela vai achar que é normal. Dessa vez não passa!”
Gênero épico – Epopéia : Os Lusíadas (Camões) – Fonte:http://fredbar.sites.uol.com.br/camovel.html
Trecho: "Qual vai dizendo: —" Ó filho, a quem eu tinha
Só para refrigério, e doce amparo
Desta cansada já velhice minha,
Que em choro acabará, penoso e amaro,
Por que me deixas, mísera e mesquinha?
Por que de mim te vás, ó filho caro,
A fazer o funéreo enterramento,
Onde sejas de peixes mantimento!"

augusto disse...

ode:
www.revista.agulha.nom.br/fp351.html

A abelha que, voando, freme sobre A colorida flor, e pousa, quase Sem diferença dela À vista que não olha,

hino:
http://letras.terra.com.br/hino/710024/

Caetité!
Teu nome é nobre,
Como é nobre tua gente!
Caetité,
Tu cantas tua liberdade
Pela imensidade
Deste céu de anil!

elegia:
www.culturapara.art.br/opoema/rainermariarilke/elegiaduino.htm

Quem se eu gritasse, me ouviria pois entre as ordens
Dos anjos? E dado mesmo que me tomasse
Um deles de repente em seu coração, eu sucumbiria
Ante sua existência mais forte. Pois o belo não é
Senão o início do terrível, que já a custo suportamos,
E o admiramos tanto porque ele tranqüilamente desdenha
Destruir-nos. Cada anjo é terrível.
E assim me contenho pois, e reprimo o apelo

écloga:
http://nunojudice.blogspot.com/2005/09/cloga-branca.html

Com a luz que se espalha nessa clareira
de eucaliptos com as folhas em sangue, respiro a água
do rio que corre por dentro dos olhos
da mulher amada. Subo até à sua nascente,
e o amor empurra a barca das palavras
que trocámos, vendo o vento do desejo
levá-las por entre sebes e vedações

epitalâmio:
http://www.geocities.com/Athens/Agora/9443/carr55.htm

Salve! Este amor no arminho te reveste
Contra a dor - contra o mal! Salve! Coros, cantai!...
Salve! O amor vindo, vai-se e dor agreste!

sátira:
http://www.satiramorim.hpg.ig.com.br/

Enrolaram, enrolaram mas acabaram liberando os alimentos transexuais! De acordo com pesquisas feitas por renomados quitandeiros da esquina, a gororoba geneticamente modificada em nada afeta o povo brasileiro. Se a crise já não deixava comer nada, agora é que o crioléu nem chega perto da cozinha!

tragédia:
http://www.filologia.org.br/ixcnlf/6/05.htm

O poeta é um fingidor,
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

comédia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lis%C3%ADstrata

comédia anti-guerra escrita por Aristófanes, grande dramaturgo grego. Essa peça foi uma crítica a guerra que a Grécia vivia na época. Narra a história das mulheres lideradas por Lisístrata, que fazem “greve de sexo” para que a guerra acabe.

tragicomédia:
http://liliana.com.br/wp/2007/01/30/tragicomedia/

Estava ela e sua irmã, ambas com mais de 85 anos, sozinhas no apartamento de vovó. Minha avó sempre foi muito independente e cuidava de vez em quando da irmã surda e cega. Quando ocorreu o derrame, minha avó não ficou paralizada. Ficou muda.

Então, passaram-se horas de um diálogo bizarro entre uma muda e uma cega e surda trancadas num apartamento, até que a cega percebeu que havia algo errado com a muda, o que aconteceu bem tarde da noite.

Escrevendo isso, vejo que não há nada de engraçado nessa tragédia. Mas minha mente ainda associa com o filme.

Será um mecanismo de defesa de minha parte para ir absorvendo aos poucos a tristeza da história? Provavelmente. Assim aos poucos vou me acostumando com a doença da minha avó querida.

Se eu tivesse me recriminado logo de cara por ter lembrado de um fato engraçado ao ouvir a história da cega e da muda, não me beneficiaria dos mecanismos maravilhosos de minha mente para o meu próprio bem.

E fico tranquila por ser simplesmente humana. (Embora me chamem de Borg, mas essa é outra história…)

farsa:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Farsa_de_In%C3%AAs_Pereira

Inês Pereira, moça simples e casadoira mas com grande ambição procura marido que seja astuto, sedutor, “que saiba tanger viola, e eu coma cebola.” A mãe de Inês, preocupada com a sua filha, sua educação e casamento, incita-a a casar com Pero Marques, pretendente arranjado pela alcoviteira Lianor Vaz, no entanto Inês Pereira não se apraz do filho do lavrador, por este ser ignorante e inculto.

Entretanto entram em peça dois “casamenteiros judeus” que também cuidavam de arranjar marido para Inês, e se bem procuraram melhor acharam e Inês casa com um escudeiro, de sua graça Brás da Mata.

Este casamento depressa se revela desastroso para Inês, que por tanto procurar um marido astuto acaba por casar com um que antes de sair em missão para África, dá ordens ao seu moço que fique a vigiar Inês e que a tranque em casa de cada vez que sair à rua. Brás da Mata, era um escudeiro falido que casou com Inês de forma a poder aproveitar-se do seu dote.

Três meses após a sua partida, Inês recebe a prazerosa noticia de que o seu marido foi morto por um mouro. Não tarda em querer casar de novo, e é nesse mesmo dia que Lianor Vaz lhe traz a noticia que Pero Marques, continua casadoiro, de resto como este tinha prometido a Inês aquando do primeiro encontro destes.

Inês casa com ele logo ali, e já no fim da história aparece um falso monge que se torna amante da protagonista.

O ditado “mais quero asno que me carregue que cavalo que me derrube”, não podia ser melhor representado do que na última cena da obra quando o marido a carrega em ombros até ao amante, e ainda canta com ela “assim são as coisas”.

Anônimo disse...

Gêneros Lirico


Ode: é uma poesia entusiástica de exaltação.

Titulo: Ode Triunfal
Autor: Álvaro de Campos

Hino: poesia destinada a glorificar a pátria ou dar louvores às divindades.
Ex:
Hino Nacional Brasileiro
“Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.”

Elegia: é a poesia lírica em tom trite, que fala de acontecimentos tristes ou da morte de alguém.

Titulo: Indo para o Leito
Autor: John Donne
http://cseabra.utopia.com.br/poesia/poesias/0034.html

Idílio: são poesias pastoris, bucólicas.

Titulo: Idílio
Autor: Antero de Quental
http://www.ruadapoesia.com/content/view/274/31/

Écloga: difere-se do idílio por apresentar diálogo.

Titulo: Écloga Branca
Autor: Nuno Júdice
http://nunojudice.blogspot.com/2005/09/cloga-branca.html

Epitalâmio: poesia feita em homenagem as núpcias de alguém.

Titulo: retirado do livro “Carrilhões”
Autor: Murilo Araújo
http://www.geocities.com/Athens/Agora/9443/carr55.htm


Sátira: poesia que se propõe corrigir os defeitos humanos, mostrando o ridículo de determinada situação.

Titulo: Sátira quase poética da poesia
Autor: Henrique Pedro
http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=25435

Anônimo disse...

Gêneros Dramático

Tragédia: é a representação de um fato trágico, apto a suscitar compaixão e terror.

Titulo: Romeu e Julieta
Autor: William Shakespeare
http://pt.wikipedia.org/wiki/Romeu_e_Julieta

Comedia: é a representação de um fato inspirado na vida e no sentimento comum, de riso fácil, em geral criticando os costumes.

Tragicomédia: é a mistura do trágico com o cômico.

Farsa: pequena peça teatral, de caráter ridículo e caricatural, criticando a sociedade e seus costumes.

Gêneros Narrativos

Romance: barracão de um fato imaginário, mas verossimal, que representa quaisquer aspectos da vida familiar e social do homem.

Titulo: Sonhos de uma noite de verão.

Novela: breve mas viva narração de um fato humano notável, mais verossímil que imaginário.

Exemplo: novelas da globo
www.globo.com

Conto: narração densa e breve de um episodio da vida.

Titulo: O Homem que tinha um peixe entre as pernas
Autor: Joyce Cavalccante
http://www.joycecavalccante.com/conto.html

Fábula: narrativa inverossímil, com fundo didático, tem como objetivo transmitir uma lição de moral.

Titulo: A cigarra e a formiga.

Keke disse...
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Anônimo disse...

1. Gênero lírico = seu nome vem de lira, instrumento musical que acompanhava os cantos dos gregos. Por muito tempo, até o final da Idade Média, as poesias eram feitas para serem cantadas. Nas obras líricas notamos o predomínio dos sentimentos, da emoção, o que as torna subjetivas. O eu-lírico é o próprio sentimento do poeta naquela poesia. Pertencem a este gênero os poemas em geral, destacando-se:
• Ode e hino: os dois nomes vêm da Grécia e significam canto. Ode é mais a poesia entusiástica, de exaltação. Hino é a poesia destinada a dar louvores às divindades.
• Elegia: é a poesia de ‘um canto lírico de tom triste’. Fala de acontecimentos tristes ou da morte de alguém. O “Cântico do Calvário”, de Fagundes Varela, é, sem dúvida, a mais famosa elegia da literatura brasileira, inspirada na morte prematura de seu filho.
• Idílio e écloga: são poesias pastoris, bucólicas. A écloga difere do idílio por apresentar diálogo.
• Epitalâmio: poesia feita em homenagem ás núpcias de alguém.
• Sátira: poesia que se propõe corrigir os defeitos humanos, mostrando o ridículo de determinada situação.
Quanto ao aspecto formal, as poesias podem apresentar forma fixa ou livre. Das poesias de forma fixa, a que resistiu ao tempo, aparecendo até nossos dias, foi o soneto.
• Soneto: composição poética de 14 versos distribuídos em dois quartetos e dois tercetos. Apresenta sempre uma métrica - mais usualmente, versos alexandrinos - e uma rima. Soneto significa ‘pequeno som’ e teria sido usado pela primeira vez por Jacopo de Lentini, da Escola Siciliana (século XIII). Tendo sido mais tarde difundido por Petrarca (século XIV).
2. Gênero dramático = drama. Compreende essas modalidades:
• Tragédia: é a representação de um fato trágico, compadecido, apto a suscitar compaixão e terror.
• Comédia: é a representação de um fato inspirado na vida e no sentimento comum, de riso fácil, em geral criticando os costumes.
• Tragicomédia: é a mistura do trágico com o cômico. Originalmente, significava a mistura do real com o imaginário.
• Mistérios ou milagres: representações de trechos bíblicos.
• Farsa: pequena peça teatral, de caráter ridículo e caricatural, criticando a sociedade e seus costumes; baseada no lema latino Ridendo castigat mores (Rindo, castigam-se os costumes).
3. Gênero narrativo = este é visto como uma variante do gênero épico, caracterizando-se por se apresentar em prosa.
• Romance: narração de um fato imaginário mas verossímil, que representa quaisquer aspectos da vida familiar e social do homem. Podemos dividi-lo em romance de cavalaria, romance de costumes, romance policial, romance psicológico, romance histórico, etc.
• Novela: breve mas viva narração de um fato humano notável, mais verossímil que imaginário. É como um pequeno quadro da vida, com um sínico conflito.
• Conto: apresenta-se como a novela, mas com uma narração mais densa e breve.
• Fábula: narrativa inverossímil, com fundo didático; tem como objetivo transmitir uma lição de moral.
Crônica: é o único gênero literário produzido essencialmente para ser veiculado na imprensa, seja nas páginas de uma revista, seja nas de um jornal. Quer dizer, ela é feita com uma finalidade utilitária e pré-determinada: agradar aos leitores dentro de um espaço sempre igual e com a mesma localização, criando-se assim, no transcurso dos dias ou das semanas, uma familiaridade entre o escritor e aqueles que o lêem
4. Gênero épico = a epopéia é uma poesia de fôlego; é a narração poética de um fato grandioso e maravilhoso que interessa a um povo. É uma poesia objetiva, impessoal, baseada sempre na história de um povo




Exemplos:
Gênero lírico:
ode e hino:
Ode à Alegria de Friedrich von Schiller, tradução do original, tal como se canta na Nona Sinfonia de Ludwig Van Beethoven.
"(Barítono)

Oh amigos, mudemos de tom!
Entoemos algo mais agradável
E cheio de alegria!"

http://pt.wikipedia.org/wiki/Hino_da_alegria

Elegia:
Cântico do calvário- de Fagundes Varela:

"À memória de meu Filho
morto a 11 de dezembro de 1863

Eras na vida a pomba predileta
Que sobre um mar de angústias conduzia
O ramo da esperança. Eras a estrela
Que entre as névoas do inverno cintilava
Apontando o caminho ao pegureiro."

http://www.casadobruxo.com.br/poesia/f/fagundes01.htm

idílio e écloga: (peguei um idílio)

O que Alécio vê- Carlos Drumond de Andrade:

"A voz lhe disse ( uma secreta voz):
- Vai, Alécio, ver.
Vê e reflete o visto, e todos captem
por seu olhar o sentimento das formas
que é o sentimento primeiro - e último - da vida."

http://www.casadobruxo.com.br/poesia/c/queal.htm

Epitalâmio:
Epitalâmio do céu e do inferno - Davys Rodrigues de Souza

"Sob o azul eterno, irônico e adestrado
Descansa à sombra da cruz,
Tristes, a ouvir truz por truz,
E a dor a ardernum seio.
Mas, ainda, espero do lampejo uma luz
Tocando a realidade."

http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=9850

Sátira:
Aos vícios - Gregório de Matos

"Eu sou aquele que os passados anos
Cantei na minha lira maldizente
Torpezas do Brasil, vícios e enganos.


E bem que os descantei bastantemente,
Canto segunda vez na mesma lira
O mesmo assunto em pletro diferente."

http://www.casadobruxo.com.br/poesia/g/gregorio16.htm

Gênero dramático:

Tragédia: Hamlet-William Shakespeare
Fonte: Livro
Resumo:Hamlet era um príncipe sonhador e impulsivo. Logo após a morte de seu pai, o rei da Dinamarca, a rainha Gertrudes se casou com Cláudio, irmão do falecido monarca. O princípe encontrou então o fantasma de seu pai, que lhe fez terríveis revelações.

Comédia: As rãs de Aristófanes

"Xantias: Devo dizer alguma coisa divertida?

Dionísio: Claro!

[…]

Dionísio: É isto aí: tudo o que você quiser. Proíbo só uma coisa.

Xantias: Qual?

Dionísio: Dizer, passando sua trouxa de um ombro a outro: “estou apertado!”.

Xantias: E se eu não aliviar meus ombros da trouxa que me esmaga, vou peidar.

Dionísio: Nada disso, por favor, a não ser que você queira que eu vomite."

http://igmaiki.wordpress.com/2006/12/06/mimeses-verossimilhanca-e-catarse/

Tragicomédia:
A volta dos que não foram
por Yuri V. Santos

" Werner estava a ponto de se graduar em Física e, por isto mesmo, angustiava-se ao extremo. Finalmente deveria se decidir se permaneceria ou não na vida acadêmica. Não conseguia, por mais que se esforçasse, antever o melhor caminho. Seu futuro era uma incógnita, um x numa equação incompreensível. No momento, o melhor a fazer seria sondar alguns amigos da pós-graduação. Talvez eles lhe dessem alguma luz."

http://www.angelfire.com/ri/melhor/avolta.html

Farsa:
A farsa de Inês pereira - Gil Vicente

"Esta vida é mais que morta.
Sam eu coruja ou corujo,
Ou sou algum caramujo
Que não sai senão à porta?
E quando me dão algum dia
Licença, como a bugia,
Que possa estar à janela,
É já mais que a Madanela"

http://www.cpv.com.br/cpv_vestibulandos/dicas/livros/litobr5301.pdf

Gênero narrativo:

Romance:
Dom Casmurro - Machado de Assis
"Parei na varanda; ia tonto, atordoado, as pernas bambas, o coração parecendo querer sair-me pela boca fora. Não me atrevia a descer à chácara, e passar ao quintal vizinho. Comecei a andar de um lado para outro, estacando para amparar-me, e andava outra vez e estacava. Vozes confusas repetiam o discurso do José Dias:

"Sempre juntos..."

"Em segredinhos..."

"Se eles pegam de namoro..."

http://www.bibvirt.futuro.usp.br/content/view/full/1429

Novela:

Decameron - Giovanni Boccaccio
"Daí, fingindo já ter ficado o suficiente em companhia da jovem , disse-lhe:
– Quero achar uma maneira de você sair daqui de dentro sem que a vejam; assim sendo, fique aqui mesmo , calmamente , até que eu regresse. "

http://rodavirtual.blogspot.com/2007/06/decameron.html

Conto:
A menina e a boneca - Maria Hilda e J. Alão:
"Olhos grudados na vitrine da loja, uma pequena menina olhava uma boneca luxuosa, vestida de cetim, cabelos louros e grandes olhos azuis. Dedinho na boca, a pequena remoia o desejo de pegar aquele lindo brinquedo e sair mostrando para suas amiguinhas. Elas morreriam de inveja. - Que boneca rica...! - diria uma. Outra, despeitada, repetiria: - Vou ganhar uma igualzinha... Estava tão embevecida que tomou um susto quando o homem da loja disse: - Cai fora malandrinha!"

http://www.contos.poesias.nom.br/ameninaeaboneca/ameninaeaboneca.htm

Fábula:
A Raposa e as Uvas
Autor: Esopo

"Uma Raposa, morta de fome, viu ao passar, penduradas nas grades de uma viçosa videira, alguns cachos de Uvas negras e maduras.

Ela então usou de todos os seus dotes e artifícios para pegá-las, mas como estavam fora do seu alcance, acabou se cansando em vão, e nada conseguiu.

Por fim deu meia volta e foi embora, e consolando a si mesma, meio desapontada disse:

Olhando com mais atenção, percebo agora que as Uvas estão todas estragadas, e não maduras como eu imaginei a princípio.

Moral da História:
Ao não reconhecer e aceitar as próprias limitações, o vaidoso abre assim o caminho para sua infelicidade"

http://sitededicas.uol.com.br/fabula30a.htm

Crônica:
A NOVA VERSÃO DE MIM -Sérgio Lisboa
"Eu ouvi uma frase que achei bem interessante, que dizia, mais ou menos, assim: “Nós não envelhecemos com os anos, isso acontece com sapatos e carros, vamos, a cada dia evoluindo, aprendendo e melhorando e, quando chegamos a certa idade, estamos no auge, no melhor momento. Hoje eu sou a mais nova versão de mim mesmo”."

http://recantodasletras.uol.com.br/cronicas/884232

Gênero épico:
Epopéia:
Os lusíadas - Luiz Vas de Camões
"As armas e os barões assinalados,
Que da ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca d'antes navegados,
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;"

http://www.casadobruxo.com.br/literatura/lusiadas.zip